segunda-feira, 30 de setembro de 2019

01 de Outubro
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SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE

Santa Teresinha viveu uma vida que não foi fácil. Mas ela sabe aproveitar o que é sofrido para seu crescimento na santidade e no amor ao próximo, expressão de seu amor para Deus.


Nos primeiros anos de sua infância, Santa Teresinha era uma alegria só para sua família. A tristeza começou a invadir sua vida quando sua mãe morreu de câncer e Teresinha tinha apenas 4 anos de idade. Ela escolheu, então, Paulina, sua irmã, como sua “Segunda mãe”. Teresinha começou a se fechar sobre si mesma e sobre seu ambiente familiar. Mas recebeu uma boa formação de sua irmã, Paulina.


Na procissão do Corpus Christi, em junho de 1878, aos 5 anos de idade, começou a se intensificar o seu amor à Eucaristia: ela gostava de jogar as pétalas de rosas na direção do ostensório durante a procissão.


Quando tinha 9 anos de idade sua irmã, que é sua “segunda mãe” entrou no Carmelo de Lisieux. Teresa sofre com a perda de sua “segunda mãe”. Teresa começa a ter dores de cabeça, quase contínuas e sofre o desequilíbrio afetivo. Mas cura milagrosamente pelo sorriso da virgem Maria. Teresa assume, então, a Nossa Senhora como Mãe (aos 10 anos de idade).


Aos 14 anos de idade, ela pede ao pai para ela entrar no Carmelo aos 15 anos de idade. Eles fazem, então, a viagem para Roma para pedir ao Papa Leão XIII para entrar no Carmelo com 15 anos. Foi aceito o pedido. Aos 15 anos Teresa começa uma das grandes purificações espirituais de sua vida. Aos 16 anos, estando no Carmelo, seu pai, Sr. Martin, tem uma crise de alucinação e é internado num hospício da cidade. Mas Teresa recebe uma graça de união à Santa Virgem Maria na ermida de Santa madalena. Aos 17 anos Teresa faz sua profissão religiosa e acrescenta “Sagrada Face” ao seu nome religioso e começou a ler as obras de São João da Cruz. Sua irmã, Paulina, foi eleita priora e Teresa é nomeada auxiliar da mestra de noviças aos 20 anos de idade. Quando Teresa tinha 21 anos de idade, seu pai morreu. Ela recebe de sua irmã o caderno com citações bíblicas sobre “pequena via”. Aos 22 anos Teresa começa a ter as iluminações sobre Deus como Amor misericordioso. Um dos anos mais felizes de Teresa. No dia 30 de julho de 1897 recebeu a Unção dos Enfermos. E recebeu pela ultima vez a sagrada comunhão no dia 19 de agosto de 1897. E às 19h do dia 30 de setembro de 1897, aos 24 anos de idade, soltou o ultimo suspiro num êxtase de amor e partiu para junto do Deus de amor. Por isso ela escreveu: “Eu não morro, entro na vida”. Um ano antes de sua morte ela escreveu este poema:


Divino Salvador, no fim de minha vida. Vem me buscar, sem sombra de atraso. Ah! Mostra-me a tua infinita ternura. E do teu divino olhar, a doçura. Com amor, oh, que tua voz me chame, dizendo-me: Vem, tudo está perdoado.Fica tranqüila, minha fiel esposa. Vem ao meu coração; tu muito me amaste.


Papa Pio XI beatificou Teresa em 29 de março de 1923. No dia 30 de Abril de 1923 o mesmo Papa nomeou Teresa como Protetora Universal das Missões. Foi canonizada em 17 de maio de 1925. No dia 19 de outubro de 1997 o Papa João Paulo II declarou-a Doutora da Igreja universal.


Quando recebeu o retrato de Santa Teresinha de um bispo missionário, o Papa Pio X escreveu-lhe essa frase: “Ela é a maior santa dos tempos modernos”.  Ela é a maior santa porque sabe fazer-se pequena por amor de seu amado Jesus Cristo.  É um amor que busca agradar a Deus através da vivência em plenitude da vida cotidiana, procurando os seus sinais na cotidianidade da vida. É um amor que se manifesta na abertura aos irmãos e na delicadeza dos pequenos gestos no interior da comunidade.


Depois que ela leu os capítulos 12 (que fala da Igreja como corpo composto por vários órgãos, no entanto trabalham em harmonia) e 13 da Primeira Carta de São Paulo aos corintians (que fala do amor sem o qual tudo se tornaria nada), ela escreveu ou comentou:
  • “Por fim, encontrei o descanso... A caridade me deu a chave da minha vocação. Se a Igreja possui um corpo composto de diferentes membros, não pode faltar o mais necessário, o mais excelente de todos os órgãos: penso que ela tem um coração e que este coração arde em chamas de amor. Vejo com clareza que somente o amor põe em movimento seus membros, porque, se o amor se apagasse, os apóstolos não anunciariam o Evangelho, os mártires recusariam derramar seu sangue... Compreendi que o amor abarca todas as vocações, que o amor é tudo, que o amor transcende todos os tempos e lugares porque é eterno...”.
     
  • “Compreendi que, sem o amor, todas as obras são nada, mesmo as mais brilhantes, como ressuscitar os mortos ou converter os povos. Um só ato de amor nos fará conhecer melhor Jesus. O amor nos aproximará dele durante toda a eternidade”.
     
  • “Quanto a mim, não conheço outro meio para chegar à perfeição a não ser o amor. Viver de amor é navegar sem cessar, semeando a paz, a alegria em todos os corações. Viver de amor é dar sem medida, banir todo temor, toda lembrança das faltas passadas. Façamos de nossa vida um sacrifício contínuo, um martírio de amor. Só o amor conta. O fogo do amor é mais santificante do que o fogo do purgatório. Eu não morro, entro na vida”.

    VIVER DE AMOR....
(Escrito pela Santa Teresinha em 26/2/1895)


Viver de Amor é dar-se sem medidas. Viver de Amor é banir todo temor, qualquer lembrança das faltas do passado. Viver de Amor é guardar dentro de si um grande tesouro num vaso mortal. Viver de Amor é navegar sem cessar, semeando a paz e a alegria em todos os corações. Viver de Amor, quando Jesus dormita é o repouso em meio ao escarcéu. Viver de Amor é viver de tua vida, Rei glorioso, deleite dos eleitos. Viver de Amor é te custodiar, Verbo Incriado, Palavra de Meu Deus. Viver de Amor é enxugar-te a Face, aos pecadores, obter perdão. Viver de Amor é imitar Maria, banhando com lágrimas e perfumes preciosos os teus divinos pés. Morrer de Amor é um bem doce martírio, e é este que eu gostaria de sofrer. Chama de Amor consome-me sem tréguas. Divino Jesus, realiza meu sonho: Morrer de Amor. Morrer de Amor, eis ai minha esperança. Meu Deus será minha grande recompensa. Outros bens não quero possuir. Quero ser abrasada em seu Amor, quero vê-lo e a ele me unir para sempre. Eis ai o meu Céu, eis o meu destino: Viver de Amor!!!”.


“Quem tem Jesus tem tudo. É só teu amor que me arrasta. Jesus, és tu o Cordeiro que eu amo; Tu me bastas, oh, Bem supremo! Em ti, tenho tudo, a terra e o próprio Céu.  Junto de ti, Verei Maria... Os santos...Minha querida família... Depois do exílio desta vida, vou encontrar a Casa Paterna, No Céu” (28/4/1895).
P. Vitus Gustama,svd

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