SEGUIR A JESUS APESAR DE SER CONSIDERADO “LOUCO” PELO MUNDO
Primeira
Leitura: Hb 9,2-3.11-14
Irmãos, 2 foi construída uma primeira tenda, chamada o Santo, onde se encontravam o candelabro, a mesa e os pães da proposição. 3 Atrás da segunda cortina, havia outra tenda, chamada o Santo dos Santos. 11 Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, 12 e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna. 13 De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santificam e realizam a pureza ritual dos corpos, 14 quanto mais o Sangue de Cristo, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.
Evangelho:
Mc, 3, 20-21
Naquele
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Cristo: o Verdadeiro Sumo Sacerdote Que Derramou Seu Sangue Para Nos Salvar
“Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna” (Hb 9,11-12).
O texto da Primeira Leitura de hoje continua destacando a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre todas as formas de sacerdócio, que é o tema principal de dois capítulos da Carta aos Hebreus: Hb 8-9. Hb 9 estabelece uma comparação entre o sacrifício judaico do grande dia de expiação e o sacrifício de Cristo.
A liturgia judaica do Dia da Expiação (Yom-Kippur) expressava de uma maneira grandiosa a consciência da culpa do homem e o anseio por descarregá-la e alcançar a reconciliação com Deus. O Sumo Sacerdote atravessava o véu do templo, penetrava ele sozinho no “recinto santíssimo” (“santo dos santos”) e oferecia em sacrifício o sangue de animais para expiar seus pecados (faltas) e os pecados do povo. Depois ele saia para ter que começar em outro ano o mesmo ritmo.
Cristo penetrou no santuário do céu, uma vez por todas, para chegar à presença de Deus. Esta entrada na santidade de Deus é realizada através de um tabernáculo que não pertence ao mundo dos homens: é seu próprio Corpo renovado pela ressurreição. Em outras palavras, Cristo o fez com o sacrifício de sua paixão, isto é, em virtude de seu próprio sangue e por impulsos do eterno Espírito de Deus. A eficácia deste ato permanece para sempre. A esperança dos homens de obter o perdão dos seus pecados e de alcançar a comunhão com Deus realiza-se verdadeira e definitivamente no mistério da morte e da exaltação de Cristo, o Filho de Deus. E a libertação alcançada em virtude do sangue de Cristo permanece inesgotável. Cristo é Mediador de uma nova aliança.
Na Carta aos Hebreus, a chave para compreender o mistério de Cristo é sua morte. A morte de Jesus foi um sacrifício, o sacrifício do próprio Jesus: “Com o seu próprio sangue, Cristo entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna” (Hb 9,12). O sofrimento e a morte são prova, o sinal e a realização de sua doação.
O sangue de Cristo sela uma aliança nova para sempre. O tema do sangue é muito importante em toda a Carta aos Hebreus. O sangue é símbolo da “vida”. Somente Deus tem poder sobre a vida. Para os hebreus, o sangue é algo sagrado (Lv 17,11; Dt 12,23). O uso do sangue se reserva exclusivamente para fazer “oferenda a Deus”. Assim, pois, toda vez que a Sagrada Escritura trata do sangue, devemos entender isto como “vida oferecida”. Por isso, quando Jesus oferece seu Sangue na Cruz é somente o gesto exterior e visível que expressa a oferenda interior que faz de sua vida. Quando nos dá seu Sangue em comunhão eucarística, é o sinal exterior concreto que expressa que nos dá sua Vida.
É preciso recordar que todos os demais sacerdotes, os ministros ordenados na Igreja, participam do sacerdócio de Cristo. Todos os demais templos: nossa igrejas e capelas, são imagem simbólica do verdadeiro Templo em que sucede nosso encontro com Deus, com o próprio Jesus Cristo. Todos os demais sacrifícios, também a oferenda que cada dia fazemos de nossa vida a Deus são participação do sacrifício de Cristo. Em cada Eucaristia entramos nesse movimento de entrega de Cristo para que sejamos ocasião de salvação para os outros.
Cristo se ofereceu: sacrifício, não a vida de outro e sim a sua própria vida. E deu assim a maior prova de amor a Deus e aos homens. E em sua oferenda Cristo nos convida a oferecer também nossa vida em culto espiritual para o bem da humanidade.
Sou Verdadeiro Membro Da Família De Cristo?
O relato de Marcos
A
Os
Jesus é considerado
P. Vitus Gustama,svd
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