sábado, 10 de março de 2018

13/03/2018
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JESUS, ÁGUA VIVA, SATISFAZ MEUS ANSEIOS MAIS PROFUNDOS DA MINHA VIDA
Terça-Feira da IV Semana da Quaresma


I Leitura: Ez 47,1-9.12
Naqueles dias, 1 o anjo fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, ao sul do altar. 2 Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até a porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. 3 Quando o homem saiu na direção leste, tendo uma corda de medir na mão, mediu quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos tornozelos. 4 Mediu outros quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos joelhos. 5 Mediu mais quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me à cintura. Mediu mais quinhentos metros, e era um rio que eu não podia atravessar. Porque as águas haviam crescido tanto, que se tornaram um rio impossível de atravessar, a não ser a nado. 6Ele me disse: “Viste, filho do homem?” Depois fez-me caminhar de volta pela margem do rio. 7Voltando, eu vi junto à margem muitas árvores, de um e de outro lado do rio. 8Então ele me disse: “Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis. 9Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. 12Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio”.


Evangelho: Jo 5,1-16

1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados — cegos, coxos e paralíticos.4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos. 6Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar. Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar. 14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.
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A palavra que une as leituras de hoje é água no seu sentido simbólico. Na primeira leitura, o profeta Ezequiel usa a imagem da torrente. As torrentes são, no Antigo Testamento, símbolo da vida que Deus dá, especialmente nos tempos messiânicos. Ezequiel usa a imagem do fluxo de água milagrosa que flui do lado direito do templo (o lugar da presença de Deus e o centro de culto que lhe agrada) e tudo inunda com sua saúde e fertilidade. Em São João (7,35-37), esta água é o Espírito que flui do Cristo glorificado.


No Evangelho de hoje, Jesus cura um paralítico, perto da piscina (água). É o tema da água viva, a água que vive e dá vida.


Em Deus Encontro a Fonte Para Fecundar Minha Vida


O anjo fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, ao sul do altar”. É a visão do profeta Ezequiel. Ezequiel usa a imagem da água para falar dos efeitos vivificantes que produz a presença da glória do Senhor no Templo.


A palavra “água” aparece em torno de 582 vezes no AT e cerca de 80 vezes no NT. Mas em torno do termo “água” aparece toda uma constelação de términos que expressam mais diretamente à experiência humana de água. Assim na Bíblia se encontra:
  1. Terminologia meteorológica: chuva, orvalho, geada, neve, granizo, furacão etc. 
  2. Terminologia geográfica: oceano, abismo, mar, fonte, rio, torrente.
  3. Terminologia de provisionamento: poço, canal, cisterna.
  4. Terminologia do uso da água: beber, saciar a sede, submergir/batizar, lavar, purificar, derramar.
     
    A água assume em todas as áreas geográfico-culturais um valor simbólico-evocativo. Para o AT o tema sobre água afeta uns 1500 versículos e mais de 430 versículos no NT. É uma massa enorme de textos que testemunham a quase contínua presença desse elemento na Bíblia, em suas diversas expressões e valorizações.
     
    A Bíblia se abre (Gn 1,1ss) e se fecha (Ap 21-22) sobre um fundo de “visões”, em que a água é um elemento dominante. As duas tradições do Pentateuco (P: Gn 1,1ss; J: Gn 2,4bss) que se remontam às origens põem em cena a água como elemento decisivo da protologia (princípio). O mesmo faz o Apocalipse (AP 21-22) com a escatologia (fim). Parece como se a protologia e a escatologia não pudessem pensar-se sem associar de algum modo o homem bíblico a este elemento que envolve a vida do ser humano: a água. Numa terra seca a busca de água e seu provisionamento era/é um problema constante e uma questão de vida e de morte.
     
    Para o homem bíblico a água é benéfica, condição do bem-estar e de felicidade, indispensável para a vida do homem e seus ritos religiosos. Mas o homem bíblico tem consciência de que a água também pode se converter em água de morte, de devastação: dilúvio, mar, inundações, tempestades e assim por diante.
     
    Na Primeira Leitura, o profeta Ezequiel utiliza a imagem de torrente (água). No AT as torrentes são símbolo da vida que Deus dá, especialmente nos tempos messiânicos. Ezequiel utiliza a imagem da torrente de água milagrosa que mana do lado direito do templo (o lugar da presença de Deus e o centro do culto que Lhe é agradável) e inunda tudo com sua saúde e fecundidade. No evangelho de João (Jo 7,35-37) esta água é o Espírito que mana de Cristo glorificado. E no texto do Evangelho de hoje, Jesus cura um paralitico perto da piscina. É o tema da água viva, água que vive e dá a vida.
     
     “Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis. Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio”. Assim descreveu o profeta Ezequiel sobre a água.
     
    São imagens simbólicas. Deus anuncia aqui uns tempos maravilhosos: do Templo sai uma fonte cujo curso cresce, cresce até chegar a ser uma torrente saudável. Isto quer nos dizer que Deus não retém Seus bens para Si, mas deixa os homens participarem das Suas bênçãos. Até o próprio Filho Ele enviou para o mundo a fim de salvar a humanidade (Jo 3,16). As abundantes graças de Deus continuam a nos inundar desde que estejamos abertos a Deus, como Maria, a Mãe do Senhor, está cheia de graça (Lc 1,28).
     
    “Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas”. Há aqui uma “água nova” como um poder de ressurreição: suscita seres vivos. É uma água que dá vida.
     
    O sinal atual desta água é o Batismo. Com o Batismo entramos na força divina. Com Sua graça Deus é capaz de transformar o deserto de nossos corações em jardins florescentes de vida. Meu Batismo é uma fonte de Vida. Tenho que estar consciente disso.
     
    Ezequiel usa a imagem da água para falar dos efeitos vivificantes que produz a presença da glória do Senhor no Templo.
     
    Jesus É a Água Viva Que Satisfaz Nossos Anseios Profundos
     
    Jo 5,1-16 como o texto de nossa reflexão neste dia se encontra na primeira parte do evangelho de João (Quarto Evangelho) conhecida como “Livro dos sinais” (Jo 2,1-12,50). Chama-se “Livro dos Sinais” porque, nesta parte, referem-se aos sete sinais realizados por Jesus. Os sete sinais são: a transformação da água em vinho (Jo 2,1-12), a cura do filho do funcionário real (Jo 4,46-54), a cura do paralítico (Jo 5,1-9), a multiplicação dos pães/partilha dos pães (Jo 6,1-15), Jesus anda sobre as águas (Jo 6,16-21), a cura do cego de nascença (Jo 9,1-41), e a “ressurreição” /reanimação de Lázaro (Jo 11,1-44).
     
    O “sinal”, por definição, visa a outra realidade além de si mesmo. Por isso, este nome (sinal) indica que se trata de ações simbólicas, pois os sete sinais são as setas indicadoras que nos impulsionam a buscarmos muito mais além do episódio concreto, uma realidade mais profunda para a qual aponta o relato narrado.
     
    No evangelho de hoje, Jesus cura um paralítico perto da piscina. É o tema da água viva, água que vive e dá a vida. Podemos ler também este tema através da revelação na visão do profeta Ezequiel na primeira leitura (Ez 47,1-9.12). A água como princípio de vida é uma imagem que se encontra frequentemente na Bíblia (Por exemplo: Jl 4,18; Zc 14,8; Is 35 etc.).
     
    A água de Ez 47 é protótipo de a água dos últimos tempos abertos por Cristo: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, do seu interior manarão rios de água viva” (Jo 7,37-38; cf. Zc 14,8; Is 58,1). Em Jesus se cumpriu a profecia do profeta Ezequiel. Dele nos vem a grande efusão do Espírito que simbolizava a água. Unicamente de Jesus nos pode vir a fecundidade, a vida individual e coletivamente. A única salvação, a única solução se encontra em Jesus Cristo: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).
     
    O evangelista João nos apresenta Jesus, no evangelho de hoje, como libertador, como aquele que vem salvar a humanidade. A libertação se adquire não por meios mágicos, como o correr da água da piscina de Betesda, e sim mediante um encontro pessoal com o Senhor. Buscar a proximidade de Deus, permanecer junto a Ele, respirar Sua própria vida é o único mandamento que Deus propõe ao homem para que o homem seja salvo.
     
    1. Jesus É Água Viva
     
    O nome da piscina onde se encontra o paralítico, como outros enfermos, é “Betesda”. Sua etimologia aramaica significaria “casa da misericórdia” (outros dizem que significaria “lugar do derramamento”: beth ‘eshdah, hebariaco). É uma espécie de refúgio para adoentados de todo tipo. Essa piscina foi descoberta pelos arqueólogos em 1931-1932 entre as ruínas da basílica de Santa Ana.
     
    Os enfermos (cegos, coxos e paralíticos) estavam próximos dessa piscina porque acreditava-se que aquelas águas tinham poder curativo. Acreditava-se, conforme o relato, que quem pulasse primeiro nessas águas, ficaria curado de sua doença. Por isso, podemos imaginar cada disputa e concorrência sem piedade, pois cada um quer ficar curado. Raiva, rancor e expectativa se misturam numa pessoa só. Raiva e rancor ao ver que o outro conseguiu rapidamente entrar na água. Expectativa porque cada um fica esperando o borbulhar da água para poder pular a fim de ficar curado. Mas isso supõe pessoas prontas para ajudar o doente a entrar na piscina. Mas até quando pode pular na piscina, tendo tanta gente doente perto da piscina. O nome “Betesda” que significa “casa de misericórdia” se torna um paradoxo, pois há mais miséria do que misericórdia.
     
    Podemos imaginar também a solidão de um que sofria durante trinta e oito anos sem ninguém para ajudá-lo. Trinta e oito anos de sofrimento. Só faltavam dois anos para completar uma geração.  É um solitário que necessita da misericórdia de outras pessoas ali presentes, mas quem daria lugar para ele para pular na piscina? Cada uma dessas pessoas se preocupa com seu próprio doente.
     
    O doente em questão está num estado desesperador: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”.  O evangelista João gosta de ressaltar casos tão desesperadores, como Lázaro enterrado há quatro dias (Jo 11,39-44), o cego de nascença (Jo 9,1-41) para destacar o poder de Deus que ultrapassa os limites humanos, que faz o impossível em possível (Lc 1,37), o morto em uma pessoa viva etc....
       
    Por esta razão o que mais importante neste relato não é saber se as águas tinham ou não tinham poder curativo. O ensinamento fundamental que o evangelista João quer nos transmitir é que a Palavra de Jesus é vivificante. A palavra de Jesus dá vida. Jesus é a água viva que purifica e sacia a sede eterna da felicidade do homem (cf. Jo 4,1-42). A palavra de Jesus tem poder vivificador, isto é, dá vida, vivifica. A vida eterna, a salvação só encontra em Jesus. Em são João esta água é o Espírito que mana de Cristo glorificado: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, do seu interior manarão rios de água viva” (Jo 7,37-38). Unicamente de Cristo nos pode vir a fecundidade, a vida, tanto para o nível pessoal como para o nível coletivo. Nossa vida se rejuvenesce quando o Espírito de Deus nos inunda.
     
    2. A Primazia Do Amor Sobre A Lei Por Sagrada Que Ela Seja
     
    “Ora, esse dia era um sábado” e o homem curado carrega sua cama no sábado que é proibido para os judeus. Com isso, o relato da cura do enfermo da piscina Betesda nos coloca diante da polêmica típica dos evangelhos: a primazia do amor sobre a lei. Jesus enfatiza que a necessidade do ser humano está acima de qualquer lei ainda que uma lei seja sagrada. Jesus não se preocupa em cumprir o preceito de descanso (Jo 5,9b); para ele conta somente o bem do homem em qualquer circunstância, muito mais ainda quando se trata de uma vida em jogo.  Jesus comunica uma nova vitalidade que permite os homens se levantarem de prostração. Para os dirigentes do povo, ao contrário, conta somente a observância da lei ou do preceito (Jo 5,10). A observância da lei de descanso equivale à observância da lei toda; sua violação é a violação da lei inteira. O foco da atividade de Jesus é o homem e não a própria atividade.
            
    Precisamos nos examinar se frequentamos a Igreja só para cumprir preceitos ou para celebrar alguma coisa. Precisamos nos perguntar também se colocamos pessoas no centro de nossas atividades ou fazemos apenas uma agitação estéril. Se não colocarmos as pessoas como o centro de todas as nossas atividades pastorais, trabalharemos inutilmente na Igreja de Jesus Cristo. Ama menos que se preocupa demasiadamente com as regras. As regras devem ajudar o homem a crescer e a se aproximar mais de Deus.
     
    3. Jesus É A Nossa Única Esperança
     
    Os enfermos estão próximos da piscina, não podem entrar no Templo, estão esperando uma possibilidade de encontrar-se com Deus. Para o paralitico do evangelho de hoje, símbolo de tantos que esperam, a agitação da água era algo que o mantinha na esperança ainda que essa esperança levasse já muitos anos sem ver-se realizada: 38 anos de sofrimento, quase uma vida inteira (o número 40 representa uma geração).
     
    A única coisa que mantinha o paralítico na esperança, apesar de um longo sofrimento, era a água agitada de cura. Mas apareceu o inesperado, maior do que a água agitada: Jesus Cristo, Água viva.
     
    O que mantém você na esperança nesta vida?  Qual é sua esperança nesta vida?
     
    Jesus se aproxima do paralítico com esta pergunta: “Queres ficar curado?”. Apesar de seu relato pouco longo, Jesus compreende que o paralítico quer realmente a cura. Por isso, logo em seguida Jesus disse as seguintes palavras: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. A cama carregava o paralítico durante tanto tempo e o fazia deitado nela. Agora é ele quem carrega a cama. É superação! A força de Jesus penetra na vida desse homem que o faz capaz de superar tudo na vida e de carregar tudo, pois a força que está dentro é a própria força do Senhor.
     
    “Queres ficar curado?” é a pergunta dirigida a cada um de nós. Queres ficar curado do teu pecado e de tua mesquinhez? Queres ficar curado da tua angústia, da tua confusão, e de tua preocupação? Queres ficar curado da tua doença, da tua depressão? Mas será que nós sabemos o que queremos? Será que ainda somos capazes de querer e de querer viver? Quem nos dará hoje a vontade de viver, de reviver? Quem nos dará forças para lutar e andar?
     
    “Levanta-te e anda!”. Levantar-se e andar é o começo de uma vida nova. Deus quer um “homem de pé”, um homem que avança, um homem capaz de superar-se. O pecado é uma paralisia. O pecado paralisa o homem. O “homem de pé” é capaz de levar sua “cama” que o oprimia, é capaz de suportar-se a si mesmo. Para isso o homem precisa escutar atentamente a Palavra de Deus.
    P. Vitus Gustama,svd

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