quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Domingo,15/09/2019
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PAI MISERICORDIOSO DIANTE DOS FILHOS PERDIDOS
XXIV Domingo Comum “C”


I Leitura: Êx 32,7-11.13-14
Naqueles dias, 7 o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo que tiraste da terra do Egito. 8 Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!’” 9 E o Senhor disse ainda a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. 10 Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação”. 11 Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? 13 Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste, por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre’”. 14 E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer ao seu povo.


II Leitura: 1Tm 1,12-17
Caríssimo: 12 Agradeço àquele que me deu força, Cristo Jesus, nosso Senhor, pela confiança que teve em mim ao designar-me para o seu serviço, 13a mim, que antes blasfemava, perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia, porque agia com a ignorância de quem não tem fé. 14 Transbordou a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. 15 Segura e digna de ser acolhida por todos é esta palavra: Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores. E eu sou o primeiro deles! 16 Por isso encontrei misericórdia, para que em mim, como primeiro, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza de seu coração; ele fez de mim um modelo de todos os que crerem nele para alcançar a vida eterna. 17 Ao Rei dos séculos, ao único Deus, imortal e invisível, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!


Evangelho: Lc 15,11-32
Naquele tempo, 1 os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: 4 Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5 Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6 e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7 Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.  8 E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9 Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ 10 Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. 11 E Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. 12 O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13 Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14 Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16 O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17 Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18 Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19 já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. 20 Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21 O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. 22 Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23 Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. 25 O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26 Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27 O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. 28 Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30 Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 31 Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32 Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
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Pela segunda vez no ciclo de Lucas, a leitura evangélica propõe a parábola do filho pródigo (ou pai misericordioso). No entanto, sua presença neste domingo tem aspectos diversos dos que tinha no Quarto Domingo da Quaresma. No Quarto Domingo da Quaresma se lê unicamente a parábola do filho pródigo. Hoje trata-se das três parábolas da misericórdia, inclusive sugere-se a possibilidade de omitir a terceira (tiraria sua conexão). No Quarto Domingo da Quaresma a leitura se faz no contexto do mistério da reconciliação. Hoje se faz no interior do processo da leitura contínua de Lucas, como um dos ensinamentos típicos recolhidos por este evangelista e plenamente integrados em sua peculiar catequese. Jesus é o Salvador dos pecadores, e o cumprimento desta missão é motivo de alegria escatológica. Mas a Primeira Leitura acentua sobretudo a misericórdia de Deus para com seu povo, e o Salmo Responsorial tem como resposta precisamente as palavras de arrependimento e conversão do filho. A Segunda Leitura (fragmento de 1Tm) está provavelmente selecionada em função do Evangelho: “Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores.... “.


O evangelista Lucas reúne no capítulo 15 de seu evangelho três parábolas sobre o tema da procura (perdido) e do encontro (reunião): a ovelha perdida encontrada (Lc 15,4-7), a moeda perdida encontrada (Lc 15,8-10) e os dois filhos perdidos (Lc 15,11-31). Estas três parábolas são conhecidas como as “parábolas da misericórdia”.


As duas primeiras parábolas têm o mesmo tom. Qualquer homem e qualquer mulher transbordam de alegria quando encontram algo valioso que perderam. Se assim se comportam os seres humanos, quanto mais Deus! Ambas as parábolas avançam por analogia: da alegria humana à alegria divina. Nas duas primeiras parábolas o dado central é a alegria de encontrar o que foi perdido. Se um homem ou mulher transborda de alegria quando encontra a ovelha ou moeda perdida, como Deus não pode transbordar de alegria ao encontrar o pecador que é filho seu? Sabemos que, no Evangelho de Lucas, as parábolas geralmente têm a função de corrigir a abordagem dos interlocutores. Nesta ocasião, os fariseus e os escribas partem do pressuposto de que Deus não pode aprovar o trato com os pecadores. Jesus, ao contrário, fala com eles da alegria transbordante de Deus. Através da sua conversa particular no espirito da comunhão, Jesus consegue trazer de volta para a comunhão fraterna muitos pecadores. Devemos estar conscientes de que a graça de Deus não somente está na origem, mas também está no caminho e no instante final de nossa vida. Esta graça continua a ser oferecida para nós em Jesus Cristo depois de nossa queda em pecado. Não há pecado, por maior ou grave que seja, que não possa ser perdoado por Deus desde que o home se converta.


Deus faz com que o pecador convertido recupere a sua imagem deformada pelo pecado (Cl 3,10), e chegue a ser seu filho adotivo (Gl 4,4). O pecado é um dos acontecimentos diários que todos temos em comum, algo com que todos nós podemos nos identificar, como escreveu são João: “Se dissermos: ‘Não pecamos’, fazemos dele um mentiroso e sua palavra não está em nós” (1Jo 1,10). Se o pecado é um acontecimento diário, então trata-se de uma batalha diária para vencer ou perder. Mas com Deus venceremos a luta. Jesus leva em consideração o pecado do homem, mas Jesus pede ao homem, como faziam os profetas, que se converta. O amor e a misericórdia de Deus esperam que o pecador se arrependa. A realidade do pecado tem que ser lido sob a luz da misericórdia de Deus. Acolher a misericórdia de Deus é permitir que Deus nos ame como ele deseja. Amar é perdoar. Deus quer nos amar, perdoando nosso pecado. Assim que vê a miséria em que caímos, nosso Pai do céu não deseja senão uma coisa: prodigalizar-nos toda a sua misericórdia para nos reerguer. Para viver a fé cristã, temos necessidade de viver da superabundância da misericórdia de Deus. Somente tendo acolhido essa misericórdia infinita do Pai do céu é que poderemos, por nossa vez, perdoar nossos irmãos. Além disso, dessa misericórdia brotam logo os sentimentos de gratidão e de humildade, sem carregar a dimensão de culpa.  O medo e a vergonha começarão a nos deixar. Deus não se cansa de perdoar e nós não podemos nos cansar de pedir perdão e de nos converter. Esta é a grande notícia do Evangelho. Por isso, a conclusão da primeira parábola (como também da segunda) é esta: “Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão” (Lc 15,7.10).


Mas o texto não termina aqui. Segue uma terceira parábola em que jesus conta aos fariseus e aos escribas a história de uma pai que tinha dois filhos. Esta terceira parábola tem em comum com as duas primeiras em termos de alegria transbordante pela recuperação do perdido.


O filho mais novo pediu logo ao pai a herença. Herança começa a valer na morte do pai. É o desejo da morte do pai antecipadamente! Ele se esquece que receber herança não é mérito. Brigamos, muitas vezes, por aquilo que não trouxemos no nosso nascimento nem levaremos na nossa morte. Com a herança recebida, o filho mais novo saiu da casa paterna em nome da liberdade desenfreda e acabou vivendo sua vida perdidamente. Mas recapacitou e voltou a pedir perdão a seu pai. Ao ver o filho, o pai corre a seu encontro e o cumula de beijos. O pai não deixa o filho mais novo terminar as palavras que tinha preparado. O pai quer que ele volte a ser filho e não empregado como ele queria ser na sua volta. Transbordante de alegria por ter recuperado o filho perdido, o pai deu um grande banquete. Essa é a grande Boa-Nova que Jesus trouxe para todos nós pecadores. Deus continua com sua misericórdia para cada um de nós. Basta voltar para a casa paterna, a misericórdia está a nossa disposição!


O filho mais velho volta do trabalho no campo e encontra a casa em festa. Ele quer saber de que se trata. Ao saber da razão da festa, ele ficou com muita raiva e não quis entrar. A parábola termina com o pedido insistente do pai a seu filho maior para tomar parte na festa. Mas a parábola não conclui se o filho mais velho entrou e continuou a ficar fora da sala da festa. Isto quer nos dizer que a porta da misericórdia continua aberta para quem quiser recuperar sua alegria de viver e de conviver como irmãos. Conviver fraternamente é sempre uma festa, uma alegria. Com o espirito de alegria podemos renovar nossas forças para continuar lutando pela nossa dignidade de filhos e filhas de Deus. Na alegria tudo se torna leve. Na tristeza tudo se torna pesado.


Na graça de Deus, cada um é capaz de se colocar a caminho de volta para Deus, fonte da verdadeira alegria. Na graça de Deus, cada um é capaz de reencontrar o movimento da vida. Na graça de Deus ninguém fica trancado no passado, em qualquer estado em que se encontre, há sempre a possibilidade de dar um passo em direção à vida.


O filho mais novo deixa a casa para seguir as vozes atraentes com suas promessas falsas e por isso, termina sempre numa tragédia. Por isso, Santo Agostinho dizia: “O homem, para onde se dirija, sem se apoiar em Deus, só encontrará o sofrimento”.


Muitas vezes procuramos a felicidade fora de casa, nas nossas aventuras. Infelizmente, em vez de encontrarmos a felicidade, ganhamos a solidão, a desordem total ou caos total. “Ninguém está tão só do que aquele que vive sem Deus” (Santo Agostinho). No momento em que o filho mais novo recebeu o perdão, ele começou a conhecer, de modo muito íntimo, o seu pai. A experiência de perdão de Deus cria, com efeito, um vínculo todo particular entre Deus e aquele que recebe o perdão. Tão grande é a força do amor curativo de Deus, que o mal se transfigura em bem.


O filho mais velho está cheio de si mesmo e se engana. Por estar cheio de si não tem lugar no seu coração nem para seu pai nem para seu irmão. Ele se crê justo, e conseqüentemente, possui um coração de justiceiro. Ele simboliza nossa cegueira diante de nossa mais profunda distorção, nossa resistência para viver na luz, na graça de Deus e na comunhão de irmãos.


Aí que mora o perigo. Nós, praticantes, estamos expostos a esse tipo de tentação. Muitas vezes a tentação é denunciar o pecado alheio para fazer brilhar a sua própria virtude. Muitas pessoas deixam de ser acolhidas na Igreja porque a comunidade se escandaliza com a sua presença, não as deixa entrar na “sua festa”. Muitas vezes há tanto ressentimento entre os que se consideram justos e corretos; há tanto julgamento, condenação e preconceito entre os que se consideram santos e praticantes de religião; há tanta raiva contida entre as pessoas que são muito preocupadas em evitar “o pecado” em vez de praticar o amor fraterno.


É difícil avaliar o destino do “santo” ressentido, precisamente porque está tão intimamente ligado ao desejo de ser bom e virtuoso. A experiência do filho mais velho de não poder partilhar da alegria é a experiência de um coração ressentido. O coração que Deus mais ambiciona, certamente, é o coração que sabe amar e perdoar. “Se quisermos amar de verdade, devemos aprender a perdoar” (Madre Teresa de Calcutá). Para perdoar é preciso ser o verdadeiro filho de Deus e não apenas um cumpridor das regras.


Reconhecemos que há muitas vozes atraentes com suas promessas falsas também para nossa vida: a voz de raiva, de ressentimento, de ciúme, de desejo de vingança, de luxúria, de ganância, de egoísmo, de preguiça e de rivalidades, de falta de perdão, de tentação de eu ter sempre razão, de soberba etc. Quando eu prestar atenção a estas vozes, começarei o meu caminho de infelicidade. Nenhum sentimento negativo, por menor que seja, faz alguém feliz. Se deixarmos estes sentimentos negativos crescerem em nós, nos tornaremos estranhos para nós mesmos; deixaremos de ser pessoas felizes. Os sentimentos negativos são venenosos. E o veneno adoece e mata.


O filho mais novo e mais velho, ambos não reconhecem de verdade o próprio Pai cheio de amor. Os dois não têm consciência de suas distorções. Ambos são como dois cegos que vão tropeçando na vida: um cai na desordem; o outro, no excesso de ordem.  Um está seguro de saber o que quer: partir sem rumo. O outro tem a certeza de estar no caminho certo: o dever. O mais velho fica em casa sem reconhecer o amor do Pai. O mais novo abandona a casa em busca de uma felicidade deixando a mesma em casa. A misericórdia do Pai é a mesma para os dois. No verdadeiro amor não há distinção.


A parábola do Pai misericordioso nos revela duas coisas: a miséria e a misericórdia; revela-nos o que há no coração do homem e o que há no coração de Deus; revela-nos a imensa escuridão no homem e a infinita luminosidade em Deus. Dois pólos que se atraem; um abismo chama outro abismo: a miséria e a misericórdia, a mesquinhez e a generosidade, o vazio e a plenitude, a tristeza e a alegria transbordante. Por isso, a parábola do Pai misericordioso é a parábola de nossa comunidade. Ai estamos todos. E nosso comportamento diante da misericórdia de Deus se reflete no comportamento dos dois filhos da parábola.


O Deus que nos é revelado na parábola do pai misericordioso não é um Deus distante e frio, autoritário e pronto a castigar. É um Deus paciente e misericordioso; um Deus que, respeitando a nossa liberdade, vem ao nosso encontro para nos abraçar, nos perdoar e nos convidar para a festa da vida. O amor de Deus sempre nos busca, nos espera e de algum modo, espreita o menor sinal de abertura. Seja qual for o nosso estado, podemos, na graça de Deus, nos erguer e retornar para o Pai.


Este Deus está me chamando para voltar para casa, entrar na luz e descobrir então que, em Deus, todas as pessoas são única e inteiramente amadas. Na luz de Deus posso finalmente ver meu vizinho como meu irmão, como aquele que pertence tanto a Deus quanto eu. Mas, fora da morada de Deus, irmãos e irmãs, maridos e esposas, amantes e amigos se tornam rivais e mesmo inimigos, cada um eternamente empestado por ciúmes, suspeitas e ressentimentos. Fazendo a experiência de ser acolhidos e perdoados sempre, como o filho mais novo, somos convidados a passar adiante essa misericórdia, esse perdão, esse acolhimento. Desse jeito comunicamos como é esse Pai que nos carrega no colo. Se Deus é misericordioso, cada um deve ser misericordioso para com os outros. O amor vivido é o único modo de convencer os outros que somos cristãos. Sempre que celebramos a festa da eucaristia, celebramos também o encontro do amor misericordioso de Deus com todos nós, seus filhos e filhas arrependidos de tudo que cometemos na vida. Façamos que cada eucaristia seja uma festa de nossa reconciliação com Deus e com os irmãos.


Tornemo-nos o rosto misericordioso de Deus para o próximo, a exemplo de Jesus Cristo! Tudo isso faz parte das Lições do Caminho dadas por Jesus na sua viagem para Jerusalém (Lc 9,51-19,28).
P. Vitus Gustama,SVD

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