quarta-feira, 22 de janeiro de 2020


29/01/2020

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SER SEMEADOR  E MULTIPLICADOR DO BEM
Quarta-Feira Da III Semana Comum


Primeira Leitura: 2Sm 7,4-17
Naqueles dias, 4 a palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: 5 “Vai dizer a meu servo Davi: ‘Assim fala o Senhor: Porventura és tu que me construirás uma casa para eu habitar? 6 Pois eu nunca morei numa casa, desde que tirei do Egito os filhos de Israel, até o dia de hoje, mas tenho vagueado em tendas e abrigos. 7 Por todos os lugares onde andei com os filhos de Israel, disse, porventura, a algum dos chefes de Israel, que encarreguei de apascentar o meu povo: Por que não me edificastes uma casa de cedro?” 8 Dirás pois, agora, a meu servo Davi: Assim fala o Senhor todo-poderoso: Fui eu que te tirei do pastoreio, do meio das ovelhas, para que fostes o chefe do meu povo, Israel. 9 Estive contigo em toda parte por onde andaste, e exterminei diante de ti todos os teus inimigos, fazendo o teu nome tão célebre quanto o dos homens mais famosos da terra. 10 Vou preparar um lugar para meu povo, Israel: e o implantarei, de modo que possa morar lá sem jamais ser inquietado. Os homens violentos não tornarão a oprimi-lo como outrora, 11 no tempo em que eu estabelecia juízes sobre o meu povo, Israel. Concedo-te uma vida tranquila, livrando-te de todos os teus inimigos. E o Senhor te anuncia que te fará uma casa. 12 Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei para sempre a sua realeza. 13 Será ele que construirá uma casa para meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono real. 14 Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele proceder mal, eu o castigarei com vara de homens e com golpes dos filhos dos homens. 15 Mas não retirarei dele a minha graça, como a retirei de Saul, a quem expulsei da minha presença. Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre”. Natã comunicou a Davi todas essas palavras e toda essa revelação.


Evangelho: Mc 4,1-20
Naquele tempo, 1 Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia. 2 Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3 “Escutai! O semeador saiu a semear. 4 Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5 Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6 mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7 Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. 8 Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9 E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 10 Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11 Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12 para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”. 13 E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14 O semeador semeia a Palavra. 15 Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16 Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17 mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem. 18 Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19 mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20 Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um”.
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Dinastia Davídica e a Depositária Da Fé


O Senhor te anuncia que te fará uma casa... Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei para sempre a sua realeza. Será ele que construirá uma casa para meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono real”. É a profecia de Natã.


Conquistada a cidade forte de Jerusalém, e introduzida a Arca da Aliança na cidade conquistada, Davi quer completar sua obra construindo um “templo”, uma “Casa para Deus”. Mas Deus recusa! E envia um profeta (Natã) com esta mensagem ao rei Davi. Esta recusa da parte de Deus nos surpreende. Deus escolheu Davi como rei, mas não permite que Davi construa um templo para Deus. Quem construirá o templo será seu filho, Salomão. Mas o profeta Natã aproveita a mensagem de Deus para cantar um cântico magnifico sobre quais são os planos de Deus para Davi e sobre o futuro do povo de Israel. É um cântico  em que se valoriza, não o que Davi fez para Deus e sim o que Deus fez para Davi. A “casa-edifício” que o rei Davi queria erguer é substituída pela “Casa-dinastia” que Deus tem programado, a “casa de Davi”. O Salmo Responsorial (Sl 88) recolhe ou recorda estas promessas de Deus: “Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor: Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!”.


Nós nos encontramos em um dos textos mais importantes da Antiga Aliança, pois Deus promete a Davi que um descendente seu ocupará seu trono eternamente. Davi queria construir uma casa para Deus; porém Deus lhe diz que é muito melhor o próprio Deus construir uma casa, uma dinastia para Davi. E Deus cumrprirá sua promessa em Jesus, Filho de Deus, e Filho de Davi. E nós somos feitos da linhagem de Deus. Davi contempla como Deus é fiel a suas promessas. nós, sbendo que o Senhor jamais nos bandonará, mas que sempre manifesta seu amor fiel de Pai. temos que viver profundamente nossa filiação divina através de Jesus Cristo.


A profecia de Natã (2Sm 7,1-17) é a continuação lógica de 2Sm 6 (Primeira Leitura do dia anterior). Estado já em Jerusalém, a Arca do Senhor pedia um templo no qual permanecesse. Templo e descendência são os dois eixos da profecia de Natã. Há aqui um jogo de palavra (substantivo): “casa” que pode significar “casa de Deus” (templo) e “casa real” (família ou dinastia). A profecia de Natã é considerada como a carta magna da monarquia e dinastia davídica: “Tua casa (dinastia) e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim” (2Sm 7,16).


De fato, a eleição de Jerusalém como cidade santa por ter depositado a Arca da Aliança nessa cidade e a eleição da dinastia davídica como depositária das promessas divinas vinham a ser como que os dois artigos de fé, os dois princípios fundamentais, que inauguraram uma nova etapa na história bíblica. Nos evangelhos varias vezes lemos em que Jesus é chamado e aclamado “Filho de Davi”. O binômio “Davi-Jerusalém” correspondia à aliança sinaítica no binômio “Moisés-Sinai”. Não se pode falar de Moisés sem falar de Sinai onde foi recebido (de Deus) o decálogo. Não se pode falar de Davi sem falar de Jerusalém onde foi depositada a Arca da Aliança onde é guardado o decálogo.


Para nós, os cristãos, ler esta profecia de Natã nos recorda a linha messiânica que logo será manifestada em plenitude: o filho e sucessor de Davi será Salomão, porém na “casa de Davi” brotará mais tarde o autentico Salvador do povo, o Messias, Jesus. Por isso, Jesus será chamado “filho de Davi”. Se Salomão construirá o Templo material, logo o próprio Jesus Cristo se manifestará a nós como o verdadeiro Templo do encontro com Deus. E todos os cristãos são pedras vivas deste Novo Templo (Cf. 1Pd 2,4-8).


Somos Peregrinos Neste Mundo

Conquistada a cidade forte de Jerusalém e introduzida a Arca na cidade, Davi quer completar sua obra construindo um “templo”, uma “Casa para Deus”. Mas Deus recusa: “Porventura és tu que me construirás uma casa para eu habitar? Pois eu nunca morei numa casa, desde que tirei do Egito os filhos de Israel, até o dia de hoje, mas tenho vagueado em tendas e abrigos. Por todos os lugares onde andei com os filhos de Israel, disse, porventura, a algum dos chefes de Israel, que encarreguei de apascentar o meu povo: Por que não me edificastes uma casa de cedro?”, assim lemos na Primeira Leitura.


Isso nos surpreende, pois Deus recusa. E Deus dá suas razões. Há que escutar atentamente os motivos que expõe Deus para recusar ter um santuário estável e grandioso. Isso se conecta com a enigmática provocação de Jesus: "Destrua este Templo ... e em três dias eu o levantarei ..." (João 2, 19-21).


A primeira razão da recusa: “Não sou um Deus para gente ‘instalada’ e sim um Deus para ‘nomadas’, para gente em marcha, eu os acompanho em seu caminhar e habito na tenda como eles...”.


A “tenda” é símbolo da casa frágil, do refúgio fortuito, não definitivo. Nossa verdadeira pátria não é a terra. Nossa verdadeira casa está “lá em cima” (Cf. Jo 14,1-3). E Deus não tem nenhum interesse em que nos instalemos aqui em baixo. Somos peregrinos neste mundo. Estamos caminhando no tempo e espaço rumo à Casa Comum, o céu. Em Cristo, o próprio Deus se fez peregrino para vir ao encontro do homem nos seus caminhos a fim de mostrar o caminho para a eternidade, e Ele próprio é o Caminho (Jo 14,6). E o fato de ele não ter “uma pedra onde repousa a cabeça” (Lc 9,58) e sua vida apostólica itinerante revelam a sua identidade de peregrino por excelência.


O segundo motivo é a total independência de Deus. Não é Davi quem se elegeu rei a si mesmo, inclusive, sua descendência será um perpétuo presente de Deus. De si mesmo Davi não era mais que um pobre Pastorinho que Deus foi buscá-lo de tráz do rebanho para dar-lhe o poder. O profeta Natã joga com as palavras: “Não serás tu quem construirá uma casa-templo para Deus. É Ele quem te construirá uma ‘casa-dinastia’”.


Terceiro motivo: o futuro de uma dinastia, o futuro do homem não descansam primordialmente sobre princípios materiais, simbolizados pela solidez e pela beleza de um edifício cultual como o Templo, e sim sobre uma Aliança pessoal concertada entre Deus e os homens: a fidelidade mútua de Deus e do rei, de um pai com seu filho é mais decisivo que todos os sacrifícios do Templo.


Um dia, Jesus Cristo, filho de Davi, levará a uma perfeição insuspeitada as relações de amor filial entre o Messias e seu Pai. Jesus é o verdadeiro Filho cujo alimento é fazer a vontade do Pai (Cf. Jo 4,34), porque o Filho “só faz o que vê o Pai fazer. E tudo o que o Pai faz, faz igualmente o Filho” (Jo 5,19). Então, o Templo não será já necessário: o véu do Templo se rasgará (Cf. Mc 15,38; Mt 27,51; Lc 23,45). Jesus é o verdadeiro Templo de Deus, e os cristãos são pedras vivas deste Templo, segundo a Primeira Carta de são Pedro. Jesus é a Cabeça e os cristãos são o Corpo místico do Senhor, segundo são Paulo. São Paulo vai mais longe ainda: os cristãos são o Templo do Espirito Santo (cf. 1Cor 3,16-17; 6,19).


Como Cristãos Somos Chamados e Enviados Para Semear o Bem


Até agora percebemos que Jesus é um Mestre diferente. Suas palavras, seus gestos e sua maneira de tratar os outros qualificam Jesus como um Mestre diferente. Ele não marginaliza ninguém. Ele chama os excluídos para uma convivência fraterna, os perdidos para o bem sem envergonhá-los. Ao contrário Ele os ensina a não fazerem juízo sobre si próprio e sobre os demais. Jesus atua com naturalidade, mas também com autoridade que incomoda os dirigentes (cf. Mc 2,1-3,6). Jesus usa sua autoridade para o serviço do homem: dos marginalizados (leprosos), dos enfermos, dos endemoniados, curando-os e libertando-os do mal. Sua autoridade se direciona, especialmente, para os últimos. Para os pecadores Ele oferece o perdão. Jesus também sabe lidar com a crítica, com a calúnia (Mc 3,20-23) e com o perigo de morte (Mc 3,6) sem deixar de ser coerente com as próprias escolhas: sempre busca o bem, inclusive o dos adversários, pois o que conta na vida é fazer a vontade de Deus que nos converte em família de Jesus (Mc 3,31-35). Jesus é, verdadeiramente, Mestre de vida, Mestre com força profética da advertência para que os ouvintes jamais compactuem com a maldade.


A partir desse Mestre diferente começamos a aprender a viver e a conviver de uma forma nova, a ver a realidade e as pessoas de maneira respeitosa e fraterna. Ser discípulo desse Mestre diferente significa aprender uma forma nova de viver e de conviver: que o outro merece respeito e tratamento fraterno. Para isso, a lei do amor deve circular dentro das pessoas e entre as pessoas.


Agora Jesus é nos apresentado como Aquele que ensina servindo-se de parábolas (Mc 4,1-34). A palavra “ensinar/ ensinamento” se repete três vezes: “Começou a ensinar”, “ensinava em parábolas”, “em seu ensinamento lhes dizia”. Sabemos que quando na Sagrada Escritura se repete uma palavra três vezes é porque quer dizer algo importante. Ensinamento significa que Jesus trabalha como mestre que se propõe comunicar algo, que quer levar seus ouvintes ao caminho de conhecimento.


Ao ensinar Ele tomou a atitude de um mestre: sentou-se. Sua cátedra não é a da sinagoga e sim uma barca. Os destinatários de seus ensinamentos através das parábolas são a multidão: “Anunciava-lhes a Palavra por meio de muitas parábolas como essas, conforme podiam entender; e nada lhes falava a não ser em parábolas” (Mc 4,33-34).


O ensinamento da parábola do semeador não se refere, antes de tudo, aos ouvintes da palavra e sim aos semeadores, ou seja, aos evangelizadores, o primeiro dos quais é Cristo e depois dele são todos os demais evangelizadores, os quais não podem pretender ser mais do que o próprio Mestre Jesus Cristo.


Chama atenção sobre o trabalho do semeador: é um trabalho abundante, sem medida, sem distinção. Ele semeia para todos os tipos de terreno. O fracasso não é o mais do semeador, mas da capacidade receptiva e acolhedora do terreno para deixar a semente crescer e dar fruto. A partir do semeador, no Reino de Deus não existe trabalho inútil, nada se desperdiça. 


Ainda que aos olhos dos homens a grande parte do trabalho do evangelizador pareça inútil e vão (apenas 30% do resultado), ainda que os fracassos pareçam ser somados aos fracassos (semente que virou plantinha mas depois secou/morreu), Jesus se transborda de alegria e de certeza, pois a hora de Deus vai chegar e com ela terá uma coleta abundante, superior a toda súplica e imaginação (resultado de 100%). O que mais importante é que cada um produza frutos: 30%, 60% ou 100%. Que cada um se esforce para produzir algo de bom sem se preocupar com um grande resultado. De todas as formas, êxito ou fracasso, desperdício ou não desperdício, o trabalho da semeadura não tem que ser calculado, acautelado, precavido. Ninguém deve nem pode antecipar o juízo de Deus nem sequer o semeador tem direito a fazer isso. Sobretudo não há que escolher o terreno ou lançar as sementes em uns terrenos e em outros não. O semeador lança a semente para todos os terrenos sem distinção. O cristão é aquele que faz o bem e semear a bondade sem olhar para a pessoa para quem o bem é feito.


Por outro lado, na aplicação dessa parábola, Mc insiste em acrescentar a necessidade da disposição dos ouvintes. Mc coloca algumas disposições interiores e pessoais para que a Palavra ouvida seja entendida, cresça e dê frutos. As principais disposições são: abertura e sensibilidade aos valores do Reino (como um terreno aberto), resistência diante do espírito mundano, e liberdade interior ou um coração limpo de tudo que é mau ou ruim. Em outras palavras, para que a Palavra dê fruto é necessário ter um coração bom, leal e perseverante. A Bíblia sempre recorda para a necessidade da perseverança quando fala da fé. A fé continuamente entra em provação. Mas para que dê frutos dela é necessário resistir com valentia e ter coragem e paciência. Não é possível ser cristão sem a perseverança.


Concretamente, o que esta parábola nos quer ensinar? Precisamos pensar no valor da semente ou do grão de trigo. A semente ou o grão de trigo serve para nos alimentar para que possamos viver e sobreviver enquanto estivermos nesta terra. A semente ou o grão de trigo representa tudo o que é bom e útil para a edificação de um ser humano. Precisamos ser semeadores de tudo o que é bom, útil e verdadeiro para uma boa convivência fraterna. Precisamos alimentar os outros com o que é bom e verdadeiro. Para isso, precisamos nos alimentar, primeiro, com tudo o que é bom e verdadeiro, pois ninguém dá aquilo que não tem. Não é cristão aquele que semeia o que é mau ou ruim. O evangelho usa um termo para este tipo de pessoa como inimigo de Deus que semeia o joio no meio de trigo (Mt 13,25). Este tipo de pessoa trabalha à noite para significar as trevas que dominam sua vida. O trabalho do cristão é semear as sementes da bondade, do amor, da solidariedade para o próximo, para qualquer pessoa sem nenhuma qualificação, pois “Deus não faz distinção de pessoas” (At 10,34). A bondade é o único investimento que nunca falha, pois Deus é o Bem maior. Como diz um ditado popular: “Deus pode tardar, mas nunca falha”. O cristão não tem que se preocupar com a colheita ou resultado, mas que semeie! A semente da bondade e da capacidade de fazer o que possa edificar os outros não pode deixar morrer na mão. O cristão tem que plantá-la para os outros e nos outros. Lembre-se o cemitério é o lugar de decomposição. O que é bom, útil e verdadeiro, temos que fazer antes disso. O resto é apenas uma pura vaidade que vale a pena largar. Sejamos bons e perseverantes semeadores do bem!


Você é um cristão que produz 30%, 60% ou 100% na vida da Igreja do Senhor? O que impede a Palavra de Deus de produzir todo seu fruto em nós: as preocupações, a superficialidade, as tentações do ambiente? Às vezes a culpa pode ser de fora: pedras e espinhos da vida que sufocam a bondade. Mas a culpa pode ser nós mesmos, pois viramos um terreno estéril e não abrimos todo nosso coração para a Palavra de Deus que nos dirige. Pensemos nisso!
P. Vitus Gustama,SVD

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