sábado, 31 de agosto de 2024

04/09/2024-Quartaf Da XXII Semana Comum

SER SALVO PARA SERVIR O PRÓXIMO E SER COLABORADOR DE DEUS

Quarta-Feira da XXII Semana Comum

Primeira Leitura: 1Cor 3,1-9

1 Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive de vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo. 2 Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, 3 visto que ainda sois carnais. As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais? 4 Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? 5 Pois, que é Apolo? que é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. 6 Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. 7 De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus. 8 Aquele que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. 9 Com efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus.

Evangelho: Lc 4,38-44

Naquele tempo, 38 Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39 Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40 Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41 De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42 Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43 Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44 E pregava nas sinagogas da Judéia.

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Somos Chamados a Edificar a Comunidade e Não Para Criar Grupinhos Rivais Dentro Dela

“As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais?... Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. ... Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus”.

Os cristãos de Corinto haviam saído do paganismo e do judaísmo. Haviam dado grande passo na caminhada da fé. Mas não tinham uma maturidade suficiente na fé. Eles viviam uma fé infantil que os levava para formar grupinhos rivais dentro da própria comunidade.  A “fé” que eles viviam era exclusivista, fechada e egoísta. Por serem infantis, os Coríntio vivem brigando por causa de líderes, por causa de futilidades.  A imaturidade na fé é que leva as pessoas a formarem grupinhos dentro da comunidade.  São grupinhos que são Paulo já censurou logo no início da Carta (cf. 1Cor 1,10ss). A imaturidade também leva os Coríntios a viverem como pessoas “carnais”. Para são Paulo pessoas carnais têm como características viver na rivalidade e na inimizade, no ódio e na discórdia, na libertinagem e nas brigas  e desunem (cf. Gl 5,19-21). Pessoas do Espírito de Deus vivem  na caridade, na paz, na afabilidade, na bondade, na fidelidade e assim por diante (cf. Gl 5,22-23).

Além disso, o que são Paulo escreveu no texto da Primeira leitura de hoje nos mostra que os Coríntios continuam fechados para a ação do Espírito Santo e não assimilaram a sabedoria de Deus, profunda e misteriosa. São Paulo os acusa de imaturos, incapazes decompreender a mensagem do Crucificado. Para são Paulo, a existência de divisão na comunidade de Corinto é um sinal claro da imaturidade, da falta da verdadeira sabedoria. Percebe-se no texto que formavam “bandos” dentro da comunidade: uns eram “fans” de Paulo e outro de Apolo. Para são Paulo estas divisões acontecem porque alguns seguem uns critérios humanos, “carnais”, e não se deixam guiar pelo Espírito de Deus.  Segundo são Paulo eles são crianças pequenas e por isso não podem alimentar-se mais que de leite, não de alimentos sólidos.

Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. ... Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus”. Para São Paulo os valores fundamentais numa comunidade cristã são a fé e a doutrina e não a pessoa do pregador/evangelizador. A base da comunidade não é o pregador/evangelizador e sim Deus. O trabalho de Paulo e de Paulo é apenas plantar e regar. Todos na comunidade são iguais, cada qual no seu lugar e trabalham de acordo com seu carismo ou dom fromando a obra de Deus. Mas Deus continua sendo agente principal.

Se os Coríntios tivessem o olhar do Espírito, veriam Paulo e Apolo como “agentes de Deus”, servidores, ministros e pregadores da comunidade que somente prepararam o campo para que Deus operasse na vida de cada membro de acordo com os dons recebidos para edificar a comunidade.

Para os gregos, o sábio fala em seu próprio nome (o eu) e quem tem força decisiva e persuasiva são suas qualidades. Mas o olhar dos cristãos deveria estar posto mais em Deus do que em Paulo e Apolo. Como repete o Salmo da meditação de hoje (Sl 32/33): “Feliz o povo cujo Deus é o Senhor...”.

Sabedoria  é como uma forma específico de lidar com a realidade, uma “escola que ensina a ver” ou a observar com atenção, a tomar a sério as experiências cotidianas a fim de decifrar seu sentido. Por isso, viver com sabedoria é inseparável das perguntas sobre o porquê das coisas ou dos acontecimentos. Mas a sabedoria é também um atributo próprio da divindade. Por isso, para o homem a verdadeira sabedoria nasceu da fé. Por isso, a sabedoria não se avalia pelos conhecimentos eruditos e sim pelas atitudes concretas do amor fraterno na vida comunitária. Um termômetro da maturidade para uma comunidade cristã é a existência ou não de cismas/divisões e zelos em seu seio. Por isso, a seguinte pergunta é válida a partir da experiência dos Coríntios: Fomentamos divisões em nossa comunidade, na nossa paróquia, na nossa Igreja, na vida religiosa ou na vida social?

O erro  dos Coríntios é repetido por tantos cristãos hoje em qualquer comunidade e por tantas comunidades em qualquer paróquia. É  o erro de permanecer criança na fé a vida inteira. Crescemos fisicamente, participamos de tantos estudos e nos tornamos adultos em tudo, menos na fé, no conhecimento e na vivência dos ensinamentos de Cristo a quem seguimos. Por isso, os pequenos e insignificantes problemas na comunidade são capazes de nos derrubar e de dividir a comunidade em grupinhos. E cada um é rei de seu pedaço. Às Vezes chegamos a perder a paz e o bom humor por pequenas coisas. E começamos a criar divisão ou desunião. Esta divisão já demonstra, sem querer querendo, nossa negação de nossa fé na existência da Santissima Trindade, a Comunidade-modelo para todos os cristãos, pois nela o amor circula livremente. Aparentemente gostamos mais de “comes e bebes” do que qualquer tipo de formação. Consequentemente, fazemos coisas não pelo seu sentido e sim pelo interesse escondido atrás de cada coisa que fazemos. Nisso atuamos segundo critérios humanos, carnais e não espirituais. 

Deus é o único Autor da salvação. A nós, seus colaboradores, é confiada Sua Palavra para que, como a melhor das sementes, a semeamos no coração de todas as pessoas. Nossa tarefa é semear. Quem faz crescer é o próprio Deus. Vamos semear o bem  e a bondade diariamente sem nos cansar, pois é o único investimento que nos leva até Deus que nos salva. Somos colaboradores do Evangelho. Cumpramos com amor a missão a nos confiada. Procuremos que o coração daquele a quem proclamamos a Boa Nova de salvação não vá atrás de nós e sim atrás de Cristo, até chegar junto com Ele à glória que Deus oferece à humanidade inteira.

Somos Salvos Para Servir e Salvar Os Outros

O que Jesus anunciou na sinagoga de Nazaré, no seu discurso programático (Lc 4,14-30), ele vai o cumprindo passo a passo. Aplicando para si a profecia de Isaias, Jesus diz que vem anunciar a salvação aos pobres e curar os cegos e dar a liberdade aos oprimidos.

Hoje lemos o programa de uma jornada de Jesus “ao sair da sinagoga”: curar a febre da sogra de Pedro, impor as mãos e curar os enfermos que as pessoas trouxeram para Jesus, libertar os possuídos pelo demônio e não se cansar de ir ao encontro do povo para anunciar o Reino de Deus. Mas, no meio de suas atividades missionárias, Jesus nunca deixa de buscar momentos de paz para rezar pessoalmente num lugar solitário.

Depois de sair da Sinagoga, em Nazaré, Jesus e alguns discípulos foram para a casa de Simão Pedro. Jesus saiu de um lugar oficial: Sinagoga (sinagoga é lugar de oração, de ensino e de catequese para os judeus) para um ambiente familiar: casa. Em casa todos tem seu espaço e cada um é chamado pelo nome e não pelo título (se é um doutor, deputado, presidente e assim por diante). Cada um é gente em casa. Em casa um se preocupa com o outro. Basta um membro sofrer, todos sofrerão. Basta um membro ter sucesso, todos experimentarão a felicidade. Ninguém fica feliz sozinho como também ninguém sofre sozinho, pois não somente vivemos, mas convivemos. Nossa vida é cercada por outras vidas. Oxalá possamos viver a espiritualidade familiar também fora de nossa família, como Jesus nos diz hoje: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado” (Lc 4,43). O cristão existe para os outros. Nisto consiste o sentido de sua vida de cristão.

Pedro encontra sua sogra com febre em sua casa e pede a Jesus para curá-la: “A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela”. No pensamento daquela época, a febre era causada pelo demônio. Mas Lucas dá uma detalhe que a “febre era alta” para sublinhar a gravidade da situação e consequentemente para mostrar o poder da palavra curadora de Jesus. Jesus realiza a cura inclinando-se sobre a sogra de Pedro, sem tocá-la como em Marcos (cf. Mc 1,30-31) e ameçando a febre como se expulsasse o dêmino de alguém. “Ameaçarincrepar”, “repreender” (epetímesen), o mesmo verbo empregado na cura do possuído (cf. Lc 4,35), implica que se trata de outra realidade que possuído pelo espírito do mal. Lucas sublinha que a cura se realiza somente com a palavra ameaçadora, sem nenhum gesto como Marcos relatou o mesmo epísódio (Mc 1,30-31). O resultado é que a febre deixou a sogra de Pedro e como prova, em seguida, a sogra de Pedro começou a servir a Jesus e seus discípulos. A sogra de Pedro é a primeira das mulheres que aparecem na obra de Lucas ao serviço de Jesus (cf. Lc 8,1-3; 23,49.55). Lucas, como bom historiador, com este relato prepara a vocação de Simão, que narrará um pouco mais adiante (cf. Lc 5,10-11).

Jesus oferece sua salvação a todos sem distinção de gênero: no relato anterior a um homem (Lc 4,31-37), agora a uma mulher, e tudo isso por meio de sua palavra curadora de acordo com seus discurso programático na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,14-21).

Jesus curou a febre da sogra de Pedro e logo em seguida, ela começou a servir Jesus e seus discípulos. A febre representa tudo que nos impede de servirmos aos outros. Cada um pode descobrir que tipo de “febre” que o impede de servir aos outros, “febre” que faz a vida perder seu sentido (ficar deitado todo tempo). O que é que me faz viver uma “vida deitada”, isto é, sem ação, sem ânimo, sem perspectivas. Eu preciso convidar Jesus para entrar na minha casa onde estou “deitado” para que ele se aproxime de mim, me toque e me ajude a me levantar. A palavra “levantar-se” no Novo Testamento, em outros contextos, também significa ressuscitar. Eu preciso me levantar de uma vida estéril (deitar) para uma vida fecunda (servir). Para isso, eu preciso segurar a mão de Jesus, mão que me potencia, mão que me levanta, mão que me cura e liberta, mão que me torna uma mão que ajuda os outros.

Um outro detalhe que chama nossa atenção no evangelho deste dia é que Jesus não deixava os demônios falarem, e os expulsou (Lc 4,41). Nesta marca comum nos antigos exorcismos se descobre que é preciso lutar contra o mal sem deter-se em discutir suas pretensões. 

Todos nós sabemos que o mal pode vestir-se de uma aparência boa, enganando os que procuram escutar suas “orações” ou “pedidos”. Jesus não ficou parado nisto. Jesus sabe que tudo que destrói o homem é perverso e Jesus se esforça para vencê-lo, devolvendo assim a dignidade para as pessoas sofridas.

Outro detalhe que chama bastante nossa atenção é que diante da obra de Jesus surge uma reação bastante egoísta entre as pessoas: querem monopolizar o aspecto mais extenso da atividade de Jesus e utilizá-lo como um simples curandeiro: “As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar”.

Podemos ter a tentação ou a tendência para este tipo de relacionamento com Jesus no sentido de que nós aceitamos Jesus simplesmente na medida em que ele nos ajuda a resolver nossos problemas para garantir tranqüilidade psicológica ou uma ordem na família, ou uma garantia na vida financeira. Santo Agostinho nos relembra que a razão de nossa existência neste mundo é a vida eterna. Temos que viver e conviver dentro desta dimensão. Conseqüentemente eu sou uma ocasião de salvação para o próximo e o próximo é uma ocasião de salvação para mim. Jesus nos salva na medida em que cada um se torna uma ocasião de salvação para o outro (cf. Mt 25,40.45; veja também Lc 22,31-32). Estando conscientes disso entenderemos que Jesus é muito maior do que um fazedor de milagres. Ele é a nossa Salvação (cf. Jo 6,68-69). Que Jesus Cristo é nosso Salvador é uma das afirmações mais sólidas e repetidas do Novo Testamento. É a primeira noticia do céu à terra através do anjo falando a uns pastores: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11). A salvação alcança o que foi criado, pessoas humanas em umas condições concretas. Anunciar a salvação é anunciar a vida em todas as suas dimensões, inclusive em algo tão relativo como a saúde (a palavra “salus” [salvar/salvação] exige previamente uma cura. Para um cego, depois da recuperação de vista, Jesus disse: “Tua fé te salvou” [Mc 10,52]). Cada cristão existe para ajudar, proteger e salvar o outro. Se um cristão é egoísta é porque ele deixa de ser cristão. Se um cristão é desonesto, injusto, incoerente, etc., não ele não pode ser chamado mais de cristão, como dizia Santo Agostinho: “O nome de cristão traz em si a conotação de justiça, bondade, integridade, paciência, castidade, prudência, amabilidade, inocência e piedade. Como podes explicar a apropriação de tal nome se tua conduta mostra tão poucas dessas muitas virtudes?” (De vit. christ. 6).

A resposta de Jesus, para a tentação de monopólio, é clara: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado” (Lc 4,43). Sua exigência se traduz em um dom que fica aberto para todos os que O esperam. Certamente o Evangelho é um presente que enriquece a existência, porém um presente que não se pode encerrar e sim um presente que nos abre sem cessar para os outros.

Podemos revisar alguns traços significativos do texto do evangelho lido neste dia. Em primeiro lugar, o texto diz que Jesus foi para casa de Pedro ao sair da sinagoga. Trata-se de um bom programa para qualquer cristão. “Ao sair da sinagoga...”. Ou seja, na nossa linguagem “ao sair de nossa missa ou de nossa oração”, nos espera uma jornada de trabalho, de pregação e evangelização, de serviço curativo para os demais traduzindo nossas orações em ações. É colocar a oração na vida e a vida na oração. Em segundo lugar, Jesus, em meio de uma jornada com um horário intensivo de trabalho e dedicação missionária, encontra momentos para rezar sozinho. Em terceiro lugar, Jesus não quer “se instalar” num lugar onde ele é bem acolhido: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. É preciso que nós evitemos dois perigos: o ativismo exagerado, descuidando da oração (espiritualidade) e a tentação de ficarmos no ambiente em que somos bem recebidos, descuidando da universalidade de nossa missão. É preciso que olhemos para Cristo para saber o que precisamos fazer: Jesus é evangelizador, libertador, orante. 

Para Refletir Mais...

Uma das atitudes fundamentais de Jesus, que Lucas nos descreveu no seu evangelho, é a sua grande misericórdia. A misericórdia leva Jesus a ser disponível para os demais. Por causa da misericórdia, para Jesus não há momento determinado para ajudar, para curar e para atender aos que O procuram e necessitam dele. Todo tempo de Jesus é para os necessitados, para os quais ele foi enviado (cf. Lc 4,18-19). E todos encontram nele alívio, consolo e força para continuar a seguir adiante na vida. Servir é amar. E amar é viver para sempre, pois “Deus é amor” (1Jo 4,8.16).

Que “motor” que nos move a trabalharmos como cristãos tanto na Igreja como na sociedade em geral? Como está nossa disponibilidade como cristãos? Existe algum momento dedicado para os outros no nosso dia-a-dia para ajudar, consolar, aconselhar ou simplesmente para escutar o outro?

P. Vitus Gustama,svd

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