01 de Outubro
SANTA
TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE
Nos primeiros anos de sua infância, Santa
Teresinha era uma alegria só para sua família. A tristeza começou a invadir sua
vida quando sua mãe morreu de câncer e Teresinha tinha apenas 4 anos de idade.
Ela escolheu, então, Paulina, sua irmã, como sua “Segunda mãe”. Teresinha
começou a se fechar sobre si mesma e sobre seu ambiente familiar. Mas recebeu
uma boa formação de sua irmã, Paulina.
Na procissão do Corpus Christi, em junho de
1878, aos 5 anos de idade, começou a se intensificar o seu amor à Eucaristia:
ela gostava de jogar as pétalas de rosas na direção do ostensório durante a
procissão.
Quando tinha 9 anos de idade sua irmã, que é
sua “segunda mãe” entrou no Carmelo de Lisieux. Teresa sofre com a perda de sua
“segunda mãe”. Teresa começa a ter dores de cabeça, quase contínuas e sofre o
desequilíbrio afetivo. Mas cura milagrosamente pelo sorriso da virgem Maria.
Teresa assume, então, a Nossa Senhora como Mãe (aos 10 anos de idade).
Aos 14 anos de idade, ela pede ao pai para
ela entrar no Carmelo aos 15 anos de idade. Eles fazem, então, a viagem para
Roma para pedir ao Papa Leão XIII para entrar no Carmelo com 15 anos. Foi
aceito o pedido. Aos 15 anos Teresa começa uma das grandes purificações
espirituais de sua vida. Aos 16 anos, estando no Carmelo, seu pai, Sr. Martin,
tem uma crise de alucinação e é internado num hospício da cidade. Mas Teresa
recebe uma graça de união à Santa Virgem Maria na ermida de Santa madalena. Aos
17 anos Teresa faz sua profissão religiosa e acrescenta “Sagrada Face” ao seu
nome religioso e começou a ler as obras de São João da Cruz. Sua irmã, Paulina,
foi eleita priora e Teresa é nomeada auxiliar da mestra de noviças aos 20 anos
de idade. Quando Teresa tinha 21 anos de idade, seu pai morreu. Ela recebe de sua
irmã o caderno com citações bíblicas sobre “pequena via”. Aos 22 anos Teresa
começa a ter as iluminações sobre Deus como Amor misericordioso. Um dos anos
mais felizes de Teresa. No dia 30 de julho de 1897 recebeu a Unção dos
Enfermos. E recebeu pela ultima vez a sagrada comunhão no dia 19 de agosto de
1897. E às 19h do dia 30 de setembro de 1897, aos 24 anos de idade, soltou o
ultimo suspiro num êxtase de amor e partiu para junto do Deus de amor. Por isso
ela escreveu: “Eu não morro, entro na vida”. Um ano antes de sua morte ela
escreveu este poema:
“Divino Salvador, no fim de minha vida. Vem me buscar, sem sombra de
atraso. Ah! Mostra-me a tua infinita ternura. E do teu divino olhar, a doçura. Com
amor, oh, que tua voz me chame, dizendo-me: Vem, tudo está perdoado.Fica
tranqüila, minha fiel esposa. Vem ao meu coração; tu muito me amaste.
Papa Pio XI beatificou
Teresa em 29
de março de 1923. No dia 30
de Abril de 1923 o mesmo Papa nomeou Teresa como Protetora Universal das Missões.
Foi canonizada em 17 de maio de
1925. No dia 19 de outubro de 1997
o Papa João Paulo II declarou-a Doutora da Igreja
universal.
Quando recebeu o retrato de Santa Teresinha
de um bispo missionário, o Papa Pio X escreveu-lhe essa frase: “Ela é a maior santa dos tempos modernos”. Ela é a maior santa porque sabe fazer-se
pequena por amor de seu amado Jesus Cristo.
É um amor que busca agradar a Deus através da vivência em plenitude da
vida cotidiana, procurando os seus sinais na cotidianidade da vida. É um amor
que se manifesta na abertura aos irmãos e na delicadeza dos pequenos gestos no
interior da comunidade.
Depois que ela leu os capítulos 12 (que fala
da Igreja como corpo composto por vários órgãos, no entanto trabalham em
harmonia) e 13 da Primeira Carta de São Paulo aos corintians (que fala do amor
sem o qual tudo se tornaria nada), ela escreveu ou comentou:
- “Por fim, encontrei o descanso... A caridade me deu a chave da minha vocação. Se a Igreja possui um corpo composto de diferentes membros, não pode faltar o mais necessário, o mais excelente de todos os órgãos: penso que ela tem um coração e que este coração arde em chamas de amor. Vejo com clareza que somente o amor põe em movimento seus membros, porque, se o amor se apagasse, os apóstolos não anunciariam o Evangelho, os mártires recusariam derramar seu sangue... Compreendi que o amor abarca todas as vocações, que o amor é tudo, que o amor transcende todos os tempos e lugares porque é eterno...”.
- “Compreendi que, sem o amor, todas as obras são nada, mesmo as mais brilhantes, como ressuscitar os mortos ou converter os povos. Um só ato de amor nos fará conhecer melhor Jesus. O amor nos aproximará dele durante toda a eternidade”.
- “Quanto a mim, não conheço outro meio para chegar à perfeição a não ser o amor. Viver de amor é navegar sem cessar, semeando a paz, a alegria em todos os corações. Viver de amor é dar sem medida, banir todo temor, toda lembrança das faltas passadas. Façamos de nossa vida um sacrifício contínuo, um martírio de amor. Só o amor conta. O fogo do amor é mais santificante do que o fogo do purgatório. Eu não morro, entro na vida”.VIVER DE AMOR....
(Escrito pela Santa
Teresinha em 26/2/1895)
“Viver de Amor é
dar-se sem medidas. Viver de Amor é
banir todo temor, qualquer lembrança das faltas do passado. Viver de Amor é guardar dentro de si um grande tesouro num vaso
mortal. Viver
de Amor é navegar sem cessar, semeando
a paz e a alegria em todos os corações. Viver de Amor, quando Jesus dormita é o
repouso em meio ao escarcéu. Viver de Amor é
viver de tua vida, Rei glorioso, deleite dos eleitos. Viver de Amor é te custodiar, Verbo Incriado, Palavra de Meu
Deus. Viver
de Amor é enxugar-te a Face, aos pecadores, obter perdão. Viver de Amor
é imitar Maria, banhando com lágrimas e perfumes preciosos os teus divinos pés.
Morrer de
Amor é um bem doce martírio, e é
este que eu gostaria de sofrer. Chama de Amor consome-me sem tréguas. Divino
Jesus, realiza meu sonho: Morrer de Amor. Morrer de Amor, eis ai minha
esperança. Meu Deus será minha grande recompensa. Outros bens não quero
possuir. Quero ser abrasada em seu Amor, quero vê-lo e a ele me unir para
sempre. Eis
ai o meu Céu, eis o meu destino: Viver de Amor!!!”.
“Quem tem Jesus tem tudo. É só teu amor que
me arrasta. Jesus, és tu o Cordeiro que eu amo; Tu me bastas, oh, Bem supremo!
Em ti, tenho tudo, a terra e o próprio Céu.
Junto de ti, Verei Maria... Os santos...Minha querida família... Depois
do exílio desta vida, vou encontrar a Casa Paterna, No Céu” (28/4/1895).
P. Vitus
Gustama,svd
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