AMOR
SEM LIMITE DO SENHOR POR NÓS TODOS
QUINTA-FEIRA
SANTA
A Igreja conserva na memória dois gestos de Jesus: o primeiro é a fração do pão (Eucaristia), o segundo é o lava-pés dos discípulos. Ambos constituem o testamento e a herança que o Senhor Jesus nos deixou, a tradição que recebemos do Senhor. Os três evangelistas sinópticos falam-nos do fração do pão, da Eucaristia, como são Paulo, na segunda leitura de hoje, tomada da sua primeira carta aos Coríntios. E sabendo que chegou a hora de passar deste mundo para o Pai, tomando uma toalha e despejando água numa bacia, lavou os pés de seus discípulos. São João não diz nada da fração do pão; e os evangelistas sinóticos não mencionam o Lava-pés. Na verdade, ambos os gestos significam basicamente a mesma coisa: que Jesus nos ama ao extremo, como se veria no Calvário no dia seguinte. Os dois gestos significam, também, que todos aqueles que se consideram discípulos de Jesus devem amar-se uns aos outros, como Ele os amou: "Dei-vos o exemplo para que façais a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13,15). “Fazei isto em minha memória!”.
A marca dos cristãos é o amor: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). Não nos ritos, não na missa, mas no amor a ponto de dar a vida pelos inimigos. Porque o significado da missa é o amor, da mesma forma que o significado da ceia de Jesus na noite de Quinta-feira Santa é a morte na cruz no dia seguinte. De que nos serve, então, comer o mesmo pão juntos nas igrejas, se depois tomamos ou roubamos o pão uns dos outros? Comungar com Jesus é sempre comprometer-se com a sua causa, incorporar-se a Jesus para entregar-se com Ele a todos os homens.
Sabemos que os discípulos, que comiam e bebiam com ele, o abandonaram, e um deles (Judas Iscariotes) o entregou. O que fazemos nós? Também abandonamos o Senhor Jesus assim que termina a celebração eucarística? Nós traímos? Se não somos capazes de amar a nós mesmos e a todos, como Jesus nos amou, não somos autenticamente cristãos. Ninguém poderá nos reconhecer no mundo como discípulos de Jesus, se perdermos nossos sinais de identidade. Ninguém dará crédito às nossas palavras e à nossa missão, porque seremos como embaixadores sem credenciais.
Não separemos o culto da vida. Jesus, sacerdote e vítima, oferece-se inteiramente ao Pai; toda a sua vida de Belém ao Calvário é uma única oferta. Por outro lado, o sacrifício de Jesus consiste em cumprir a vontade do Pai, e esta é a vontade do Pai: que, sendo justo, dê a vida pelos injustos. E assim, ele nunca separou sua dedicação a Deus e sua dedicação aos homens, o amor de Deus e o amor dos homens.
Nosso sacrifício não consiste apenas em oferecer o corpo e o sangue de Jesus ao Pai, mas também e inseparavelmente nos oferecermos com Jesus ao Pai por amor a todos os homens. É por isso que comungamos com Jesus, nos unimos a Ele no dia anterior ao seu sofrimento, nos unimos ao seu sacrifício. E, consequentemente, também não podemos separar o culto da vida, o amor a Deus do amor ao próximo.
I. REFLEXÃO SOBRE O TEXTO DO EVANGELHO
O texto Jo 13,1-15 faz parte do discurso da despedida de Jesus (Jo 13,1-17,26). Na realidade, o discurso de despedida se encontra apenas nos capítulos 13,31-14,31. A continuação lógica de Jo 14,31 encontramos em Jo 18,1, no relato da paixão. Jo 15-17(três capítulos) havia sido introduzido neste espaço aberto por evangelista-redator para incluir no evangelho o material precioso que até agora não tem encaixado dentro do esquema do evangelista.
1.1. Amar Até o Fim
O texto começa com esta frase: “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Este primeiro versículo do capítulo 13 é muito solene; e é uma abertura e uma espécie de síntese de toda a segunda parte do Evangelho de João (Jo 13,1-20,29). Fala-se neste versículo a chegada da hora de Jesus que vinha sendo preparado passo a passo na parte anterior (Jo 2,4; 7,6.30; 8,20;9,3-5; 12,23).
Fala-se também da PÁSCOA (passagem). A páscoa do Senhor se caracteriza pelo amor: “Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Jesus vai passar ao Pai (páscoa, passagem). É uma passagem nova e diferente. Mas para chegar ao Pai ele tem que passar pela cruz onde ele se entrega para dar a vida ao homem por amor. O seu amor se expressa no máximo grau dando a vida por seus amigos (Jo 15,13). Por isso, Jo usa o termo ÁGAPE, aqui, quando se fala do amor. Ágape é o amor divino cujas características são estas: gratuita, total, imutável e definitiva. Estas características nos mostram que Jesus está totalmente com Deus, a ponto de ele amar como Deus ama. Consequentemente, por estar totalmente com Deus, Jesus está totalmente como a humanidade, com os homens e mulheres. Jesus ama a todos sem medida, até o fim (Jo 13,1). Um ser humano que ama desta maneira significa que ele foi totalmente modelado por Deus de amor. Este é a última etapa passada por Jesus. O que vem a seguir é explicação e aprofundamento do que significa “amar até o fim”.
Jesus
A
1.2. O Lava-Pés e Seu Sentido: Servir Como Estilo de Vida
O evangelho não diz quem foi o primeiro a ter os pés lavados. Isso é sinal de que Jesus não privilegia ninguém. Todos recebem seu amor-serviço de modo igual e imparcial, inclusive o traidor, Judas.
Simão Pedro reage com energia. Ele viu no gesto de Jesus lavar os pés um mero gesto de humilhação; Jesus, porém, a dedicação da própria vida. Ele continua acreditando que é muito normal que numa comunidade alguns sejam senhores e outros sejam servos, os primeiros cheios de direitos e privilégios e os segundos cheios de deveres. Ele crê piamente numa sociedade de desiguais. Por isso, ele representa aquelas que seguem a Jesus mas ainda não se encontraram.
O
No
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus retoma o manto e senta de novo à mesa, ou seja, volta à condição de pessoa livre pois os dois gestos “retomar as vestes” e “sentar-se” indicam a condição da pessoa livre (os escravos permaneciam de pé, prontos para executar as ordens do seu senhor). Aqui há um detalhe importante: o evangelho não diz que Jesus tenha tirado a toalha, símbolo do serviço por amor. Esse pormenor é muito significativo, pois o serviço de Jesus continuará até a cruz. Servir é um estilo de vida de cada cristão, seguidor do Senhor Jesus Cristo, o Servo de Deus.
A
O
De que modo podemos traduzir em gestos concretos o lava-pés na nossa vida cotidiana e o amar até o fim? Não poderemos exercer o amor até o fim, se nosso coração não estiver despojado.
II. QUINTA-FEIRA SANTA É O DIA DA INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA E DO SACERCÓDIO MINISTERIAL
“A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência, porque dom d'Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua obra de salvação. Esta não fica circunscrita no passado, pois « tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente” (João Paulo II: Carta Encíclica Ecclesia De Eucharistia, no. 11b).
“A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: « Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20); mas, na sagrada Eucaristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade sem par. Desde o Pentecostes, quando a Igreja, povo da nova aliança, iniciou a sua peregrinação para a pátria celeste, este sacramento divino foi ritmando os seus dias, enchendo-os de consoladora esperança” (idem no.1).
Neste dia celebramos também o dia da instituição da eucaristia. Em Jo não se fala da instituição da eucaristia. No lugar disto, ele coloca um discurso longo sobre o Pão da vida (veja Jo 6).
Os relatos da Instituição da Ceia chegaram até nós segundo quatro recensões diferentes: a de Mt 26,26-28, a de Mc 14,22-24, a de Lc 22,19-20 e a de Paulo em 1Cor 11,23-25. Não analisaremos estes textos. Tiraremos apenas algumas mensagens da Instituição da Ceia ou a importância da Eucaristia na nossa vida como cristãos. Cada um pode tirar outras mensagens que não se encontraram nesta reflexão. Assim nos enriquecemos uns aos outros.
2.1. A Eucaristia É Uma Refeição Compartilhada E Antecipação Do Banquete Celeste
“Nenhum dos outros sacramentos instituídos por Cristo supera a este em virtude e excelência. Os outros conferem a graça, mas este contém o próprio Autor da graça, é origem e fim dos outros; como esplendoroso sol do meio-dia em torno do qual giram e são iluminados os outros satélites” (Paulo VI: Carta ao Cardeal Landázuri).
A refeição sempre foi e ainda é um momento importante na vida de qualquer família. Comer juntos significa repartir os dons, as alegrias e os sofrimentos. É o momento sagrado, principalmente para o mundo oriental. Convidar alguém para almoçar ou jantar é sinal de hospitalidade e de amizade, pois ninguém convida qualquer pessoa para um almoço ou jantar na família. Para o mundo oriental, convidar alguém para a própria mesa é sinal de paz, de confiança, de fraternidade, de perdão (cf. alguns exemplos: Gn 26,30s;31,54;2Rs 25,27-29;Jr 52,31-33).
Jesus
Mas o banquete eucarístico da qual participamos nesta terra não é somente o alimento na nossa peregrinação para a comunhão plena com o Pai. O banquete eucarístico também é “o céu na terra. E a liturgia que celebramos na terra é misteriosa participação na liturgia celeste”, diz o Papa João Paulo II. Como a própria Constituição Sacrosanctum Concilium do Concílio Vaticano II afirma: “Na liturgia da terra nós participamos, saboreando-a já, da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual nos encaminhamos como peregrinos, onde o Cristo está sentado à direita de Deus...” (SC 8). Por isso, vamos realmente ao céu quando vamos à missa, independentemente da qualidade da música ou do fervor da homilia. A missa é realmente o céu na terra. No céu agora mesmo! Na missa você e eu temos o céu na terra. Não podemos obter mais na terra do que o próprio céu. Que maravilhoso Jesus que instituiu a eucaristia.
O significado fundamental da Eucaristia é muito claro: ela é o sacramento de a vida compartilhada, isto é, a Eucaristia é o símbolo sacramental que expressa e produz a solidariedade com a vida que Jesus levou (“Tomai todos e comei. Isto é o meu Corpo; Tomai todos e bebei. Ito é o meu Sangue”); e a solidariedade também entre os fiéis que participam do mesmo sacramento e a solidariedade com os demais irmãos fora dessa comunhão (amor sem fronteiras).
O mais importante no dom da partilha não é o ato de dar e de partilhar e sim o doar-se. Não é somente dar o que é meu, mas dar-me a mim mesmo (“Corpo e Sangue”). É dar, doando-se; é converter-se em dom que se doa; é oferecer-se a si mesmo na oferenda. Quando o dom envolve e compromete o doador, chega à sua máxima verdade de dom.
Já que a Eucaristia é um sacramento da vida compartilhada, consequentemente, não há mais lugar para a indiferença, nem para o egoísmo, nem para a objetivação, nem para o individualismo, nem para o ódio, nem para vingança (cf. Mt 5,23-24), nem para disputas para saber quem é melhor e maior. A melhor oferenda a Deus é o próprio oferecimento de si mesmo ao irmão. Os outros necessitam de nossos bens, mas, sem dúvida nenhuma, necessitam muito mais de nosso amor, de nossa compaixão, de nossa solidariedade, de nossa compreensão... Se por trás de uma oferenda está a atitude de amor, então a nossa oferenda se torna autêntica. Oferecer-se a si mesmo é colocar diante de Deus, com simplicidade, o que somos e o que temos: nossas alegrias e nossas dores, nossos desejos e nossas esperanças, nossas lutas e nossos fracassos juntamente aos outros irmãos.
De tudo que foi Dito percebemos que o significado fundamental da Eucaristia está em relação à comida compartilhada. Compartilhar a mesma comida é compartilhar a mesma vida. Como na Eucaristia a comida é Jesus (Tomai todos e comei. Isto é o meu Corpo. Tomai todos e bebei. Isto é o meu Sangue), daí se segue que a Eucaristia é o sacramento no qual os crentes se comprometem a compartilhar a mesma vida que levou Jesus e a compartilhar também a mesma vida entre eles no amor e na solidariedade.
Por conseguinte, pode-se dizer, com toda certeza e com todo direito, que onde não há amor e vida compartilhada não há Eucaristia.
2.2. Na eucaristia Jesus é o Cordeiro sacrificado para a nossa salvação
Jesus morre na
A verdadeira páscoa é a Ceia do Senhor, onde se come e se bebe o Corpo e o Sangue de Cristo. A verdadeira páscoa é a de Jesus que está morrendo na cruz, entregando seu corpo e derramando seu Sangue para a nossa salvação. E na missa repetimos e atualizamos com ele, sua paixão, morte e ressurreição.
2.3. A Eucaristia, O Corpo E O Sangue Do Senhor, É A Expressão Do Amor De Jesus Por Todos E É O Alimento Para Todos
Na
2.4. A Eucaristia Faz A Comunidade
A
2.5. A Eucaristia Faz A Missão
Na
“Fazei Isto Em Minha Memória”.
”Fazei”. Com este verbo entendemos que a eucaristia é um agir, um acontecer de maneira misteriosa e sacramental em que Deus está agindo presentemente para entrar em contato com os fiéis no aqui e agora. O contato entre Deus e os fiéis se faz em e por Jesus Cristo através de seu corpo e sangue comungados pelos fiéis. O agir de Jesus foi um abandono total à vontade de Deus. Por sua vez, o agir de Cristo é para os fiéis uma missão. Viver o fazer de Cristo significa realizar tudo que Deus pede de cada um de nós a exemplo de Cristo; significa acabar com toda a soberba e aversão contra Deus e os irmãos. Viver o fazer de Cristo significa “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Comungar o corpo de Cristo para viver o seu agir é um compromisso permanente.
Por isso, a comunhão não é o fim. A missão é. A eucaristia é sempre uma missão. A vida vivida eucaristicamente é sempre uma vida de missões. Na Eucaristia somos solicitados a deixar a mesa para procurar os outros e os nossos amigos para descobrirmos com eles que Jesus está verdadeiramente vivo e ao mesmo tempo nos chama para que juntos no tornemos um novo povo, o povo da ressurreição. Somos chamados e enviados para que formemos um corpo de amor, moldar o novo povo da ressurreição. Nossa experiência da comunhão com o Senhor nos envia aos nossos irmãos e irmãs para partilharmos com eles nossas histórias e construirmos ao seu lado um corpo de amor. O movimento que brota da eucaristia é o movimento da comunhão à comunidade e da comunidade à missão e da missão à eucaristia, formando um círculo sem fim.
2.6.
A Eucaristia e o Sacerdócio Ministerial
Na Quinta-feira Santa são instituídos dois sacramentos inseparáveis: a Eucaristia e o Sacerdócio ministerial (Sacramento da Ordem). Quero colocar aqui uma parte da reflexão do Papa Francisco sobre o sacerdócio ministerial que ocorreu na Quinta-feira, 17 de Abril de 2014
“No Hoje da Quinta-feira Santa, em que Cristo levou o seu amor por nós até ao extremo (cf. Jo 13, 1), comemoramos o dia feliz da instituição do sacerdócio e o da nossa ordenação sacerdotal. O Senhor ungiu-nos em Cristo com óleo da alegria, e esta unção convida-nos a acolher e cuidar deste grande dom: a alegria, o júbilo sacerdotal. A alegria do sacerdote é um bem precioso tanto para si mesmo como para todo o povo fiel de Deus: do meio deste povo fiel é chamado o sacerdote para ser ungido e ao mesmo povo é enviado para ungir.
Na nossa alegria sacerdotal, encontro três características significativas: uma alegria que nos unge (sem nos tornar untuosos, sumptuosos e presunçosos), uma alegria incorruptível e uma alegria missionária que irradia para todos e todos atrai a começar, inversamente, pelos mais distantes.
Uma alegria que nos unge. Quer dizer: penetrou no íntimo do nosso coração, configurou-o e fortificou-o sacramentalmente. Os sinais da liturgia da ordenação falam-nos do desejo materno que a Igreja tem de transmitir e comunicar tudo aquilo que o Senhor nos deu: a imposição das mãos, a unção com o santo Crisma, o revestir-se com os paramentos sagrados, a participação imediata na primeira Consagração... A graça enche-nos e derrama-se íntegra, abundante e plena em cada sacerdote. Ungidos até aos ossos... e a nossa alegria, que brota de dentro, é o eco desta unção.
Uma alegria incorruptível. A integridade do Dom – ninguém lhe pode tirar nem acrescentar nada – é fonte incessante de alegria: uma alegria incorruptível, a propósito da qual prometeu o Senhor que ninguém no-la poderá tirar (cf. Jo 16, 22). Pode ser adormentada ou sufocada pelo pecado ou pelas preocupações da vida, mas, no fundo, permanece intacta como o tição aceso dum cepo queimado sob as cinzas, e sempre se pode renovar. Permanece sempre atual recomendação de Paulo a Timóteo: reaviva o fogo do dom de Deus, que está em ti pela imposição das minhas mãos (cf. 2Tm 1, 6).
Uma alegria missionária. Sobre esta terceira característica, quero alongar-me mais convosco sublinhando-a de maneira especial: a alegria do sacerdote está intimamente relacionada com o povo fiel e santo de Deus, porque se trata de uma alegria eminentemente missionária. A unção ordena-se para ungir o povo fiel e santo de Deus: para batizar e confirmar, para curar e consagrar, para abençoar, para consolar e evangelizar”.
PARA REFLETIR:
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P. Vitus Gustama,svd
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