domingo, 9 de maio de 2021

Domingo Da Ascensão Do Senhor,16/05/2021

ASCENSÃO DO SENHOR

Ano “B”

Primeira Leitura: At 1,1-11

1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias apareceu-lhes falando do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino de Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”. 9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.

Segunda Leitura: Ef 1,17-23

Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania, ou qualquer título que se possa mencionar, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

Evangelho: Mc 16,15-20

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre doentes, eles ficarão curados”. 19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.

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Sobre Páscoa, Ascensão E Pentecostes 

Certos teólogos e Padres da Igreja, baseando-se sobre Jo 20,19-23 (Tertuliano, Hipólito, Eusébio, Atanásio, Ambrósio e Jerônimo) concordam que a ascensão de Jesus acontece simultaneamente com a ressurreição. O dia da Páscoa, por isso, não é somente o dia da ressurreição, mas também o dia da Ascensão. Esta ideia durou até o fim do século IV. Celebrava-se no assim chamado “Pentecostes”, que durava desde a Páscoa até o dia de Pentecostes, num período festivo de cinquenta dias, a ressurreição, a ascensão e a missão do Espírito Santo como um único mistério festivo. A Igreja primitiva tinha bastante consciência da unidade íntima da ressurreição, ascensão e missão do Espírito Santo. Só a partir do século V (ou no fim do século IV), baseia-se sobre o relato lucano, é que começou a existir uma festa da Ascensão no quadragésimo dia após a Páscoa e Pentecostes separadamente como hoje temos costume de celebrar (para ter uma visão maior sobre esse assunto veja Gerhard Lohfink, A Ascensão de Jesus, Paulinas,1977). 

A ressurreição, ascensão e pentecostes são vários aspectos do mistério pascal. Se eles são apresentados como momentos diferentes e celebrados como tais na liturgia, é para destacar o rico conteúdo da passagem de Cristo deste mundo para o Pai. A ressurreição ressalta a vitória de Cristo sobre a morte, ascensão, seu retorno ao Pai e a inauguração do reino, e Pentecostes, sua nova forma de presença na história. A Ascensão é apenas uma consequência da ressurreição, a tal ponto que a ressurreição é a verdadeira e real entrada de Jesus na glória. Através da ressurreição, Cristo entra definitivamente na glória do Pai.

Por isso, afirmar que Jesus “subiu ao céu” (1Pd 3,22) ou “foi exaltado na glória” (1Tm 3,16) é exatamente a mesma coisa que afirmar que ele “ressuscitou”, que foi glorificado, que entrou na glória de Deus. A Ascensão do Senhor não foi uma viagem interplanetária. Não houve nenhum deslocamento no espaço. A ascensão significa a caminhada de Jesus que vai da morte à glória do Pai, caminhada que para nós é invisível e incompreensível. Não é uma caminhada como as que conhecemos pela nossa experiência aqui na terra. Não se pode fixá-lo no tempo, nem medir sua distância, nem se pode dizer se vai nesta ou naquela direção. Tempo, distância, direção, tudo isso vale para as nossas caminhadas terrenas. A caminhada de Jesus até a glória do Pai realiza-se na ressurreição. A ascensão é um evento pascal. A única maneira de transformar a Ascensão em uma partida é entender completamente a diferença radical entre um "desaparecimento e uma partida. Uma partida resulta em uma ausência. Um desaparecimento inaugura uma presença oculta. Através da Ascensão, Cristo tornou-se invisível: Ele entra na participação da onipotência do Pai, foi totalmente glorificado, exaltado, espiritualizado em sua humanidade e, por isso, se encontra mais do que nunca em relação a cada um de nós.

A festa da Ascensão nos dá a oportunidade de reacender cada dia com nova luz a maior das certezas de nossa vida: Jesus está vivo e está conosco todos os dias com seu poder (Mt 28,20). Jesus não foi para um outro lugar, mas permanece na companhia de cada um de nós. Com a Ascensão a sua presença não ficou limitada, mas se multiplicou. Por isso, a nossa esperança não está perdida no espaço, mas baseia-se na confiança depositada na lealdade de um Deus, “o qual faz viver os mortos e chama à existência as coisas que não existem” (Rm 4,17). O Deus da vida é fiel aos homens. Se este é o destino de todo o homem, a morte já não inspira medo. Jesus a transformou num nascimento para a vida com Deus. Todo aquele que tem essa esperança não se deixa ficar olhando para o céu, como fizeram os apóstolos naquele dia, mas, ao contrário, traduz esta esperança em empenho e testemunho. 

Sobre O Texto Do Evangelho Deste Domingo

Mc 16,9-20, onde se encontra o nosso texto, é conhecido como um “longo final” (final mais longo). O termo “longo final” é usado para distingui-lo do “final breve” (Mc 16,8). A exegese moderna reconhece a canonicidade deste texto, mas nega sua autenticidade como sendo de Marcos. Uma maioria absoluta dos biblistas, para não dizer todos, concorda que Mc 16,9-20 não faz parte do Evangelho de Mc. O Evangelho de Mc termina em Mc 16,8 (temos, então, duas conclusões em Mc: 16,8 e 16,9-20). Os vv.9-20 não se encontram nos códigos mais importantes do NT, como Sinaítico e Vaticano, nem em outros escritos ou manuscritos antigos. Além disto, o estilo desta parte é totalmente diferente do resto do Evangelho de Mc. Mc 16,9-20 foi acrescentado por um anônimo (identificado como o presbítero Aristião) entre o fim do século I e o início do século II. Como em outros evangelhos apresentam-se várias aparições de Jesus e não se encontram em Mc, o autor anônimo desta parte preencheu esta lacuna com esse “longo final”. Mas as aparições acrescentadas ficam no ar porque não há nenhuma indicação de lugar. Por exemplo: Onde e como Jesus apareceu a Maria Madalena, fica totalmente obscuro. Assim em outras aparições contidas nesse acréscimo. Como resultado disto, o leitor tem dificuldade em pintar o que se relatou nesse acréscimo.          

Esse acréscimo não contém nada de novidade. Ao contrário, ele é formado de pequenos fragmentos encontrados em outros evangelhos e Atos dos Apóstolos. Basta fazer comparação entre os seguintes textos: Mc 16,9-10 – Jo 20,11-18 (Aparição a Maria Madalena); Mc 16,12-13 – Lc 24,13-35 (Aparição a dois discípulos no caminho); Mc 16,14 – Lc 24,36-43 (Aparição aos Onze durante a ceia); Mc 16,15-17 – Mt 28,19-20 (Ordem para proclamar a Boa Nova); Mc 16,17-18 – At 28,3-6 (Sinais ligados com fé); Mc 16,19 – At 1,9-11 (Ascensão de Jesus); Mc 16,20 – At 14,31 (Proclamação confirmada por sinais).          

Algumas Mensagens Do Evangelho Deste Domingo                    

A partir de Mc 16,9-20 podemos tirar algumas mensagens sobre os deveres da Igreja. Quando se fala da Igreja fala-se de todos os cristãos. 

1). A Igreja Tem Uma Tarefa/Dever De Pregar

Pregar é o dever da Igreja. Isto quer dizer que é o dever de cada cristão. Cada cristão tem dever de transmitir a Boa Nova de Jesus para todos os que nunca a ouviram ou ouviram muito pouco. O dever do cristão é ser o mensageiro de Jesus. Conforme o Evangelho de hoje, a primeira tarefa de cada cristão é a de pregar/propagar a Palavra de Deus, principalmente para aqueles que ainda não a escutaram/ viveram. Cada cristão é, então, o mensageiro de Cristo neste mundo. E cada cristão tem que usar todos os meios ao seu alcance para propagar a Palavra de Deus: homilia, catequese, meios de comunicação, literatura, arte, festas e convivência. Mas é o anúncio respeitoso, sem impor, mas convidando; sem ameaçar, mas ofertando a salvação que liberta.          

A tarefa não é nem será fácil, pois anunciar a Palavra de Deus significa também escutar os problemas e os questionamentos daqueles para os quais nos dirigimos. Estes nos questionam e fazem nascer incertezas nos portadores do Evangelho. Mas importa fazê-lo não como se fôssemos donos da verdade, mas com humildade e sem temor aos “grandes” deste mundo. A isso hoje nos chama a festa da Ascensão.

2). A Igreja Tem Uma Tarefa/Dever/Missão De “Curar” 

A Bíblia é o Livro da Vida. Ela ensina a viver com plena saúde em todos os níveis (biológico, psíquico, social e espiritual) em contato permanente com o autor e fonte da vida que está na raiz do nosso ser, em harmonia com todos os seres humanos e em sintonia com toda a criação.  O Plano de Deus é que todos vivam e sejam felizes (cf. Sl 103,3; Jo 10,10).          

Há dois aspectos dominantes da atividade de Jesus narrados nos evangelhos: a pregação da Boa Nova e a cura dos doentes (Mt 9,35). Jesus ordenou aos seus discípulos que fizessem o que ele fazia sem nunca separar da atividade evangelizadora a caridade que tem sua expressão privilegiada na cura ou no cuidado dos doentes (cf. Lc 9,1-2; Mt 10,1). Ao mandar os discípulos à missão, Jesus os recorda os dois aspectos da evangelização: “Proclamai que o Reino dos Céus está próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10,7-8). A Igreja apostólica tomou a sério a ordem de unir a cura dos doentes à pregação que pode-se ler no livro dos Atos. As curas dos doentes, tanto nos evangelhos como nos Atos, eram tão frequentes e claras, que os próprios adversários não podiam negar sua evidência. Cuidar dos doentes faz parte da missão da Igreja. A Igreja não trabalha para salvar “almas” e sim para salvar o homem na sua integridade. A palavra “salvar” vem do latim “salus” que inclui a saúde. No AT, através do profeta Ezequiel, Deus repreende severamente os pastores por não terem cuidado dos que sofrem: “Não restaurastes o vigor das ovelhas abatidas, não curastes a que está doente, não tratastes a ferida da que sofreu fratura, não reconduzistes a desgarrada, não buscastes a perdida; antes, dominais sobre elas com dureza e violência” (Ez 34,4).                     

A Igreja deve se preocupar com o homem na sua integridade. O cristão não pode limitar sua preocupação só na salvação da alma, mas do homem todo: corpo e alma. São Tiago diz: “Meus irmãos, de que serve para alguém alegar que tem fé, se não tem obras?... Suponhamos que um irmão ou irmã andam seminus, sem o sustento diário, e um de vós lhes diz: ide em paz, aquecidos e saciados; mas não lhes dá as necessidades corporais, de que serve? Igualmente a fé que não vem acompanhada de obras:  está totalmente morta” (Tg 2,14-17). Não adianta consolar um faminto com conversa vazia, é preciso dar-lhe uma ajuda concreta: não sendo assim, como pode falar da fé ou da Palavra de Deus. Quem se deixa conduzir com docilidade por seus estímulos, embora não esteja consciente dessa realidade, enveredou pelo caminho da fé, acredita mais do que aquele que, em altas vozes, professa todos os dogmas, mas não toma a decisão de adaptar a sua vida ao Evangelho.

3. A Igreja Tem Uma Fonte De Força/Poder 

Não precisamos pegar o texto literalmente. Não precisamos pensar que o cristão tem literalmente o poder para levantar cobras venenosas e beber veneno sem causar nenhum mal. Mas atrás desta linguagem pitoresca está a convicção de que o cristão é cercado ou está cheio de força de Cristo para enfrentar qualquer dificuldade nesta vida que os outros não possuem. 

4.  A Igreja Tem Uma Missão De Viver Uma Vida Ressuscitada 

No Cristo Ressuscitado e elevado para o Céu, a morte perdeu o seu domínio sobre a humanidade. Com a ressurreição do Senhor Jesus, a morte não é para nós o fim da história, e sim é o começo de uma nova vida. A Ascensão do Senhor nos revela que há vida depois da morte: é vida com Deus e com as pessoas do bem. Mas a Páscoa-Ascensão não celebra só a vida depois da morte. Tem muito a dizer sobre a vida aqui na terra. A Pásco-Ascensão é assunto da vida. A vida depende do amor e o amor é o nome próprio de Deus (Cf. 1Jo 4,8.16). A vida dá ao amor o seu real significado e sua finalidade. A fé na Ressurreição-Ascensão nos assegura que a vida no Senhor dominará a morte e o amor triunfará sobre o ódio. Esta fé não nos isenta nem nos afasta do sofrimento nem da morte física, pois Jesus Cristo experimentou o sofrimento e a morte física. Por isso, o nosso sofrimento nos aproxima de Cristo e nos aproxima de Deus. Logo, o objetivo da nossa vida presente é preparar-nos para a Ascensão.

5. A Igreja É Nunca Deixada Sozinha Para Realizar Sua Tarefa Neste Mundo 

Cristo trabalha com a Igreja, dentro dela e através dela. O Senhor da Igreja continua estando na Igreja e continua sendo o Senhor de poder. Por isso, o cristão nunca é um lutador solitário. Cristo sempre trabalha com ele, nele e através dele. O Senhor da Igreja que é Cristo, continua estando na Igreja e continua com o seu poder. Ele pode, de fato, fazer-se presente a cada homem, em cada ponto da Terra e da história. Ele é contemporâneo de todos os homens e de todas as gerações.          

A ascensão do Senhor supõe a saída dos seguidores que vão cumprir a sua missão; tarefa que vai levá-los a confrontar novas realidades históricas, a provar a sua fé ante a resistência.        

A festa da Ascensão nos dá a oportunidade de reacender cada dia com nova luz a maior das certezas de nossa vida: Jesus está vivo e está conosco todos os dias com seu poder (Mt 28,20). Todo aquele que tem essa esperança não se deixa ficar olhando para o céu, como fizeram os apóstolos naquele dia, mas ao contrário, traduz esta esperança em empenho e testemunho.                   

A celebração da Ascensão do Senhor urge-nos a passar da comodidade (comodismo) dos bons sentimentos à realidade dos fatos, mesmo chegando a complicar nossa vida por amor de Cristo e dos irmãos mais necessitados. Somente assim cumpriremos como discípulos de Jesus a tarefa de tornar real em nosso mundo Cristo, nossa esperança e salvação. 

“Jesus subiu ao céu” assim professamos nossa fé no Credo. O céu não é um lugar e sim uma situação na qual seremos transformados se vivermos no amor e na graça de Deus. No céu da fé não existe o tempo, a direção, a distinção nem espaço. O céu da fé é Deus mesmo de quem as Escrituras dizem (cf. 1Tm 6,16). A subida de Cristo ao céu é um passar do tempo para a eternidade, do visível ao invisível, da imanência à transcendência, da opacidade do mundo à luz divina. 

A ascensão significa que Cristo alcançou a plenitude no poder e glória junto ao Pai. A ascensão é a total exaltação. Este é o significado da expressão “subir ao céu”. Por isso, a ascensão não é separação e abandono dos homens. Ele está vivo e vive entre nós (cf. Mt 28,20). Cristo se encontra na oração e na ação, nos sacramentos e nos irmãos, no amor e na bondade e em todos os lugares nos quais sua graça opera, liberta e une. Por isso, o homem pode viver na presença de Deus e ter experiência celeste durante sua passagem na terra através da observação da Palavra do Senhor, amando os outros.

A ascensão de Jesus nos garante, antes de mais nada, que uma vida, vivida na fidelidade aos projetos do Pai, vivida no amor fraterno é uma vida destinada à glorificação, à comunhão definitiva com Deus. Quem percorre o mesmo “caminho” de Jesus subirá como Ele, à vida plena. Formaremos com Ele um “corpo” destinado à vida plena. Esta perspectiva tem de dar-nos a força de enfrentar a história e de avançar – apesar das dificuldades – nesse “caminho” do amor e da entrega total que Cristo percorreu.

Na Ascensão encontramos a chave do sentido da vida e da dignidade do homem chamado a participar da glória de Cristo. Portanto, o evangelho é uma mensagem para o homem de hoje, tão necessitado de encontrar o sentido de sua vida e de uns valores que configurem sua existência.

P. Vitus Gustama,svd

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