26/03/2020
SER TESTEMUNHA DO CRISTO
VIVO COM OBRAS BOAS
Quinta-Feira
da IV Semana da Quaresma
Naqueles dias, 7 o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se
o teu povo, que tiraste da terra do Egito. 8 Bem depressa desviaram-se do
caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido,
inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo:
‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!’” 9 E o Senhor
disse ainda a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. 10 Deixa que
minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma
grande nação”. 11 Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por
que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra teu povo, que fizeste sair do
Egito com grande poder e mão forte? 12 Não permitais, te peço, que os egípcios
digam: ‘Foi com má intenção que ele os tirou, para fazê-los perecer nas
montanhas e exterminá-los da face da terra’. Aplaque-se a tua ira e perdoa a
iniquidade do teu povo. 13 Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com
os quais te comprometeste por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos
descendentes tão numerosos quanto as estrelas do céu; e toda esta terra de que
vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre”’. 14 E
o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer a seu povo.
Evangelho: Jo 5, 31-47
Naquele
tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de
mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas
há um outro que dá testemunho de mim,
e eu sei que o testemunho
que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a
João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho
de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era
uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por
um tempo com a sua luz. 36Mas eu tenho um testemunho maior que o testemunho de João; as obras que o Pai me
concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de
mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou
dá testemunho
a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e
sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele
enviou. 39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a
vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não
quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória
que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de
Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um
outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. 44Como podereis
acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que
vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai.
Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se
acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de
mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos,
como acreditareis então nas minhas palavras?”
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1. Idolatria De Ontem e De
Hoje
“Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo,
que tiraste da terra do Egito. Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes
prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em
adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus
deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!’”, falou o Senhor para
Moisés.
A Primeira Leitura nos relata o pecado do povo
eleito. Não é um pecado de apostasia, pois o povo não renega seu Deus (Ex
32,4-5), nem um pecado de apego às riquezas materiais ou de culto ao dinheiro,
mas fabricaram um bezerro de metal para ser adorado. Trata-se de idolatria. É o
pecado contra o segundo mandamento do decálogo: “Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos
céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te
prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus,
um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos
bisnetos daqueles que me odeiam, mas uso de misericórdia até a milésima geração
com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos” (Ex 20,4-6).
Quando estava com
eles (os hebreus), era Moisés quem lhes manifestava os planos e os desejos de
Deus e lhes transmitia a Palavra de Deus. Mas agora, na ausência de Moisés eles
se queixam. Além disso, eles se esqueceram que Moisés era o instrumento e
intérprete da vontade divina. Por isso, eles buscam outras seguranças e não são
capazes de permanecer em Deus que os tirou do Egito.
Devemos reconhecer
que este é também nosso frequente pecado. Não renegamos Deus, mas queremos um
Deus ao nosso alcance, à nossa medida. Em vez de servir Deus, utilizamos Deus
para Ele nos servir. Queremos Deus “domesticado”.
Diante do povo idólatra
Deus decide: “Vejo que este é um povo de
cabeça dura. Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os
extermine”.
Esta reação de Deus
mostra que Ele leva a sério as coisas. Não se pode andar com ambiguidade ou em
meio termos. Deus é um Deus zeloso (Ex 20,5). Por outro lado, esta reação é
completamente normal e necessária: a aliança é coisa de dois: de Deus com o
povo eleito. Deus toma a sério a aliança. A aliança é comunhão de pessoas, não
pode ser restabelecida mecanicamente e sim a relação real entre o homem e Deus.
O povo eleito cometeu a idolatria.
Mas Moisés faz suplica
a Deus para que perdoe o povo: “Por que, ó Senhor, se inflama a
tua cólera contra teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão
forte? Não permitais, te peço, que os egípcios digam: ‘Foi com má intenção que
ele os tirou, para fazê-los perecer nas montanhas e exterminá-los da face da
terra’. Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniquidade do teu povo”. Por causa
do pedido de Moisés Deus cancela o castigo sobre o povo: “O Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer a seu povo”.
Em sentido próprio
e clássico, idolatria é a adoração ou o culto que se tributa a entidades,
objetos, imagens ou elementos naturais que se consideram dotados de poder
divino, ou também a divindades falsas. A palavra “idolatria” provém do grego “eidolon”,
imagem. É evidente que neste sentido se trata de um termo contextual que tem
significado somente dentro de uma religião conhecida.
A idolatria é uma
verdadeira aberração na ordem religiosa e moral já que nela se inverte por
completo a ordem dos valores: o Absoluto, Deus, se relativiza, e o relativo se
absolutiza. O que não é Deus ou o que é inferior aos homens se considera como
Deus ou algo divino.
Quem pratica a
idolatria erra no conhecimento de Deus (cf. Sb 14,22) e quem erra no mais
fundamental acerca de Deus, pode chegar aos erros mais inimagináveis
ético-religiosos, começando pela negação da existência do próprio Deus. Os
autores sagrados estão familiarizados com a verdade de fé de que Deus é o
Criador e Senhor absoluto dos homens e do universo. Com o projeto ou ideia dos
ídolos, aberração capital, originam-se em cadeia males de toda ordem,
especialmente de ordem religiosa e moral chamada “a corrupção da vida” (Sb
14,12), pois ao pôr no lugar de Deus uma criatura, a ordem dos valores na vida
se perverte, se perde o sentido moral. Com a mesma facilidade se passa de um
conceito inadequado de Deus para sua negação, fenômeno bastante frequente em
nosso mundo moderno. A humanidade não se humaniza com o passo do tempo e sim
com os valores éticos e morais. Os mais fortes ou aqueles que se sentem
superiores aos demais são capazes de qualquer injustiça ou perversidade.
A idolatria não é
coisa passada, dos tempos escuros e de civilizações primitivas. Os homens leva
consigo os ídolos. Ídolos são puras criações do egoísmo, do medo, da
insegurança, da soberba do homem que não encontrou seu centro ou seu norte.
O problema não
consiste em descobrir se eu tenho ou não os ídolos, que eu ponho do meu lado
cuidadosamente para minha comodidade e minha satisfação. O problema principal é
identificar os meus ídolos a fim de pedir a Deus que me livre deles.
Segundo a mensagem
bíblica, o reconhecimento de Deus é, fundamentalmente, a negação de ídolos. O
oposto da fé em Deus, na Bíblia, não é o ateísmo, e sim a idolatria. É por isso
que a luta contra a idolatria é o tema principal que percorre o Antigo
Testamento e é sempre está no pano de fundo do Novo Testamento. A história da
salvação nada mais é do que um distanciamento dos ídolos: de Abraão até a
Igreja de nossos dias. A tarefa do crente é a de "não ir atrás do
vazio" (Jr 2,5) e a de "guardai-vos dos ídolos" "(1Jo 5,21)
para servir o único Deus vivo.
Esta é nossa tarefa
de cada dia: Na assembleia de Siquém Josué apresentou ao povo com clareza o
dilema: "Se não vos parece bem
servir a Javé, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses aos quais
serviram vossos pais do outro lado do Rio, ou aos deuses dos amorreus em cuja
terra habitais. Quanto a mim e à minha casa, serviremos a Javé” (Josué
24,15). Tem que ser bem clara a discriminação entre as duas situações. Foi assim
o que o profeta Elias gritava contra a sociedade do seu tempo: "Até quando claudicareis das duas pernas? Se
Javé é Deus, segui-O; se é Baal, segui-O” (1Rs 18,21). A verdadeira
alternativa, à qual cada homem está submetido, é e sempre será a aceitação do
Deus vivo e vivente; ou a sua rejeição, com a consequente aceitação do serviço
aos seus ídolos.
2. As Obras Boas Que
Realizamos São Testemunhas De Que Somos Seguidores de Cristo
O texto do evangelho de hoje é a continuação
do texto do evangelho do dia anterior em que relatou a cura de um paralítico no
Sábado. Os judeus da época criticaram Jesus que curou o paralítico, pois a cura
aconteceu no Sábado que era o dia sagrado para eles. Dessa vez os judeus questionaram
a autoridade de Jesus em fazer essa cura no dia de Sábado.
2.1. Jesus e Sua Autoridade
Divina
Um dos problemas que o evangelho de João
enfrenta é o da autoridade de Jesus questionada pelos seus adversários, porque
Jesus não faz parte do grupo dos escribas, nem é da descendência sacerdotal, e
sim vem de um lugar desconhecido, Nazaré. Mas o fundamento de sua autoridade
está na sua comunhão plena com o Pai. O fruto desta profunda comunhão com o Pai
é a sua preocupação em fazer o bem para os homens em qualquer circunstância e
para qualquer pessoa. Somente tem autoridade quem faz alguém crescer. Somente
tem autoridade quem pratica o bem. As palavras cheias de autoridade de Jesus e
suas obras pelo bem de todos falam por si de que Jesus está em plena comunhão
com o Pai. Quem pratica o bem normalmente fala menos de si, pois as obras falam
mais por ele: “O ruído faz pouco bem, o bem faz pouco ruído", dizia São
Francisco de Sales. Quem pratica o bem é
porque ele está em sintonia com o Bem maior, que é Deus, mesmo que ele não
tenha consciência disso. "O bem é
aquilo que dá maior realidade aos seres e às coisas; o mal é aquilo que disso
os priva" (Simone Weil).
Quando nosso coração estiver duro ficaremos
cegos diante das obras boas daquele que consideramos adversário. Se colocarmos
o bem do homem acima de qualquer interesse, reconheceremos qualquer bem
praticado por qualquer pessoa. A dureza de coração dos adversários de Jesus os
leva a um ódio sempre crescente contra Jesus, pois eles se preocupam apenas com
a própria gloria e o próprio interesse: “Como podereis acreditar, vós que
recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?”.
E o ódio dos escribas terminará no assassinato de Jesus. "Aquele que sem autoridade mata um
criminoso, torna-se tão criminoso como este" (Blaise Pascal). “Há pessoas que amam o poder, e outras que têm o poder de
amar” (Bob Marley).
2.2. Testemunho Na Vida De
Cristo E Na Vida Do Cristão
A cura do paralitico no Sábado (Jo 5,1-15)
cria uma violenta oposição entre Jesus e os escribas que João descreve sob a
forma de processo através do uso da palavra “testemunha/ testemunho”. No texto
de hoje a palavra “testemunha/ testemunho” aparece, pelo menos, onze vezes.
Para Jesus, no evangelho de João, testemunhar
equivale a manifestar o Pai, a revelar o Pai. O testemunho designa a função
reveladora de Cristo e este testemunho tem como objetivo o próprio Cristo em
seu mistério pessoal de Filho. Por isso, Cristo dá testemunho com toda sua
presença e durante toda sua existência. Para Cristo, dar testemunho é
revelar-se, dar-se conhecer: tudo o que é e de onde vem: do Pai. Se esta
revelação termina na Cruz é porque na Cruz se opera a suprema revelação de
Cristo, a saber: o amor supremo do Pai aos homens manifestado no amor supremo
de Cristo aos seus (cf. Jo 13,1).
Jesus está “sozinho” para se defender. Logo
seu testemunho ficaria sem validade nenhuma, pois a jurisprudência judaica
determina: para que um testemunho seja válido são exigidas duas ou três
testemunhas (Jo 5,31). Jesus apela para as obras pelo bem da humanidade. Essas
obras mostram que Jesus está com o Pai e faz o que o Pai continua fazendo: “Meu
Pai trabalho e eu também”. Logo sua testemunha mais válida é o Pai. Trata-se de
um testemunho que se verifica nas obras e milagres (= sinais) que Jesus opera
em favor da humanidade e não para a autopromoção.
Em relação à importância do testemunho o Papa
João Paulo II escreveu na sua Carta Encíclica Redemptoris Missio no. 42:
- O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos fatos do que nas teorias. O testemunho da vida cristã é a primeira e insubstituível forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a « testemunha » por excelência (Ap 1, 5; 3, 14) e o modelo do testemunho cristão. O Espírito Santo acompanha o caminho da Igreja, associando-a ao testemunho que Ele próprio dá de Cristo (cf. Jo 15, 26-27 ).
- A primeira forma de testemunho é a própria vida do missionário, da família cristã e da comunidade eclesial, que torna visível um novo modo de se comportar. O missionário que, apesar dos seus limites e defeitos humanos, vive com simplicidade, segundo o modelo de Cristo, é um sinal de Deus e das realidades transcendentes. Mas todos na Igreja, esforçando-se por imitar o divino Mestre, podem e devem dar o mesmo testemunho, que é, em muitos casos, o único modo possível de se ser missionário.
- O testemunho evangélico, a que o mundo é mais sensível, é o da atenção às pessoas e o da caridade a favor dos pobres, dos mais pequenos, e dos que sofrem. A gratuidade deste relacionamento e destas ações, em profundo contraste com o egoísmo presente no homem, faz nascer questões precisas, que orientam para Deus e para o Evangelho. Também o compromisso com a paz, a justiça, os direitos do homem, a promoção humana, é um testemunho do Evangelho, caso seja um sinal de atenção às pessoas e esteja ordenado ao desenvolvimento integral do homem.Jesus quer nos dizer que para convencer os outros que realmente acreditamos em Deus temos que mostrar não com palavras e sim com as obras boas em favor dos homens. Não basta falar do amor, temos que aprender a amar especialmente através do perdão mútuo.Além disso, Jesus quer nos ensinar a abrirmos nossos olhos e o nosso coração diante do bem que os outros podem fazer. Ninguém é exclusivo para fazer o bem. Ninguém pode encurtar a mão de Deus para fazer o bem. Somos convidados a reconhecer o bem praticado por quem quer que seja. Todos os cristãos devem fazer parte só de um grupo: o grupo do bem. No seio da Igreja de Cristo não pode nem deve existir outro tipo de grupo. Ou você é de Cristo por se preocupar somente com o bem que deve ser praticado ou você não é de Cristo se você não se preocupa com o bem praticado. O bem não tem fronteiras. Deus pode usar qualquer ser humano para praticar o bem. Por isso, não podemos encurtar a mão de Deus. Quem pratica o bem é de Deus independentemente de quem quer que ele seja. Quem não pratica o bem não tem nada a ver com Deus, mesmo que alguém se considere cristão. Por isso, falar da fé é uma coisa. Falar da experiência de fé é outra coisa. Falar de amor é uma coisa. Falar amorosamente é outra coisa. Não basta não cometer algum crime ou algum mal, é preciso praticar o bem. Praticando o bem você afasta o mal e a felicidade é atraída. O bem praticado é o sinal da abertura diante do Bem Absoluto: Deus.No evangelho de hoje Jesus reprovou seus conterrâneos por não ter escutado realmente Moisés: “Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu”. Em Ex 32,7-14 Moisés reprova a atitude do povo, pois ao descer da montanha de Sinai, onde havia estado para falar com Deus, encontrou o povo adorando uma estátua de bezerro de metal.O homem se rebaixa quando dá importância para as coisas, e gasta tempo para dar atenção maior para as coisas menos importantes que não edificam o ser humano. O homem se rebaixa quando ama as coisas e usa as pessoas em vez de amar as pessoas e usa as coisas. A adoração ao verdadeiro Deus através da vivência do amor fraterno é a única que não rebaixa o ser humano. “Quanto mais amas, mais alto tu sobes” (Santo Agostinho)Quem procura a própria gloria e o próprio interesse será difícil saborear a convivência fraterna, pois haverá somente disputa e o jogo de interesse. O jogo de interesse para o próprio bem e não para o bem comum acabará com a comunidade. O homem se rebaixará, se ele der tanta importância às coisas mais do que às pessoas. Quem não procurar a glória de Deus, mas, somente os próprios interesses e a própria glória, vai alimentar a própria vida com o ódio cada vez mais crescente contra os outros irmãos que não realizarem esses interesses. “Ali onde se destrói a comunhão com Deus, destrói-se também a raiz e o manancial da comunhão entre nós” (Bento XVI).P. Vitus Gustama,svd
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