DOMINGO DA PÁSCOA
Texto: Jo 20,1-10
1.Sobre o Texto
O Capítulo 20 de João tem quatro episódios que algum teólogo intitula: “Em busca dos sinais do Ressuscitado”. O primeiro episódio (vv.1-10) tem como personagens a Madalena e depois Pedro e João. O segundo episódio (vv.11-18) faz-nos contemplar Maria Madalena que gradualmente reconhece Jesus. Neste episódio Maria Madalena é apresentada como o personagem mais interessado na busca dos sinais e, através dos sinais, da própria presença do Senhor. O terceiro episódio (vv.19-23) é o episódio da manifestação de Jesus aos apóstolos: Jesus entre os seus. E por fim, Jesus e Tomé (vv.24-29). Tomé nos apresenta a tendência do homem a fechar-se ao mistério. Em outras palavras, ele representa aqueles que têm dificuldade de ver os sinais da presença do Senhor no mundo(os céticos).
O texto lido neste dia da Páscoa começa com estas palavras: “No primeiro dia da semana...quando estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo...”(v.1). “Primeiro dia”, “escuro” e “túmulo” são palavras importantes para entender o texto.
No contexto pascal, a expressão “primeiro dia” sugere que para o mundo começou um tempo novo nascido da morte e ressurreição de Jesus (2Cor 5,17). Jesus é a luz do novo dia que não termina jamais. Jesus é o Senhor que ilumina o mistério da vida. Cristo detém a chave do segredo da vida e deixa sua luz brilhar nas trevas. Nele o mistério da vida se torna luminoso. O que é a vida, seu significado, sua finalidade, como apreciá-la e torná-la autêntica, dar-lhe um sentido, é tudo isto que Jesus pode nos ensinar, pois ele veio para nos fazer viver plenamente(Jo 10,10). Por isso, com muita certeza, São Paulo diz: “ Se confessas, com tua boca que Jesus é o Senhor e crês em teu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, tu serás salvo”(Rm 10,9).
Maria Madalena foi ao túmulo quando ainda estava escuro (em grego skotia: a treva). Este termo aparece em Jo oito vezes. “As trevas” em Jo não significam mera ausência de luz. Este termo apresenta dois aspectos: Primeiro, as trevas são consideradas como entidade ativa e perversa que pretende extinguir a luz da vida(Jo 1,5) e assim impedir a visão do projeto de Deus sobre o homem. Portanto, define-se como ideologia contrária ao desígnio criador. As trevas produzem no homem a cegueira (ocultamento do desígnio de Deus), impedindo-lhe de se realizar. Segundo, as trevas são consideradas como âmbito de obscuridade ou cegueira criado por sua ação, onde o homem se encontra privado da experiência da vida e não conhece o desígnio de Deus sobre ele. As trevas sugerem que os personagens ainda não têm a luz plena.
Maria vai ao túmulo, possuída pela falsa concepção da morte, e não se dá conta de que o dia começou. Maria crê que a morte triunfou. Antes de saber que Jesus está vivo, Maria deve passar pela prova do túmulo vazio. “O túmulo” é mencionado nove vezes nesta perícope, mostrando que a idéia de Jesus morto domina na comunidade. Assim também aquele que é chamado a descobrir glorioso deve passar pelas noites purificadoras do desejo, deve passar pelo vazio existencial para ter acesso a este conhecimento novo do glorioso que é concedido na fé.
“Quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo”. A comunidade representada por Maria Madalena não espera a ressurreição. A palavra “túmulo” aparece sete vezes no texto do Evangelho deste Domingo da Páscoa para sublinhar a idéia da morte que a comunidade tinha, representada por Maria Madalena. Além disso, Maria Madalena que foi ao túmulo quando estava escuro é o reflexo da situação de desamparo em que a comunidade se sentia pela morte de Jesus. Há a atitude de busca, mas busca o Senhor morto. Por isso, como conseqüência deste tipo de busca é a experiência de perplexidade e de decepção que pode terminar no desespero.
Muitos procuram a felicidade no lugar errado, porque excluem Deus desta busca. Tudo o que amamos por causa de nós mesmos, fora de Deus, só cega nosso intelecto e paralisa nosso julgamento sobre os valores morais. Em vez de obter a felicidade procurada, encontramos “túmulo” que está aberto para nos engolir, para nos tornar prisioneiros da escuridão da vida sem Deus. A escuridão dura até que alguém acredite em Jesus ressuscitado, porque Jesus é a Luz do mundo (Jo 8,12). Muitas vezes procuramos uma “felicidade” fácil e é fácil também ela ir embora, e ficamos, depois, perplexos, vazios e desorientados como aconteceu com Maria Madalena. Somos convidados, por isso, a ser livres de todo tipo de prisão, de “túmulos”, tirando as pedras de impedimento para a nossa libertação. Junto com Jesus ressuscitado, seremos capazes também de remover as pedras de nossa vida para sermos livres em Cristo Jesus. Só é livre completamente quem rejeita o mal de tal maneira que seja impossível desejá-lo.
A reação de Maria é de alarme quando viu que a pedra foi “retirada” e o corpo de Jesus não estava lá. Ao encontrar a porta do túmulo aberta, ela não compreende o que está acontecendo. A comunidade se sente perdida sem Jesus. Há atitude de busca mas buscam um Senhor no lugar errado. Jesus representava a força da comunidade; crendo que passou a ser debilidade e impotência, a comunidade se vê por sua vez sem forças. Sem mesmo entrar no túmulo Maria corre avisar os discípulos: Pedro e o discípulo amado. Apesar de não compreender o que está acontecendo, Maria Madalena se torna a portadora da notícia e da surpresa. Quando falta a presença de sinais visíveis do Senhor, é preciso agitar-se, mexer-se, correr, buscar comunicação com outros, com a certeza de que Deus está presente e nos fala. Maria Madalena e outros dois discípulos nos ensinam a não ficarmos parados, quando encontrarmos barreiras na nossa caminhada rumo ao encontro com o Senhor ressuscitado. Temos que ir atrás das respostas. Temos que nos agitar.
Os dois discípulos (Pedro e o discípulo amado) têm a mesma reação diante da notícia que lhes dá Maria: dirigem-se ao túmulo. Os dois apareceram juntos duas vezes anteriormente em situações contrastantes(Jo 13,23-24;18,15-16) e aparecerão duas vezes mais(Jo 21,7.20-22). Os dois correm juntos, mostrando sua adesão a Jesus e o seu interesse pelo ocorrido. Durante a corrida, porém, o discípulo amado correu mais rápido e chegou primeiro do que Pedro no túmulo. Corre mais depressa o que tem a experiência do amor de Jesus. Apesar de chegar primeiro, o discípulo amado não entrou no túmulo mas esperou a chegada de Pedro. No texto de Jo, a precedência de Pedro é mantida (cf. Jo 21). Até na lista que Paulo fez daqueles para quem Jesus ressuscitado apareceu, o nome de Cefas (Pedro) vem antes de todos os outros(cf.1Cor 15,5). Podemos encontrar vários textos no quarto evangelho em que Pedro é recordado explicitamente (Jo1,40-42;6,67-69;13,6-11;13,36-38;18,10-11;18,17-18.27;21,7.11.15-23). Mas o que interessa para o evangelista é a diferente reação de ambos ao verem o túmulo vazio e os panos postos em ordem. Pedro é o primeiro a entrar no túmulo (v.6) e a observar os panos(vv.6-7). Ele viu os panos e ficou calado. Jo não diz nada da reação de Pedro. Pedro representa o racionalismo, a lentidão e a demora em perceber e distinguir as coisas.
O discípulo amado também entrou. “Ele viu e acreditou” (v.8). “Ele viu e acreditou” se refere unicamente ao discípulo amado. Em Jo 21,4.7, temos um paralelo muito próximo em que o mesmo discípulo amado, ao reconhecer a presença do ressuscitado, avisa a Pedro: “É o Senhor”. O amor a Jesus faz o discípulo amado capaz de captar a presença de Jesus ressuscitado. À luz de seu laço profundo com Jesus, o discípulo amado reconhece o mistério da presença por meio da ausência. Sua fé em Jesus e seu amor por Jesus servem para interpretar o significado do túmulo vazio. Mesmo antes do contato com o Ressuscitado, ele foi capaz de superar o abismo: na ausência do corpo, o que ele viu dos panos funerários teve para ele valor de sinal. Além disso, o amor que penetrava o discípulo amado deixou entrar nele a luz, e esta luz o ilumina para ver e penetrar até a essência das coisas e acontecimentos. Para ele, o túmulo não está nem vazio, nem cheio. Ele se transformou em linguagem. Atento, ele capta no vazio do túmulo que Cristo vencera o que pertencia ao tempo; em outras palavras, Jesus venceu a morte, ele ressuscitou. Isto quer dizer que quem ama a Deus de todo o seu ser(cf. Mc 12,30), tem capacidade e sensibilidade de captar os sinais de Deus em qualquer tempo e circunstância.
O poder da ressurreição certamente reside no amor. O poder da ressurreição está no amor que flui de nós e através de nós. Por isso, o amor é a única razão de viver. Não há outro motivo para permanecer-se na terra a não ser o amor. Amar significa chamar alguém à Vida.
O texto diz que Maria Madalena não consegue ver o significado daquilo que está acontecendo, por isso corre e vai avisar Pedro e o discípulo amado. Pedro e o discípulo amado também correm. Mas o discípulo amado corre mais rápido e chega primeiro. Pedro entra no túmulo e Jo não relata a reação de Pedro. O discípulo amado entra e conclui imediatamente que não roubaram o Senhor: “E viu e acreditou”(Jo 20,8).
Na Igreja que vai em busca dos sinais da presença do Senhor há diversos temperamentos, diversas mentalidades: há o afeto de Maria, a intuição de João e a lentidão de Pedro. Mas Deus tem tempo para todos. Portanto, existem na Igreja diversos dons espirituais dos quais se originam diversas disposições: alguns mais velozes, outros mais lentos; mas todos se ajudam mutuamente, respeitando-se reciprocamente, para juntos procurarem os sinais da presença de Deus e comunicá-los entre si, apesar da diversidade de reações diante do mistério. É uma colaboração na diversidade: cada qual comunica ao outro o pouco que viu e encontrou, e juntos reconstroem a orientação da existência cristã, ali onde os sinais da presença do Senhor, diante das dificuldades ou das situações perturbadoras, parecem ter desaparecido. Se na Igreja primitiva Madalena não tivesse agido dessa forma, comunicando o que sabia, e se as pessoas não se tivessem ajudado umas às outras, o túmulo teria ficado ali e ninguém teria ido até lá; teria sido inútil a ressurreição de Jesus. Somente a busca comum e a ajuda uns dos outros levam finalmente a encontrar-se juntos, reunidos no conhecimento dos sinais do Senhor. Como é importante partilhar na convivência: as alegrias e as tristezas e juntos onstroem uma convivência fraterna onde um apóia outro.
2. Outras mensagens do texto(Jo 20,1-9)
a). Com o fato da ressurreição de Cristo entrou uma novidade total na história humana pois nunca aconteceu isso antes nem depois dele, em nosso mundo fechado pelo círculo da morte. Jesus rompeu esse círculo e deu esperança a todos nós. Ao vencer a morte, Jesus revoluciona todos os anseios e sonhos do mundo. Por isso, a Páscoa é a festa de alegria porque a nossa vida está assegurada; esta vida que aqui vivemos não nos será tirada com a morte; a morte será apenas um fenômeno biológico, mas que não poderá atingir nem destruir o nosso verdadeiro ser. A partir da ressurreição do Senhor, não vivemos mais para morrer mas morremos para viver; a vida não pertence mais à morte mas sim a morte pertence à vida. A morte não é total: atinge apenas o corpo do homem. O mundo precisa saber que não somos condenados a um fim sem sentido. Não há Boa Notícia mais radicalmente importante do que a certeza da vitória da vida. Por isso, Jesus nos diz: “Tenha coragem! Eu venci o mundo”(Jo16,33). Temos a garantia de que Deus não vai deixar que se perca nada do que é bom: nossos esforços, nossos sacrifícios, nossas lutas pelo que é certo e justo, nossas boas ações, nossos afetos, as pessoas que amamos, tudo isso fica guardando e seguro nas mãos de Deus da ressurreição. Se a morte não tem a última palavra, toda a nossa vida pode estar, sem medo, a serviço daquilo que traz mais vida para todos. Seja qual for o resultado, nada estará perdido. Por isso, compreendemos por que São Paulo escarnece da morte e triunfante lhe pergunta: “Ó morte, onde está a tua vitória ? Ó morte, onde está o espantalho com que amedrontavas os homens ?”(1Cor 15,55). O homem que crê em Jesus Cristo é destinado à ressurreição para participar, com a totalidade de sua realidade complexa, na vida eterna de Deus.
b). “Jesus ressuscitou” significa também que Cristo vive. Esta é a grande verdade da nossa fé. Cristo vive quer dizer que ele não é uma figura que passou, que existiu num tempo, deixando-nos uma lembrança. Cristo vive quer dizer: ele está conosco. Ele não nos abandona. Isto significa que o cristão, cada um de nós, nunca é um homem solitário mas solidário porque ele vive com Deus e Deus com ele. Por isso, o centro da fé cristã não consiste na celebração da memória de um herói morto, mas da presença de um Vivo e Vivente no qual se decifrou para todos nós o sentido último da vida.
c). Se Cristo está vivo, então todas as coisas da vida devem refletir isto; todas as coisas devem se voltar para Jesus Cristo. Quando Jesus Cristo é o centro, as pessoas tornam-se melhores; as pessoas tornam-se mais humanas, buscam o crescimento e têm vontade de conseguir todas as coisas no crescimento e na maturidade de Cristo.
d). A Páscoa é, biblicamente, a passagem da opressão do Egito para a Terra da Promessa. Ela é uma passagem do pecado, da opressão, e da morte para a graça, a liberdade, e a vida. Não há afirmação da vida sem passagem pela morte, sem confronto com a morte. Por isso, como é triste morrer sem ter sabido viver, também como é triste viver sem aprender a morrer. Se Jesus deixou o túmulo para entrar na vida, somos, seus seguidores, convidados também a sair de nossos túmulos, de nossas prisões de egoísmo, de soberba, de falta de caridade, de arrogância, de desespero para experimentar e viver a liberdade e libertação. E este chamado é urgente. Não podemos adiá-lo para amanhã. Acreditar no Deus vivo e vivificante implica abandonar a idolatria. A idolatria consiste em depositar confiança em algo ou alguém que não seja Deus, como no dinheiro e no poder etc. Submeter a própria vida a algo ou a alguém que não seja Deus significa opor-se ao Deus vivo e vivificante. Cai-se na idolatria quem põe o ouro e a prata acima de quem os criou. Não confiar no Deus vivo e vivificante, mas num produto de nossas mãos que nos dá força e poder diante dos outros é fonte de alienação e de morte(cf. Ez 7,19-20). O deus da idolatria não quer que sejamos aguais a ele. Ele quer que sejamos submissos a ele. O Deus da Vida quer que tenhamos a vida que ele tem e é(cf. Jo 10,10), pois fomos criados à sua imagem(cf. Gn 1,26).
e). Páscoa é a ressurreição. Cristo rompe as cordas que conservavam seu corpo debaixo da terra. Foi a maior vitória de todos os tempos. Jamais alguém pode vencer o poder da morte. Só Cristo Jesus. A vitória de Cristo ressuscitado nos faz crescer na fé. Não tenhamos mais medo de nada. Tudo está sob o calcanhar de Cristo. Com Cristo, nada nos derrotará. Cristo ressuscitado vai tomar conta de nós. Todos os que seguem a Jesus não vão se perder por que ele é uma luz que orienta. É a luz inapagável.
Páscoa é a saída rápida. É êxodo, partida. Para onde ? É sair para encontrar os outros. Se permanecermos fechados, trancados dentro de nós mesmos, vamos morrer. Páscoa é reencontro com a vida. Somente sabe viver, encontrando a vida, aquele que ama. Jesus morreu e ressuscitou porque nos ama verdadeiramente.
Amar é sair de si para encontrar o outro. É dialogar. É estender a mão. É abraçar para fazer as pazes. É doar a vida, o coração e a felicidade aos outros. Páscoa é alegria. Somente encontra a alegria aquele que sabe amar os outros. Nossos lares são como túmulos cerrados a cimento, quando não se amam; quando não há respeito, ajuda mútua e fé. Túmulos cerrados são as igrejas quando não se vive o que se reza e se canta.
Celebrar a Páscoa é afirmar: “Não sou mais aquele homem do túmulo, intransigente, morto, insuportável, nervoso. Agora uma nova luz entrou em mim e renasci, por isso. Quero remover aquela pedra que me está impedindo de ser comunicativo, caridoso; a pedra que me impede de pedir e de dar o perdão”.
Não existe ressurreição antes da morte de si mesmo. Para sairmos de nós mesmos devemos fazer como os peregrinos: abandonar tudo. Temos que abandonar tantas atitudes erradas em nós; tantos vícios; tanto gênio em nós; tanta raiva contra os outros.
A Páscoa é tempo de sair do túmulo, da escuridão, da falta de fé e confiança nas Palavras de Cristo. É sair das trevas da consciência adormecida, do coração sonolento, cheio de ódio, de raiva, de mágoa, de ganância e do egoísmo. Saímos do túmulo de nosso coração trancado. Saímos do túmulo para ver a luz que brilha nos rostos daqueles que vencem a si mesmos e procuram seguir os caminhos de Cristo.
Ressurreição, saída do túmulo, rompimento de todas as amarras, deve ser realizada em nós, em nossos lares cheios de incompreensão, de falta de Deus.
f). A Páscoa significa passagem. Em nossa vida, de certa forma, existem duas passagens. A primeira passamos do “nada” onde estávamos nove meses antes de vir ao mundo à situação do bebê em seu bercinho. Mas essa passagem é apenas condição de uma segunda. A segunda passagem é a de uma existência humana è existência propriamente humano-divina. A primeira não pede a autorização nossa para nos pôr no mundo. A segunda não se faz sem nós. Ela se realiza ao longo de toda a nossa vida. Todos os dias de nossa presença terrena temos que fazer freqüentemente passagens. Ninguém se transformou sem passar pelo sacrifício de certo tipo de felicidade egoísta. É preciso renunciar ao egoísmo para conhecer a verdadeira felicidade, a própria felicidade de Deus à qual somos chamados por toda a eternidade. Sem ser transformado ou transfigurado, não se vem a ser homem livre pela própria liberdade de Deus. Celebrar a Páscoa é celebrar a libertação. Mas em que sentido estamos livres? De que estamos livres?
P.Vitus Gustama,svd
Um comentário:
Muito bom,o senhor,padre,nos faz rfletir bem sobre noso papel de cristãos aqui na terra.
Que Deus lhe abençoe todos os dias e que permita às suas palavras serem esclarecidas por tão grande sacerdote.
Obrigada.
Julia-santa Rosa-barra Mansa
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