quarta-feira, 15 de maio de 2019

Domingo,19/05/2019
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AMAR COMO JESUS NOS AMOU
V DOMINGO DA PÁSCOA DO ANO “C”


I Leitura: At 14,21b-27
Naqueles dias, Paulo e Barnabé 21b voltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia. 22 Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23 Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado. 24 Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25 Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26 Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado. 27 Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.


II Leitura: Ap 21,1-5a
Eu, João, 1 vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2 Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido. 3 Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. 4 Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”. Aquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas”. Depois, ele me disse: “Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”.


Evangelho: Jo 13,31-32.34-35
31Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33aFilhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
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O amor divino do Verbo Encarnado, morto e ressuscitado para nos reconciliar com o Pai, é a origem, a razão de ser, a missão permanente e a garantia suprema da Igreja. A Igreja do Senhor existe para amar e é enviada para amar. A alma de todas as atividades pastorais e evangelizadoras é o amor fraterno. O amor evangélico é a lição suprema ou o legado que o Coração Redentor de Jesus Cristo nos deixou. Tendo o amor no coração, tudo tem solução.


A Primeira Leitura tirada do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 14,21-26) nos conta que urgido pelo amor de Cristo, Paulo proclama o Mistério da Redenção Pascal, criando comunidades de fé e de amor entre os gentios, com sua palavra e, sobretudo, com sua vida. São João Crisóstomo comentou: "Cristo nos deixou na terra para que sejamos faróis que iluminem, doutores que ensinem, para que cumpramos nosso dever de fermento, para que nos comportemos como anjos, como anunciadores entre os homens, para que sejamos adultos entre os menores, homens espirituais entre os carnais, a fim de conquistá-los; que sejamos sementes e produzamos muitos frutos. Nem sequer seria necessário expor a doutrina se nossa vida fosse tão radiante, nem seria necessário recorrer às palavras se nossas obras dessem tal testemunho. E não haveria nenhum pagão se nos comportássemos como verdadeiros cristãos" (Homilia primeira sobre 1 Tim.).


O texto do Livro de Apocalipse de são João que lemos na Segunda Leitura (Ap 21,1-5ª) se dá a mão com o Livro de Gênesis. Se a primeira palavra de Deus no Gênesis era um “faça-se” que surtia seu efeito (Gn 1,3), também aqui a primeira palavra emitida por Aquele que está sentado no trono é: “Faço novas todas as coisas” (Ap 21,5), palavra que também se verifica: “Elas se realizaram” (Ap 21,6). O primeiro céu e a primeira terra desapareceram (Ap 21,1), deixando passo a uma nova criação, a uma nova sociedade. O autor de Apocalipse repete até quatro vezes a mesma expressão (Ap 21,1bis.2.5). O mar, símbolo do caos, das forças adversas (Gn1) já não existe. Deus, por meio de Cristo, destruiu o poder das forças adversas definitivamente (Ap 20,1-10). Nenhuma força adversa tem futuro. O mal não tem futuro, pois ele tem seu tempo de validade.


A morada de Deus e a morada do homem serão a mesma morada, o céu e a terra se reconciliarão no amor mútuo. Do céu descerá sobre a terra a Jerusalém celeste, que é o arquétipo da Jerusalém terrena e todo o contrário de Babilônia. A nova Jerusalém da qual fala a Segunda Leitura é a morada (Sekinah) do Senhor. A nova Jerusalém agora é o Novo Povo, e Deus em pessoa está presente em meio dele para protegê-lo. Consequentemente “Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes” (Ap 21,4), graças ao Cristo Ressuscitado que venceu a morte definitivamente. N´Ele devemos crer e nos entregar para ter uma vida com um final feliz. O Deus-Criador é também a meta última de todo ser criado. As fontes humanas de felicidade não saciam a sede; somente a consumação, todavia oculta, poderá satisfazer os anseios humanos mais profundos. Santo Agostinho de Hipona tinha razão ao escrever: “Fizeste-nos para Ti, Senhor, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti” (Confissões, I,1).


O cristão sempre está diante da utopia do “Novo Céu e Nova Terra”. Não podemos nos conformar com nenhuma injustiça, com nenhuma mentira, com nenhuma dor gratuita. Busquemos sempre a cidade ideal que é a cidade do ser: a sociedade guiada pelo amor fraterno. Trata-se da civilização do amor.


Jo 13, onde se encontra o texto do Evangelho que proclamamos neste Domingo, abre a segunda parte do evangelho de João (13-20) que fala da exaltação de Jesus, isto é, de sua glorificação na morte e ressurreição. Outros consideram esta segunda parte como o “Livro de Grande Sinal”, pois a ressurreição do Senhor é realmente o grande sinal. E outros ainda consideram como “Livro da Glória”. Jo 13 se encontra no contexto da despedida de Jesus de seus discípulos (Jo 13-17).


Aprofundemos dois temas que se encontram no texto do Evangelho de hoje: o da glorificação do Filho do Homem e o do novo mandamento do amor.


1. O Tema Da Glorificação Do Filho Do Homem (vv.31-32)


O discurso da despedida de Jesus começa com uma proclamação da glorificação do Filho do Homem: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo”. O termo “glória” aqui significa a manifestação da presença e do poder de Deus. A glória implica uma manifestação visível da majestade divina em atos de poder, na criação ou na história. Aceitar Deus na vida do homem com as exigências que ele implica é glorificar ou dar a glória a Deus. Em Jesus, esta glória se cumpre na sua morte e ressurreição que constituem uma ação de seu próprio poder (Jo 10,17-18). Lembre-se também de que o poder de Jesus é ao mesmo tempo o poder de Deus. O tema da glorificação se encontra no início (Jo 13,31-32) e no final (17,1.4-5.10.22.24) dos diálogos de despedida. No evangelho de João fala-se da morte de Jesus exclusivamente em termos de exaltação, glorificação, passagem ao Pai etc. Na teologia joanina, então, a glorificação de Jesus está intimamente ligada com a sua paixão e morte. A glorificação de Jesus é manifestada pela cruz como pela ressurreição, ao mesmo tempo.  Deus é glorificado quando o Filho faz a vontade do Pai.


Se seguirmos o modo de pensar do mundo, diremos que Jesus deveria ter descido milagrosamente da cruz, mostrando seu poder e glória, para matar os inimigos. Porque para o mundo, é “glorificado” quem conquista vitórias, quem derrota seus inimigos, quem alcança o poder, quem acumula riquezas, quem possui mansões e palácios, carros e muitos empregados. Tudo isto não é a glória de Deus. Jesus é glorificado, e por isso glorifica o Pai, não quando aniquila quem o odeia, mas quando muda o seu coração, quando faz sorrir quem chora, quando devolve a esperança para quem sabe que fez tudo errado na vida. Por isso, a hora da sua maior glória é a cruz, pois nela que ele manifestou todo o seu amor. Este deve ser o caminho de todos os seguidores dele.


Se os homens não procurarem apenas sua própria vida mortal ou a “glória mundana”, mas procurarem colocar na prática a vontade de Deus, a morte de Cristo será realmente para eles. Uma pessoa de alma nobre não sai à procura da glória mundana, mas do bem. Mas uma pessoa de alma mundana somente tem um conceito de moral completamente superficial, calculado exclusivamente pela aprovação e pelo aplauso. Ela é impelida a agir não pela consciência do bem, mas pelo desejo da “glória”. Ou na frase de Cícero: “Ele pretende ser a todo o custo o primeiro de todos” (Maxime vult princeps omnium esse).  Quem desejar ser a todo o custo o primeiro, dificilmente se preocupará com ser justo. Por isso, essa pessoa vive uma vida ansiosa, dominada por uma contínua tensão.


Estes dois versículos (31-32) são interessantes também por referir-se ao “Filho do Homem”, título que, dentro da segunda parte do Evangelho de João (Jo 13-20), aparece unicamente aqui, enquanto que na primeira parte (Livro dos Sinais) aparece doze vezes. O Filho do Homem em João é o Filho de Deus; ele desce do céu e de novo sobe para o céu (Jo 3,13;6,62 etc.). Ele está em íntima união com Deus, “habitando nele”. Ele é modelo pelo menos no sentido de que sua relação com o Pai é o arquétipo da verdadeira e última relação dos homens para com Deus. Ele é aquele que encarna em si o povo de Deus ou a humanidade no seu aspecto ideal. Os homens só podem atingir esta união íntima com Deus na medida em que estão incorporados em Jesus Cristo.


2. O Novo Mandamento: O De Amor (vv.33-35)


Na segunda parte do texto de hoje, Jesus chama os discípulos com o termo de afeto “filhinhos” (teknia em grego). Este termo aparece sete vezes na primeira carta de João (1Jo 2,1.12.28;3,7.18;4,4;5,21). Os mestres judeus, segundo os dados, podiam dirigir-se a seus discípulos com a expressão “filhos”. Em Mc 10,24, Jesus chama os discípulos “meus filhos” (tekna, em grego), enquanto que em Mt 18,3;19,4, Jesus adverte aos discípulos que devem ser como as crianças.


Para entender o sentido das s palavras de Jesus, devemos nos lembrar que essas palavras foram ditas na Última Ceia, uma Ceia de despedida. Pela experiência sabemos que os filhos de uma família consideram sagradas as palavras (testamento) que o pai lhes diz nos momentos antes da morte. Da mesma forma, sabendo que restam poucas horas de vida, Jesus quer que as palavras dirigidas aos discípulos sejam lembradas por eles.


Jesus não deixa uma herança material. A “herança” que ele deixa é aquilo que ele construiu durante toda a sua vida. Ele quer que os discípulos guardem como herança preciosa o seu exemplo, pois é a herança que conduz à felicidade, aqui e agora. Eis o seu testamento, a declaração de sua última vontade: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros...Como eu vos amei...”(veja Jo 15,9-17).


O amor que Jesus prescreve aos seus é um mandamento (v.34). Para João, este termo “mandamento” tem um sentido mais doutrinal que moral, mais institucional que legal, pois ele usa o termo “entolê” (mandamento) em vez de “nomos” (lei), reservado à Lei de Moisés.  Entolê” designa, às vezes, a missão de Jesus (Jo 10,18;12,49s;14,31). Por isso, este mandamento convida os discípulos a assumirem a missão de Cristo como um serviço de amor. E o amor permite que Cristo permaneça presente na comunidade cristã (Cf. Jo 14,23).


 “Amar” é um verbo transitivo: o verdadeiro amor não é um amor a si mesmo, para si mesmo e em si mesmo. Claro que o ponto de partida e a base do amor a Deus e ao próximo é o amor a si mesmo no sentido de saber respeitar-se e valorizar-se; porém, este amor próprio não deve jamais converter-se numa meta, pois poderá terminar no egoísmo, na egolatria e no egocentrismo. O amor egoísta é condicional; você ama na condição de que suas necessidades sejam satisfeitas. Se sente que está dando mais do que está recebendo, talvez você simplesmente pare de amar. O “amor” da pessoa mais dominante consome o outro. O amor cristão (altruísta, ágape), ao contrário, está sempre acima de suas próprias necessidades. Ele é transcendente. Quando o amor é transcendente, você está tentando alcançar um lugar superior: Deus de amor. “Quanto mais amas, mais alto tu sobes”, dizia Santo Agostinho.  


Por isso, o amor é especial quando se dirige a alguém e quando procede de alguém; quando vem de uma pessoa e se dirige a outra pessoa. É impossível amar o outro tal como ele é, e é impossível reconhecê-lo verdadeiramente na sua alteridade essencial, sem recusar-se a fazer de si um centro, um absoluto. Por isso, o amor é a base sobre a qual se constrói o mundo inteiro. O amor é a raiz de toda civilidade e de toda moralidade. Sem amor, seria impossível convivermos em paz uns com os outros, respeitar as necessidades uns dos outros e tratar a todos com a compaixão que nós mesmos gostaríamos de receber.


O AT já conhecia o mandamento do amor (Lv 19,18.35). Mas amor, neste texto, parece limitado aos consanguíneos e correligionários. Em que consiste, então, a novidade do mandamento de Jesus? Para expressar a novidade, os gregos usavam dois adjetivos: Neos e Kainos.  “Neos” indica a novidade no tempo, a novidade cronológica, aquilo que acontece hoje e não acontecia antes. “Kainos” é mais rico em significado porque indica novidade qualitativa (e não só no tempo), algo de novo e original em relação ao que habitual; indica uma superioridade em relação ao que precede. Por isso, João prefere o termo “kainos”. E somente João usa este termo exclusivamente para indicar o amor (cf. 1Jo 2,7-8;2Jo 5). Para João o amor é novidade escatológica. E ele está convencido de que o amor é verdadeira novidade de Cristo e é seu dom mais específico e original. O amor é cerne da originalidade cristã.


Por isso, “Novo” porque os discípulos têm que amar-se como Jesus tem os amado. A palavra grega “katôs” (como) não indica uma simples comparação (‘à maneira de”), mas uma profunda conformidade. Em outras palavras, não podemos verdadeiramente amar os outros a não ser que tenhamos experimentado o amor de Cristo por nós e aceitemos irradiá-lo para os outros. Quando o que conta é o modo de amar como Cristo nos amou, aquele amor calculista perde seu espaço. O amor de que os cristãos dão testemunho entre si e para os outros prolonga a missão de Jesus entre os homens que o mundo incrédulo poderá discernir a este sinal dos discípulos de Cristo. O elo entre o amor dos cristãos e Jesus Cristo é essencial. O homem só pode realizar seu destino amando Deus com um amor filial de companheiro e com um amor fraterno de filho de Deus. Por isso, o amor não é um fato casual, mas é um estilo de vida para cada cristão. E o amor é uma forma de nos comunicarmos com Deus profundamente. Por isso, o amor é um ato sagrado, a forma mais pura de alimentar a alma de outra pessoa, assim como a sua própria.


De que modo Jesus ama? Jo 13,1 explica: “Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”, ou seja, até as últimas conseqüências do gesto de amar, até afirmar, na cruz: “Tudo está consumado” (Jo 19,30). É amar o outro apesar de suas fraquezas. Jesus ama mais do que a própria vida, chega até ao final do amor, sem nada poupar. Ele renuncia a todo interesse e glória própria. Jesus nos mostra que não se ama uma pessoa porque ela o merece, mas porque precisa do nosso amor para ser feliz, pois só assim ela poderá conseguir que supere a própria condição de miséria. Por isso, somente ele pode ser a norma do amor. O amor que Cristo ordena encontra nele o modelo, a origem e a medida.


No seu mandamento, Jesus não pede nada para si mesmo nem para Deus. Não pede que nós demos a vida por ele. O que Jesus nos pede é que amemos as pessoas tendo como ponto de referência sua prática de amor: amou até as últimas conseqüências. Amando o próximo é que podemos chegar a amar a Deus. É no ser humano que Deus quer ser amado. Por isso, João, na sua primeira carta diz: “Quem não ama seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4,20). O mandamento novo consiste em ser como Jesus: a capacidade de amar até o fim ou ser semelhante a Jesus no seu amor sem limite. O mandamento tem ao mesmo tempo a dimensão cristológica (como eu...) e eclesiológica (uns aos outros...). Jesus Cristo Ressuscitado que venceu a morte nos chama ao amor mútuo, ao amor fraterno. Se Deus é Amor (1Jo 4,8), logo somente o amor nos aproxima do céu, isto é, de Deus. No amor fraterno vivido na convivência diária, o céu se torna presente aqui na terra. Amar os outros é, portanto, uma questão de qualidade de vida cristã.


 Nisto todos reconhecerão que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (v.35). Como seres humanos, os cristãos não são diferentes dos outros, não vivem fora do mundo, não são pessoas isoladas das outras.  A marca distintiva dos cristãos é o amor mútuo, a solidariedade fraterna, e não se trata de um amor egoísta e sectário. O amor será o sinal missionário se o cristão estiver atento a comunicá-lo, não de maneira paternalista, mas de maneira cristológica: amar como Cristo ama até as últimas consequências: paixão e a morte na cruz. Por isso, o amor recíproco do que se fala no texto tem como modelo a cruz. É, por isso, o amor universal e gratuito. Pelo amor e pela solidariedade fraterna os cristãos serão reconhecidos como verdadeiros cristãos. Por isso, os cristãos devem ser uma comunidade que se ama e que ama, uma comunidade capaz de mostrar o amor de Deus por todos. Se não praticarem o amor que Jesus ordena, não serão chamados mais de discípulos do Senhor. O amor mútuo é que mantém uma comunidade cristã existir. E deixará de existir, se não viver o amor ordenado por Jesus.
P. Vitus Gustama,svd

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