quarta-feira, 5 de julho de 2023

XIV Domingo Comum "A",09/07/2023

 

AOS SIMPLES DEUS PAI SE REVELA

XIV Domingo Comum “A”

I Leitura: Zacarias 9,9-10

Assim diz o Senhor: 9 “Exulta, cidade de Sião! Rejubila, cidade de Jerusalém! Eis que vem teu rei ao teu encontro; ele é justo, ele salva; é humilde e vem montado num jumento, um potro, cria da jumenta. 10 Eliminará os carros de Efraim, os cavalos de Jerusalém; ele quebrará o arco de guerreiro, anunciará a paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro mar, e desde o rio até os confins da terra”. 

II Leitura: Rm 8,9.11-13

Irmãos: 9Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 11E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós. 12Portanto, irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo Espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis.

Evangelho: Mt 11,25-30

Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: 25 “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27 Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28 Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

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No texto do Evangelho deste Domingo, o evangelista Mt reuniu três sentenças de Jesus que provavelmente tiveram uma origem independente (fonte Q) 

1ª. Uma oração de louvor ou de ação de graças (vv.25-26) que vem logo depois das ameaças de Jesus contra as cidades da Galileia (Mt 11,20-24). 

2ª. Fala da revelação de caráter profundamente cristológica (v.27). Esta sentença explica em que consiste a revelação aos simples.

3ª. Na terceira sentença (vv.28-30) encontramos algo muito parecida ao convite a fazer-se discípulo da sabedoria que lemos nos livros sapienciais: vende a mim (Eclo 24,19;51,23); tomai meu jugo (Eclo 6,24s;51,26); encontrareis descanso (Eclo 6,28). Jesus apresenta-se aqui como a Sabedoria de Deus que convida os homens a virem a ele (v.28) para que vivam com sabedoria.

Oração De Louvor Ao Pai

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado”. Jesus é homem de oração. No Evangelho de hoje encontramos Jesus rezando.

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra...”. Geralmente distinguimos na oração: o louvor, a petição e a ação de graças. Na realidade, na Bíblia se falam frequentemente do louvor e da ação de graças num mesmo movimento da alma e no plano literário, nos mesmos textos.

Deus se revela digno de louvor por todos os seus benefícios para com o homem. O louvor e a ação de graças suscitam as mesmas manifestações exteriores de gozo, sobretudo no culto, confessando as grandezas de Deus.

Os cânticos de louvor, nascidos em uma explosão de entusiasmo, multiplicam as palavras para tratar de descrever a Deus e suas grandezas: cantam a bondade de Deus, sua justiça (Sl 145,6s), sua salvação (Sl 71,15) seu auxilio (1Sm 2,1), seu amor e sua fidelidade (Sl 89,2; 117,2), sua glória (Ex 15,21), sua fortaleza (Sl 29,4), seu maravilhoso desígnio (Is 25,1) seus juízos libertadores (Sl 145,7), todas as suas obras (Sl 92,5s) e assim por diante.

Este louvor ou ação de graças ao Pai expressa uma experiência: já faz tempo que o Mestre evangeliza, e seus discípulos também tinham sido enviados para a missão evangelizadora e se encontraram com todo tipo de pessoas: os que os acolheram e os que os recusaram. Jesus agradece ao Pai, pois foram os pequenos, os simples que se abriram ao anúncio: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”.

O louvor de Jesus se dirige ao Pai como “Senhor do céu e da terra”. No texto do Evangelho de hoje Jesus pronuncia a palavra “Pai” cinco vezes. Jesus recusado percebe, apesar de tudo, a presença do Pai que se revela aos pequenos. O ato de Jesus chamar a Deus de Pai (Abba) reflete a confiança e proximidade que tem com ele. Na presença do Pai, Jesus se sente confiante e seguro. Os primeiros cristãos conservaram essa palavra: “Abba” (Mc 14,36; Gl 4,6s; Rm 8,15), que se encontram detrás de quase todas as orações de Jesus (Mc 14,36 e par.; Jo 12,27s;17; Lc 23,34.46). 

Jesus fala do Pai como “Senhor do céu e da terra”, isto é, Aquele que domina o universo porque Ele é o seu Criador, mas que não atua como “dono” prepotente. Porque o Pai é Aquele que se inclina para os pequenos, que se deleita na pequenez, que ama o simples, que defende os pobres, os oprimidos, que ouve e sente o grito do sofrimento dos injustiçados e dos excluídos que também são filhos Seus. Quando os pequenos olham para Ele, o Pai se revela a eles. A simplicidade é uma porta aberta para a revelação de Deus. A simplicidade-humildade é um terreno fértil onde a graça e a bênção do Pai se multiplicam.

Somente quem contemplar profundamente a grandeza do universo e da vida em si, somente quem viver na simplicidade e na humildade, fará o louvor a Deus e viverá em ação de graças permanentemente. O universo ou a natureza em si é uma das portas para chegar ao amor ilimitado de Deus pela humanidade. E somente quem se sente filho diante do Deus-Pai é capaz de viver confiante e seguro. Diante do pai presente, qualquer filho se sente seguro e tranquilo. É assim que Jesus quer que nos sintamos como filhos diante de Deus, nosso Pai.

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”. Deus quer que os homens não se ocupem de si mesmos para que ele possa ter espaço neles para suas graças, pois aquele que se enche de si não sobra espaço nem para Deus nem para os outros. Em outras palavras, que os homens voltem a ser simples.

Jesus É a Personificação Da Sabedoria

A palavra “sabedoria” provém do latim “sapere” que quer dizer ter inteligência, ser compreendido. Mas propriamente significa ter gosto, exercer o sentido do gosto, ter este ou aquele sabor, capacidade desenvolvida de saborear. Etimologicamente, da palavra “sapere” derivam duas palavras: “saber” e “sabor”, duas palavras que indicam o mesmo: um saber que sabe saboreando a vida. É um saber que saboreia o fruto da vida, não um saber teórico sobre a vida. É o testemunho do experimentado, a experiência da vida mesma, de seu sabor de viver.

Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

Neste pequeno fragmento, Jesus aparece como a Sabedoria personificada: “Tudo me foi entregue por meu Pai”.  O Pai se revela por meio dele e Jesus realiza em si mesmo o que o AT dizia sobre a Sabedoria. Ele ilumina os simples e é sempre Ele, pois “A sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado” (Sb 1,4) e por isso, “escondeste estas coisas aos sábios e entendidos”.

“Os sábios e entendidos” alude a Is 29,14 em que Deus recrimina o povo por sua hipocrisia na relação com Ele, pois honra-O somente com os lábios, mas está longe seu coração. Os sábios e entendidos não captam o sentido das obras de Jesus por causa de sua autossuficiência. Os “simples” não têm esse obstáculo. Ao contrário, eles têm facilidade de entender a revelação de Deus na sua vida.

A simplicidade (grego, haplótes) designa a sinceridade, a franqueza, o falar sem segundas intenções, inequívoco, claro. Para o judaísmo, a vida do homem sábio tem uma orientação clara; obediente à lei e está isento da dualidade interior, com coração inteiro (não dividido). A bondade faz parte da simplicidade porque ela é uma qualidade do coração (coração não dividido).

O simples não se louva nem se despreza. Ele é o que é, sem desvios, sem afetação, faz o que faz, mas não vê nisso matéria para discursos ou para comentários. É a vida sem mentiras, sem exagero, sem grandiloqüência. É a verdadeira vida. Ele acolhe o que vem, sem nada guardar como coisa sua. Ele ocupa-se do real, não de si. O presente é sua eternidade e o satisfaz. Ele é aquele que não simula, não presta atenção em si nem na sua imagem ou reputação. Ele não calcula, sem artimanhas nem segundas intenções. Ele aprende a desprender-se: de  tudo e de si mesmo. Ele é como uma rosa que não tem porquê: floresce porque floresce, não se preocupa consigo, não deseja ser vista e não se preocupa com quem vai admirá-la. De certa forma, poderíamos dizer que ele é o próprio desprendimento. O simples sempre é sincero, mas nem sempre o sincero é simples, pois a sinceridade sem simplicidade é exibicionismo ou cálculo. Se para Deus tudo é simples, para o simples tudo é divino. Por isso, a simplicidade é a virtude dos sábios, e a sabedoria dos santos.

O Jugo De Jesus É Leve: Chamada Ao Seguimento

Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

E a 3ª sentença (vv.28-30) é muito parecida ao convite a fazer-se discípulo da sabedoria que lemos nos livros sapienciais: vende a mim (Eclo 24,19;51,23); tomai meu jugo (Eclo 6,24s;51,26); encontrareis descanso (Eclo 6,28). Jesus apresenta-se aqui como a Sabedoria de Deus que convida os homens a virem a ele (v.28).

As chamadas de Jesus formuladas como exigência (o evangelho do XIII Domingo Comum “A”), encontram hoje um complemento importante. A chamada hoje tem tom de acolhida e de descanso. É uma chamada preparada pela Primeira Leitura que apresenta “rei justo e vitorioso, modesto e cavalgando num asno, que entra em Jerusalém.

Tomai sobre vós o meu jugo..., pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (v.29), disse Jesus.

No seu sentido literal, o jugo é uma barra pesada feita de madeira que é posta e presa nos ombros (nucas) dos animais (boi: 1Sm 11,7; Jó 1,3; vaca: 1Sm 6,7; ou cavalos/burros: Is 21,7). Pôr o jugo sobre um boi significa usá-lo pela primeira vez, daí profaná-lo. Enquanto os bois destinados para o uso sagrado, por ex., para puxar a arca (1Sm 6,7) ou para expiar um homicídio (Dt 21,3ss) não podiam ter sido atrelados ao jugo.

No seu sentido figurado, o jugo é símbolo da submissão tanto no sentido positivo como no negativo. O jugo pode simbolizar a submissão a Javé, neste caso ele tem sentido positivo (Jr 2,20). O jugo pode ter um sentido negativo: opressão (Gn 27,40; Lv 26,13;1Rs 12; 2Cr 10; Is 9,3;14,25; Jr 30,8;10,27;Os 11,4); o jugo pode ser a dependência de um escravo no sentido literal (1Tm 6,1) ou religioso no sentido de escravo da Lei judaica (At 15,10;Gl 5,1); o jugo é também o símbolo da imposição de uma carga pesada, uma submissão forçada à tirania, mostrando soberania de quem manda (2Cr 10). Na LXX, “jugo” frequentemente assume o sentido de justiça. O vocábulo grego para “jugo”, zugos, também pode ser o contrapeso no prato da balança. Pode haver falsos “pesos” (zugoi), que permitam às pessoas enganarem ou roubarem no mercado ou no comércio. O livro de Provérbios fala de um peso justo (zugos) que tem o favor de Deus (Pr 11,1), e os pesos falsos desagradam a Deus (Mq 6,11; Ez 45,10).          

Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo...Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” é o convite de Jesus. Trata-se aqui (cansados e fatigados sob o peso) da opressão moral e religiosa, provocada pelo formalismo de uma religião estéril. Os “cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos” aqui são os pobres e famintos, ignorantes e pequeninos, os míseros e os doentes. Além do peso de sua vida oprimida e trabalhosa, eles carregam também a carga de uma interpretação insuportável da Lei, uma carga insuportável de centenas de determinações detalhadas da Lei interpretadas pelos escribas e fariseus. Ninguém conseguia cumpri-las, nem os próprios escribas e fariseus (Mt 23,4). O legalismo judaico era sufocante, uma moral sem alegria. Assim, a religião fica longe de ser motivo de liberdade e alegria, pois ele é reduzida a uma carga pesada. O ser humano se torna animal, pois a quem se impõe “jugo” e “carga”, se não aos animais?         

Pelo contrário, o jugo de Jesus é suave e a sua carga é leve. Os adjetivos “suave” e “leve” não invalidam os substantivos “jugo” e “carga”. Jugo suave e carga leve não falam do laxismo (doutrina que restringe excessivamente a obrigação moral, do latin “laxare” = tornar frouxo, relaxar), mas de prática possível. O cristianismo e a moral cristã não são uma imposição. A lei de Cristo é libertação, é lei de liberdade, lei do Espírito que dá vida, lei de relação filial com Deus, Pai Nosso e amigo da vida. Ao lado de Cristo, todas as fadigas se tornam amáveis e tudo o que poderia ser mais custoso no cumprimento da vontade de Deus se suaviza. Quem se aproxima de Jesus, encontrará repouso para suas aflições. Jesus veio, certamente, para libertar o ser humano de todo tipo de escravidão, mostrando-se manso e humilde de coração e recusando-se a multiplicar normas religiosas. Jesus reduziu tudo ao essencial: amor e misericórdia. A religião torna-se, assim, prazerosa por respeitar a liberdade e ser humanizadora.

Jesus, Revelação e Fonte Da Mansidão          

O modo de viver de Jesus e sua maneira de tratar ao povo com compaixão e misericórdia nos indica claramente que Jesus é a revelação suprema da mansidão de Deus (Is 42,1-4/Mt 12,18-21). Por isso, Jesus é a fonte da nossa mansidão: “...aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração...” (v.29). 

O humilde é aquele que tem o sentido da total doação a Deus; o manso é a pessoa boa nas relações com os outros. Jesus se proclama o Mestre “manso e humilde de coração”, pois ele é totalmente aberto a Deus e bom com os outros a ponto de compartilhar de sua existência. E Jesus declara bem-aventurado quem vive a mansidão: “Bem- aventurados os mansos, porque herdarão a terra(Mt 5,4). E segundo o Eclesiástico, além da fé, o que agrada a Deus é a mansidão (Eclo 1,34). Por tudo isso, a palavra “mansidão” é elevada. Ela é fruto do Espírito (Gl 5,23) e sinal da presença da sabedoria do alto (Tg 3,13.17). É a virtude a ser invocada e conquistada por quem pretende seguir fielmente a Jesus manso.          

Todos nós sabemos como é fácil combater a ira com a ira, a cólera com a cólera, a raiva com a raiva. A mansidão, pelo contrário, rompe esse círculo vicioso, cumprindo aquilo que é justo diante de Deus. A mansidão é a força que resiste e domina a ira, transformando-a, no máximo, em uma excitação justa para acabar com aquilo que não serve. A ira à qual a mansidão se opõe aqui é aquela excitação que quer o mal do outro, ou seja, a cólera no sentido negativo e destrutivo. A mansidão é a virtude que modera a ira e conserva a caridade. Quem a possui, é amável, prestativo e paciente. Até os pecadores mais endurecidos não resistem diante de quem tem a virtude de mansidão. A um coração manso e humilde como o de Cristo, os homens se abrem. A mansidão sabe esperar o momento oportuno e matiza os juízos e impede que falemos ou comentemos precipitadamente ou usemos palavras ferinas.          

Por isso, a mansidão não é característica dos fracos; pelo contrário, ela exige uma grande fortaleza de espírito. A mansidão é uma atitude submissa a Deus baseada na fé em sua misericórdia e compaixão. Aquele que é dócil a Deus, é manso para com os outros, especialmente para os necessitados. A mansidão é a arma dos fortes.          

Da falta dessa virtude provém as explosões de mau humor, irritação, frieza, impaciência, violência e ódio entre as pessoas que vão corroendo gradativamente amor.          

Somos convidados a escutar atentamente o convite de Jesus para imitá-lo na sua mansidão: “...aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, encontrareis descanso para vossas almas...” (v.29). Imitar Jesus na sua mansidão é o remédio contra as nossas irritações, impaciências e faltas de cordialidade e de compreensão. Esse espírito sereno e acolhedor somente alcançaremos a partir do momento em que procurarmos permanecer em Jesus, revelação e fonte da mansidão, como ele sempre está com o Pai.

Para tudo isso se tornar possível, há uma chave principal: o amor, tanto como um dom recebido de Deus, pois ele nos amou primeiro (1Jo 4,19), como uma responsabilidade (cf. Jo 15,12), como Cristo que se dá a si mesmo a Deus e aos irmãos (cf. Jo 15,13). Quem ama não sente a lei de Cristo como uma obrigação pesada. Pela experiência sabemos que quando se ama de verdade muitas coisas se tornam fáceis e suportáveis e que seriam difíceis e até insuportáveis sem o amor. O amor torna tudo leve. Por amor um pai ou uma mãe é capaz de fazer até o impossível.          

Depois de ouvir o convite de Jesus “venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar suas cargas pesadas”, vem pergunta: como você está? Como tem passado ultimamente? Sente-se cansado, desanimado, abatido por qualquer negócio malfeito, por qualquer doença em casa, por falta de entusiasmo ou de objetivos? Talvez você não tenha experimentado ainda ser simples como Jesus pede. Não se sinta arrogante que acha que já sabe de tudo, por isso não precisa de ajuda de ninguém. É melhor parar para verificar seu barco que talvez esteja furado e pode afundar a qualquer momento. Jesus está oferecendo ajuda. Não tenha medo de recomeçar!

P. Vitus Gustama,SVD

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