sábado, 6 de março de 2021

10 de Março de 2021

É PRECISO SEGUIR OS MANDAMENTOS DO SENHOR PARA SE CUMPRIR EM NÓS TUDO QUE DEUS NOS PROMETEU

Quarta-Feira da III Semana da Quaresma

I Leitura: Dt 4,1.5-9

Moisés falou ao povo, dizendo: 1 'Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. 5 Eis que vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse. 6 Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas estas leis, digam: 'Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação! 7 Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8 E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos? 9 Mas toma cuidado! Procura com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos. 

Evangelho: Mt 5,17-19

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17 “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18 Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra. 19 Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus”.

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É Preciso Viver De acordo Com As Leis De Deus Para Se Chegar à Pátria Celeste, Nossa Casa Comum 

E agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. Eis que vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse”, disse Moisés ao povo de Israel. 

E agora, Israel”, assim inicia Dt 4 que lemos na Primeira Leitura de hoje. A expressão “E agora, Israel”, tem a função de unir esta seção à precedente. Apoioa-se nos acontecimentos históricos anteriormente expostos que Israel tem presenciado ou experimentado, agora é pedido para assumir o compromisso de levar adiante as leis de Deus. Pois obedecendo às leis do Senhor, Israel será uma grande nação apesar de pequeno em número, e conquistará a terra prometida destinada a Israel. Não podemos esquecer de que há dois temas centrais no livro de Deuteronômio: a lei e a terra. A obediência à lei do Senhor garante a conquista da terra. Pela importância da lei, para Israel é importantíssima a recordação dos acontecimentos do Horeb. E os mandamentos do Horeb recordam, por sua vez, o tema da aliança firmada entre o Senhor e seu povo (Dt 4,12.23). 

Moisés, tendo saído da escravidão do Egito, está às portas da Terra prometida. Moisés é peregrino pelo deserto, conversador com Deus no Sinai, receptor dos mandamentos ou das Tábuas da Lei. É grande mensageiro de Deus. É um homem que sempre deixa guiar por Deus. Suas ações são inspiradas por Deus que o acompanha diariamente. Segundo o relato, hoje se encontra próximo do Jordão numa montanha que lhe permite contemplar as portas da Terra prometida. E o Senhor o trouxe até aqui, mas não lhe concede entrar na possessão da Terra Prometida. São mistérios da eleição divina. 

Por isso, o texto do Livro de Deuteronômio que lemos hoje tem algo de “Testamento espiritual de Moisés”, e com isso, se encerra (chega a sua plenitude) o Pentateuco ou Livro da Lei. Quando o Pentateuco se encerra, o que vem posteriormente será explicação histórica dos ensinamentos já dados e recebidos. 

Depois de enumerar os principais fatos do deserto a partir do Sinai nos quais se mostrou a especialíssima providência de Deus para o povo hebreu (cf. Dt 3), Moisés exorta ao povo sobre o cumprimento da lei divina, recordando a situação privilegiada dos hebreus a ser eleitos por Deus entre todos os povos sobre a face da terra, podendo somente ele se aproximar da divindade num grau de intimidade desconhecida por outros povos. Os mandamentos da lei são a encarnação da sabedoria e prudência com que deve proceder o povo de Deus. 

Moisés convida o povo a fazer uma reflexão a partir das experiências para descobrir nelas a providência divina, e a não se esquecer nunca da mão de Deus que ajudou o povo na travessia do deserto rumo à Terra Prometida. Em cada experiência Deus sempre deixa seu recado ou apresenta seu apelo. Basta parar para meditar ou refletir sobre cada experiência de cada dia a fim de tirar lição ou recado de Deus, pois não há experiência que não tenha apelo de Deus. Somente quando criamos o silêncio é que Deus começa a falar para nós. Não há nada que possa ser escutado ou percebido com nitidez numa agitação sem fim. Quem corre demais não dá para ouvir bem o grito de outras pessoas.

Por isso, não é em tom de legislador e sim de pregador, ao estilo dos profetas e livros sapienciais, Moisés se apresenta exortando o povo a guardar os preceitos divinos. Há três coisas destacadas nesta exortação parenética (de cunho moral-ético):

1.   A presença de Deus em meio de Israel e Sua prontidão para escutar Israel (Dt 4,1-4). Este Deus tem feito coisas maraivilhas aos olhos do povo eleito.

2.   Israel recebeu de Deus uma lei santa. Nenhum outro povo a tem (Dt 4,5-14). Com efeito, apesar de ser povo pequeno e insignificante em comparação aos outros povos ao redor que são de cultura superior, Israel tem uma lei com um conteúdo religioso inatingível pelos povos mais cultos da antiguidade. Sua lei, aperfeiçoada pela revelação evangélica (“Não vim para abolir”) veio a ser a norma religiosa do mundo civilizado. Por isso, os judeus da diáspora se gloriavam de ter uma dogmática e moral religiosa superior à dos próprios gregos (helenistas). Nisto o povo eleito se torna uma grande nação. Deus está ao seu lado permanentemente.

3.   Recorda-se a teofania de Sinai em que o povo ouviu a voz de Deus, mas não O vira, figuras das quais os hebreus estavam acostumados a ver nos templos egípcios para representar os deuses com figuras zoomórficas. Javé (Deus) é imaterial, e portanto, não deve representá-Lo sob nenhuma figura sensível (Dt 4,15-20).

O cumprimento dos mandamentos de Deus é o que fará possível que o povo eleito entre na Terra prometida, porque é sinal de que o povo permanece fiel à Aliança. O mesmo Deuteronômio já aponta o perigo de que o povo pode se esquecer dos fatos salvíficos de Deus e cair no legalismo.

Em pleno tempo da Quaresma e sob a luz da mensagem da Palavra de Deus é bom fazermos uma pergunta: Estamos vivendo o sentido da Quaresma escutando a Palavra de Deus e vivendo conforme ela? O progresso sempre exige a disciplina. Um povo, pela experiência, que se esqueceu dos mandamentos de Deus o conduziu sempre à escravidão. Por não querer viver segundo Deus, terminaram sendo escravos de seus próprios erros e traições. Somos eleitos de Deus, filhos e filhas de Deus. Por isso, jamais podemos ser escravos de nossos erros e pecados. A consciência plena de ser eleito de Deus, de ser filho/filha de Deus nos capacita a nos levantar de nossas quedas de cada dia. É preciso manter nossa filiação divina para não sermos escravos de coisas mundanas que nos trazem apenas sofrimento, inclusive para as pessoas que nos amam. 

A Lei Suprema de Jesus É o Amor Fraterno 

O texto do evangelho deste dia faz parte do Sermão da Montanha (Mt 5-7). Os três versículos lidos neste dia servem como introdução para as grandes antíteses entre a justiça legal e a nova justiça trazida por Jesus (Mt 5,21-48).

Não penseis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para dar-lhes pleno cumprimento”. Para o evangelista Mateus o tema do cumprimento é essencial (Mt 24,24-35; 26,56). Para Mateus tudo que está escrito na Lei e nos profetas (todo o AT) tem um valor profético e deve “cumprir-se” historicamente até o mínimo pormenor em Jesus Cristo (cf. Mt 1,22; 2,15-17; 4,14; 8,17; 13,35 etc.). Jesus veio não só levar a Lei e os profetas à sua perfeição, mas também assegurar a realização dessa lei entendida como profecia da proximidade de Deus. Se no AT (Lei e Profeta) Deus apenas fala através dos profetas, no NT essa palavra se torna carne em Jesus e habita no meio de nós (Jo 1,14). 

Jesus não apenas cumpre o que está escrito no AT, mas Ele o aperfeiçoa. Ele não apenas mantém a Lei, mas dá um sentido mais amplo; Ele vai ao espírito da lei. Por isso, nas antíteses encontramos a seguinte expressão: “Ouvis o que foi dito aos antigos... Eu, porém, vos digo...” (Mt 5,21ss). A lei é válida para todas as pessoas e serve para ajudar as pessoas a chegarem à salvação. Mas quando for manipulada e escravizar as pessoas, então a lei poderá ser desobedecida. Nenhuma lei pode proibir alguém de fazer o bem pelo próximo no dia santo (Sábado). Por isso, várias vezes, Jesus cura os doentes até no dia de Sábado que é proibido para os fariseus e os escribas. Jesus convida os escribas e fariseus a refletirem sobre a seguinte pergunta: “Pergunto-vos se no Sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer?” (Lc 6,9). 

“Não penseis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para dar-lhes pleno cumprimento”. A justiça dos fariseus se limita à observância da lei. Os fariseus chegam a divinizar a lei. Eles colocam a lei acima da necessidade e a salvação do homem. Eles até censuram Jesus por curar os doentes no dia de Sábado. Fanáticos obsessivos do cumprimento da lei eles colocam a vontade de Deus em elementos secundários, que não buscavam de modo algum o estabelecimento de uma sociedade mais fraterna, igualitária e justa. Pensam que ao cumprir todas as leis e normas possam agradar a Deus. Mas, na verdade, o que agrada a Deus é o amor fraterno. 

Por isso, o que Jesus faz é mostrar um Deus que desaprova a injustiça e a desigualdade, pois “Deus é amor” (1Jo 4,8.16). Deus se dirige aos homens como uma pessoa amada, chamando cada homem por seu nome (Is 43,1) e o nome de cada um é gravado na palma da mão de Deus (Is 49,16). E o amor transforma tudo em obra prima, até as coisas pequenas e seus detalhes. O amor de cada dia é feito de detalhes e não tanto de coisas solenes e heroicas. Por esta razão, encontra-se a seguinte fórmula no AT como uma fórmula ritual: “Escutai, ó Israel!”. É escutar Deus para viver na plenitude. Por isso, escutar Deus é coisa mais prudente e mais inteligente para o ser humano. Ao escutar Deus, sua Palavra será para nós nossa sabedoria e um alimento para nosso espírito. Sua maneira de ver impregnará nosso modo de ver a vida e as pessoas. Quando pararmos de escutar a Palavra de Deus, seremos escravos de nossos erros, um atrás do outro erro.

Não penseis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para dar-lhes pleno cumprimento. A lei é necessária em toda a sociedade civil ou Estado de direito para tornar possível a convivência. A existência da lei é uma afirmação da existência dos bons e dos maus, da bondade e da maldade. Para proteger os bons e para os maus não avançarem, a lei é necessária. Caso contrário, a lei do mais forte é que reinaria na convivência, e os mais fracos ficariam sem vez nem voz.

A comunidade cristã católica tem uma lei de governo: o Direito Canônico. Mas a Igreja e o cristão sabem que sua lei primeira e básica é o evangelho de Jesus que consiste no amor fraterno. 

A lei para os cristãos tem uma função pedagoga: educar o cristão progressivamente no amor fraterno: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco, porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei” (Rm 13,8).  Quanto mais cresce teu amor, maior é tua perfeição. A perfeição da alma é o amor”, dizia Santo Agostinho (In epist. Joan. 9,2). Quando o cristão ou qualquer ser humano de boa vontade chegar à sua maturidade e perfeição no amor fraterno, ele não se sente coagido pela lei; quando o amor reinar o coração e a vida do cristão a lei para ele é dispensável, pois “a caridade é o pleno cumprimento da lei” (Rm 13,10).  Dizia Santo Agostinho: “Ama e faze o que quiseres” (In epist. Joan.7,8) e “Quanto mais amas, mais alto sobes” (In ps. 83,10). Amor é o meio mais rápido pelo qual o homem chega até Deus. São João da Cruz no final da Subida escreveu: “Por aqui nãocaminho; que para o justo nãolei”. Mas quando o amor se quebra, a lei se impõe. 

Amor sem limite a Deus e ao irmão é a plenitude da lei de Cristo (cf. Rm 13,10). Todas as celebrações e todas as atividades na Igreja de Cristo têm uma função: para que todos cresçam cada vez mais no amor fraterno. Sem o amor fraterno tudo careceria de sentido. O amor faz qualquer um feliz e leva alguém à alegria completa. É a promessa do Senhor: “Disse-vos essas coisas (mandamento do amor) para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa” (Jo 15,11). Nãofelicidade onde nãoamor” (Santo Agostinho).

Sair Do Coração Frio e Pequeno Para o Magnânimo

Quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus

Hoje Jesus, diante do povo que O escuta, pede para ir mais além. A vida é mais que o mínimo. O mínimo não enche o coração. No mínimo sou um autômato que repete gestos sem alma.  O cumprir apenas e ficar somente no cumprir, tira minha criatividade e liberdade. Se eu ficar parado apenas no cumprir, eu coloco freio no meio crescimento. Jesus me convida a ser magnânimo, de coração grande e espaçoso para todos. No coração espaçoso se joga minha vida e salvação. Jesus não quer que eu faça apenas o correto, o adequado, o justo. Não quer que eu cumpra simplesmente o meu dever. Ele quer que eu ande e viva segundo os mandamentos do Senhor que se resumem no amor incondicional para o próximo, inclusive para o inimigo. Minha inquietude permanece se eu ficar fazendo apenas o que os outros me pedem, e depois me afasto assim que cumprir o que me pedirem. A chave da vida, como sempre, está na forma de olhar para a vida e descobrir nela minha missão. No fim vou descobrir que a medida da verdadeira vida é o amor sem medida. Jesus me diz que tenho que sentir e pensar como faz Deus. E que vale pouco cumprir a norma e ser correto diante da lei, se tenho o coração frio para com o próximo. Seguir os mandamentos do Senhor significa, portanto, que eu quero sentir como o Senhor, quero pensar como Ele, quero caminhar como Ele. Deixando-me o coração, sem preocupar-me somente de pecar ou não pecar, de respeitar os limites, de proteger minha fama. O Senhor quer que eu não guarde nada para mim e sim quer que eu ame mais e mais. Nisto consiste meu verdadeiro ser de cristão. Jesus apela para a generosidade da minha vida. Viver com uma alma generosa é a única maneira de viver de verdade. É o único que me faz livre. Assim viveu Jesus. O Senhor pede que me deixo modelar por Ele para ter sua delicadeza de sentimentos e para minha vida exterior e minha vida interior sejam uma só.

A Eucaristia da qual participamos é um compromisso para sermos pessoas que, renovadas e revestidas de Cristo, nos faz caminharmos pela vida como aquelas pessoas que proclamam a verdade, o bem, o amor como uma entrega a favor dos demais, deixando de lado ou abandonando totalmente aqueles caminhos que nos fazem nos destruirmos uns aos outros ou pisotear os direitos das classes mais desprotegidas. O Senhor pede que sejamos fieis à Sua lei, a Lei do amor que não somente nos faz colocar Deus sobre todas as coisas, mas ao mesmo tempo nos levar a querermos bem para os outros. Os cristãos devem se converter em sinal de amor para os outros (cf. Jo 13,35). Se fomos feitos à imagem e à semelhança de Deus, então nosso modo de viver não deve apagar essa imagem. Se essa imagem for apagada em nós, ninguém vai dizer que somos de Cristo. São Paulo nos relembra através destas frases: Somos para Deus o perfume de Cristo entre os que se salvam e entre os que se perdem” (2Cor 2,15). E acrescentou: “Vós sois uma carta de Cristo... escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, em vossos corações” (2Cor 3,3).

Pedimos a Deus a graça para que os outros possam ler algo de Cristo em nossa vida. Para isso, é necessário que o amor fraterno circule dentro de nós e entre nós, poistodos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

É preciso lermos e meditarmos a Palavra de Deus, porque o próprio Senhor nos afirma: “Antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra”. Essa Palavra pode acontecer seu cumprimento na vida de cada um de nós. Basta colocá-la em prática, pois Da mesma forma como a chuva e a neve, que caem do céu e para lá não voltam sem antes molhar a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, a fim de produzir semente para o semeador e alimento para quem precisa comer, assim acontece com a Minha Palavra que sai de Minha boca: ela não volta para mim sem efeito, sem ter realizado o que Eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual Eu a mandei (Is 55,10-11).

P. Vitus Gustama,svd

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