terça-feira, 24 de agosto de 2021

Sábado Da XXI Semana Comum,28/08/2021

TALENTOS RECEBIDOS SÃO DADOS PARA SEREM MULTIPLICADOS PARA O BEM DE TODOS

Sábado da XXI Semana Comum

Primeira Leitura: 1Ts 4,9-11

Irmãos, 9 não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, pois já aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos outros. 10 É o que já estais fazendo com todos os irmãos, em toda a Macedônia. Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais. 11 Procurai viver, com tranquilidade, dedicando-vos aos vossos afazeres e trabalhando com as próprias mãos, como recomendamos. 

Evangelho: Mt 25,14-30

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 14 ”Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois lu­crou outros dois. 18 Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19 Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20 O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21 O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23 O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25 Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26 O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28 Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!”

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Mudar Para Crescer Cada Vez Mais Faz Parte De Um Sucesso

Irmãos, não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, pois já aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos outros... Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais”, escreveu São Paulo para a comunidade cristã de Tessalônica. 

Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais!”, disse São Paulo.

Nas sociedades mais avançadas não há indivíduos presos ao destino determinado pela sorte, pois eles são capazes de projetar a própria vida, e de aprender coisas novas para crescer mais e ampliar mais o horizonte. Mudar para crescer cada vez mais faz parte da vida diária e da caminhada humana. O mundo, em termos de tecnologia, cresce cada vez mais, e nunca sabemos até onde e para onde! Cada tecnologia avançada impõe um novo estilo de vida nunca antes vivido ou antes simplesmente recusado. O mundo está cada vez mais conectado. A tecnologia que uma mão segura domina a vida de quem a segura. A tecnologia aproxima quem está distante e distancia quem está próximo. O mundo está na palma de uma mão, mas o dono da mão se perde nem sabe o que deve  fazer dignamente.

Pessoas eficientes e realizadas não passam tempo fazendo o que é mais conveniente ou cômodo; elas têm coragem de aprender coisas novas para crescer, de ouvir o próprio coração sem medo, e de fazer coisas certas e precisas. Isso é que as torna grandes. As pessoas bem-sucedidas têm o hábito de fazer as coisas que os fracassados não gostam de fazer. Quando você deixa de crescer, estará envelhecido. Enquanto estiver aberto ao crescimento, você é jovem. O seu medo de crescer é o seu medo de tomar conta de si mesmo ou da sua responsabilidade como adulto” (René Juan Trossero, psicólogo e escritor argentino). “Os homens só envelhecem quando os lamentos substituem os sonhos” (John Barrymore, era um ator americano). 

Se no dia anterior as recomendações de São Paulo para os tessalonicenses se referiam à vida de santidade afastando-se da impureza (refere-se à vida sexual), hoje se tratam da caridade fraterna que necessita melhorar. 

Toda comunidade cristã, seja familiar ou religiosa, seja paroquial ou diocesano pode sentir-se hoje interpelada: “Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais!”. Concretamente, é progredir na vida fraterna baseada no amor.

O amor é o eixo sobre o qual giram todas as virtudes e doutrinas do NT. Todas as virtudes lhe servem de alimento e nenhuma virtude subsiste sem o amor. 

Estar no caminho de Jesus é estar no caminho de amor. O amor opera grandes transformações. A escuridão se transforma em luz, a solidão em comunhão, o Eu em Nós, o Éros em Ágape, o humano em divino. 

O ensinamento que mais vezes nos põe diante da Palavra de Deus é o mandamento principal: amar a Deus e amar ao próximo. Infelizemente, é o campo em que mais faltamos e, portanto, o que mais necessita de nosso esforço de conversão contínua e de crescimento.

Além disso, é preciso levarmos em conta as recomendações concretas de São Paulo: “Procurai viver, com tranquilidade”, isto é, manter a calma e a paz na comunidade sabendo resolver as tensões existentes ou surgidas temporariamente. A tranquilidade da alma e da mente é uma conquista de cada dia. 

Os Talentos São Dados a Cada Um De Nós Para Multiplicá-los Para o Bem De Todos

O texto do evangelho de hoje fala sobre os talentos. Mateus os coloca dentro do discurso de Jesus sobre o julgamento final. Se pensarmos no fim de nossa vida para prestar contas diante de Deus sobre nossos talentos, não tem como não faremos algo para multiplicá-los para o bem de todos. 

Tanto em inglês como em português contemporâneos, talento refere-se exclusivamente à aptidão natural e à capacidade inata de certas pessoas para certas funções. O evangelho nos relata que um proprietário, antes de viajar, deixa seus bens (talentos) aos empregados. E o que ele confia a cada um deles não é pouco: é talento. Um talento equivalia a 34,272 quilos de peso ou aproximadamente a seis mil denários e tendo-se em vista que o salário mínimo de um trabalhador rural era um denário por dia (cf. Mt 20,1-16). Por isso, um talento correspondia, mais ou menos, a dezesseis anos e 160 dias de trabalho de um operário rural na época. Isto quer nos dizer que Deus confia para cada uma enorme capacidade e que somos capaz de transformar o bom em algo melhor (multiplicar).

Na parábola dos talentos o amo (patrão) distribui para seus empregados suas riquezas (isto é, os interesses do Reino) tendo em conta as possibilidades de cada um, ainda que seja um só talento dado, e não quer exigir mais do que os empregados podem fazer. E o interessante é que o proprietário não diz o que ou como os servos devem fazer com os talentos recebidos (modo de multiplicar), porque ele sabe que cada um deles é capaz, pois ele confia a cada um de acordo com a própria capacidade e responsabilidade (v.15). “Faze o que podes. Deus não te pede mais”, dizia Santo Agostinho (Serm. 128, 10,12). “Deus não leva em conta teus talentos, mas tua disponibilidade. Sabe que fazes o que podes, mesmo que fracasses no resultado, e contabiliza em teu favor o que tentaste fazer e não pudeste, como se o tivesses conseguido”, acrescentou Santo Agostinho (Serm. 18,5). 

O texto fala também do momento de prestar contas, ou seja, do momento de juízo e da recompensa. Neste ponto, o relato usa as mesmas palavras para os dois primeiros empregados: “servo bom e fiel”: estes empregados falam o que fizeram com os talentos e o dono não toma os talentos que multiplicaram e sim que a eles o dono dá muito mais e os associa ao gozo de sua vida.

O que acontece com aquele que recebeu só um talento? Aqui o texto se detém longamente e de forma antitética do que o texto precedente. Isto significa que o ponto alto da parábola se encontra aqui e se centra na sorte daquele que, tendo capacidade, não fez nada com o talento. Ao contrário, se preocupa em conservar intacto o talento recebido. Como qualquer que se sente culpável ou culpado, esse empregado intenta justificar-se e o faz atacando seu dono: “Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence”. Percebemos que o empregado não conhecia o seu dono, pois o que diz sobre seu amo não está certo. Ele acusa o dono de “um homem severo”, mas não foi com os outros dois empregados.

Além disso, o próprio empregado é dominado pelo medo: “... fiquei com medo e escondi o teu talento no chão”.  Sua atitude era realmente uma atitude de escravo, nunca chegou a conhecer o dono. Ele parece como certos cristãos que vivem com medo do Senhor (Deus), pois O veem como “juiz” e não como “Amor” (cf. 1Jo 4,8.16); não se sente como “filhos” e por isso, não se encontram sob a ação do Espírito Santo que ajuda a dizer: Abba, Papaizinho (Rm 8,15). “Deus não condena quem não pode fazer o que quer, mas quem não quer fazer o que pode”, dizia Santo Agostinho

Trata-se dos interesses do Reino, das riquezas do Senhor quando se fala dos talentos neste evangelho. Cada um tem obrigação de fazer frutificar os bens do Reino durante o tempo que a cada um foi concedido para administrá-lo (talento). Para Mateus este tempo é o tempo da Igreja, tempo de cada um de nós.

Deus confiou seus tesouros a todos os homens para serem administrados. Tudo o que temos é um bem que nos foi confiado. Deus tem confiança em nós ao nos dar “seus bens”. Eu sou “propriedade privada” de Deus. Todos os dons, todos os valores e riquezas que estão em mim, pertencem a Deus. Deus põe em jogo Sua Palavra como o faz um financista com seu capital. O empregado que recebeu um só talento, recusando mesquinhamente todo tipo de riscos, se decide por escolher uma segurança falsa, já que uma riqueza morta, sem investir, se desvaloriza. Quem não multiplica o que tem, o dilapida/ desperdiça. Quem “enterra” seu talento por medo a perdê-lo, se enterra a si mesmo e opta pela morte. 

Para quem não viver uma espera ativa (as duas parábolas falam da demora da chegada do noivo [Mt 25,5] e do dono [Mt 25,19]), para quem não viver como terreno bom e fértil que dá como fruto trinta, sessenta ou cem por um (Mt 13,8.23), segundo sua situação, haverá somente condenação. Condenação é viver afastado do próprio Senhor; é viver fora de Sua casa; é viver atormentado. Por seis vezes, estes se descrevem com a imagem: “Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 8,12; 13,42.50; 22,13; 24,51; 25,30). “Ninguém está tão só do que aquele que vivem sem Deus”, dizia Santo Agostinho. 

O bom cristão não esconde o seu talento, mas aplica. Não enterra, mas planta; não guarda, mas multiplica; não se apropria, mas tudo coloca à disposição de todos para o bem de todos. Nenhum cristão pode ficar feliz enquanto outro irmão está passando por alguma necessidade. Podemos dizer que para o cristão, o bom negócio mesmo nessa passagem de vida é “partilhar”. Levaremos uma vida melhor, mais saudável e mais longa trabalhando juntos. A completa autossuficiência é uma ilusão egoísta. Há muito mais força e felicidade na cooperação e na partilha. Você tem realizado e multiplicado os talentos que Deus depositou em você?

P. Vitus Gustama,svd

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SANTO AGOSTINHO

Neste dia (28/08) celebramos a memória de Santo Agostinho. Santo Agostinho nasceu em Tagasta (África) em 354. Depois de uma juventude conturbada, converteu-se aos 33 anos em Milão, onde foi batizado pelo bispo Ambrósio em 387. Regressando à sua pátria (Tagasta), quando se encontrava em Hipona, foi ordenado sacerdote em 391 pelo bispo Valério, sob pressão dos fiéis. Em 395 foi consagrado bispo de Hipona, e desenvolveu uma enorme atividade por meio da pregação e dos seus escritos doutrinais em defesa da fé. Ele é um dos grandes Doutores da Igreja. E é um mestre, teólogo, filósofo, moralista e apologista. Morreu no dia 28 de agosto de 430. 

Ouvi uma voz vinda da casa vizinha, voz de menino ou menina, não sei, dizendo e repetindo muitas vezes com cadência de canto: ‘Toma e lê, toma e lê!’. Reprimi o ímpeto de minhas lágrimas e me levantei, interpretando que o mandamento era do céu para que eu abrisse o livro e lesse a primeira passagem que aparecesse... Tomei, pois, o livro, abri e deparei com este parágrafo: ‘Não caminheis em glutonarias e embriaguez, nem em desonestidade e dissoluções, nem em contendas e richas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites’. Não quis ler mais, nem era necessário. Apenas acabei de ler essas frases, penetrou-me no coração uma espécie de luz serena, e todas as trevas da dúvida fugiram” (Confissões 8,12). 

Assim descreve Santo Agostinho sua própria confissão. A conversão como uma resposta a um chamado. A conversão como seguimento a um convite. É uma culminação de uma leitura profunda da Palavra de Deus. “O pecador, ao abndonar sua confiança em Deus e colocá-la nas coisas do mundo, converte-se em zona de insegurança e de vazia”, escreveu Santo Agostinho (De vera religione 11,21). 

Não é fácil falar de nossos próprios defeitos e fraquezas para os outros, muito menos publicá-los. Mas acontece o contrário com o Santo Agostinho. Agostinho é um santo que não tem medo nem vergonha de falar com sinceridade e simplicidade de suas fraquezas e que os publicou como uma confissão num livro se chama “Confissões” de Santo Agostinho.  Neste livro Santo Agostinho mostra a realidade nua e crua de sua alma com sinceridade e simplicidade. Vale a pena ler as confissões de Santo Agostinho! 

Santo Agostinho recebeu uma educação cristã de sua mãe, Santa Mônica. Mas essa educação materna e o amor à verdade, que sempre existiu na alma de Agostinho, não o livraram de cair em graves erros e de levar uma vida moral muito afastada de Deus. Mas ele confessou: “Ninguém está tão só do que aquele que vive sem Deus. O homem, para onde se dirija, sem se apoiar em Deus, só encontrará dor”. Por isso ele escreveu: “...fizeste-nos para Ti, Senhor, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti. Dá-me, Senhor, saber e compreender qual seja o primeiro: invocar-te ou louvar-te; conhecer-te ou invocar-te. Mas, quem te invocará sem te conhecer? Por ignorá-lo, poderá invocar alguém em lugar de outro…. Quem o procura, o encontra, e tendo-o encontrado, o louvará. Que eu te busque, invocando-te; e que eu te invoque, crendo em ti: tu nos foste anunciado” (Confissões, I,1). “Quando estiver unido a ti com todo o meu ser, não mais sentirei dor ou cansaço. Minha vida será verdadeiramente vida, toda plena de ti” (X,39). 

Depois de ter passado anos em busca da verdade sem encontrá-la, chegou à convicção, com a ajuda da graça que a sua mãe implorou constantemente, de que só em Cristo é que encontraria a verdade e a paz para a sua alma. Finalmente ele se converteu. Ele se lamentou porque tarde demais encontrou Deus: “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora... Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Tua luz afugentou a minha cegueira. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz” (Confissões, X,27). “O céu e a terra estão gritando: “Fomos feitos por Deus”. 

Tudo isso quer nos ensinar que nada e ninguém é perdido nesta vida, enquanto a nossa fé em Deus continua forte e inabalável em qualquer situação. Santa Mônica e Santo Agostinho são grandes provas de tudo isso. O senhor nunca nos nega a sua ajuda. E se tivermos a desgraça de ofendê-lo gravemente, Ele nos esperará em cada instante, como esperou durante tantos anos pelo regresso de Santo Agostinho a exemplo do filho pródigo que voltou para sua casa.

Alguns conselhos de Santo Agostinho:

1.    “Escuta primeiro ao que fala dentro e desde dentro, fala depois aos que estão fora” (In ps. 139).

2.    “A ignorância mais refinada é a ignorância da própria ignorância” (Conf. 5,7). “Com relativa freqüência a ignorância põe máscara e capa de simplicidade” (idem 2,9). “O reconhecimento da própria ignorância é a primeira prova de inteligência” (Serm.301,4,3).

3.     “Quanto mais curioso torna-se o homem por conhecer a vida alheia, tanto mais relaxado se torna para consertar a sua própria” (Conf.10,3). “Quanto menos atenção o homem presta aos seus próprios pecados, tanto mais curioso ele se torna em relação aos alheios. Não podendo desculpar-se a si mesmo, trata de salvar a pele acusando os outros” (Serm.19,2). “Amando ao próximo tu limpas os olho para ver a Deus” (In Joan.17,8). Quanto mais amas, mais alto tu sobes (In ps. 83,10)

4.    Não Andes averiguando quanto tens, mas o que tu és (Serm. 23,3). Dentro do coração sou o que sou (Conf. 10,3). Conserve o que tens dentro e não terás de temer nada de fora (In ps. 35,17). O homem não se torna bom por possuir coisas boas. Ao contrário, o homem bom torna boas as coisas que possui, ao usá-las bem (Epist. 130,2,3).

5.    O homem não se movimenta pelos pés, mas pelos afetos. Até os próprios pés ele move por afetos (In ps. 9,15). Quanto mais cresce teu amor, maior é tua perfeição. A perfeição da alma é o amor (In epist. Joan. 9,2). Amando o próximo limpas os olhos para ver Deus (In Joan. 17,8). Tempera tua ciência com amor e tua ciência será útil. Não por si mesma, mas pelo amor (In Joan. 18,6). O homem novo canta um cântico novo quando vive uma vida nova, a vida do amor. Cantar é sempre sinal de felicidade e coisa de amantes (Serm. 34,1,1).

6.    Deus, de quem separar-se é morrer, a quem retornar é ressuscitar, com quem habitar é viver. Deus, de quem fugir é cair, a quem voltar é levantar-se, em quem apoiar-se é estar seguro (Solil. 1,3).

P. Vitus Gustama,svd

 



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