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de
Neste
Sob a influência de Galério, no ano 303, Diocleciano reuniu um conselho secreto, tendo como plano principal acabar com o cristianismo no império. Galério, fanático adorador dos ídolos e inimigo dos cristãos, conseguiu convencer Diocleciano sobre o perigo que os cristãos representavam para o Estado. Lembre-se de que a esposa e a filha do Diocleciano eram cristãs! Diocleciano fez, então, O primeiro edito geral no qual ordenava para todo império a DESTRUIÇÃO DAS IGREJAS e DOS LIVROS SAGRADOS e privava os cristãos de seus cargos e títulos e tiraram dos cristãos o direito diante dos tribunais civis.
Aqui o decreto:
ü Eu, Caio Aurélio Diocleciano, imperador de Roma, ordeno que sejam demolidos todas as igrejas em todas as províncias do império. Que sejam cortadas as cabeças daqueles que participarem de quais quer reuniões secretas. Sejam confiscados todos os bens eclesiásticos e todas as comunidades sejam derrubadas. Aqueles que se recusarem a prestar as homenagens aos deuses de Roma, se forem cidadãos, que sejam excluídos de honras e empregos; se forem escravos, que percam a esperança de liberdade. Que sejam aceitas quaisquer acusações contra os cristãos e não se admitam ou permitam nenhum apelo ou desculpa a favor deles. (LOUREIRO, Caio. São Sebastião: Soldado, Cristão, Mártir e Santo. Joinville: Clube de Autores, 2014)
O
martírio de são Sebastião, cuja festa celebramos no dia 20 de Janeiro, é
registrado:
1.
No
livro LEGENDA ÁUREA (história da
vida dos santos escrita no século XIII pelo beato dominicano Jacoppo di Varazze),
2.
No
MARTIROLÓCIO (de 354),
3. Nas ACTA SANCTORUM e conta a história de um soldado nascido no ano de 250, em Narbona, cidade do Império Romano que pertencia à Província da Gália (hoje sul da França), e que tinha feito secretamente muitos atos de amor e caridade para com os irmãos cristãos.
Ao atingir a maioridade, Sebastião se alistou no exército romano. Sua fama de excelente soldado era muito grande. Consequentemente, Sebastião se tornou estimado pelos imperadores e foi indicado como chefe da primeira corte da legião de infantaria, a guarda pretoriana.
Na época de são Sebastião era proibido confessar ser cristão. Sebastião era cristão e manteve em segredo sua condição de cristão. Ele usava o uniforme militar com a única intenção de fortalecer o coração dos cristãos, que viviam amedrontados com tantas perseguições. Sebastião ajudou tanto aos cristãos que ficou posteriormente conhecido como Defensor da Igreja. São Sebastião confortava os cristãos perseguidos, especialmente os que padeciam no martírio. Por causa do seu testemunho como cristão, muitos soldados de altos postos se converteram ao cristianismo. Um ditado diz: as palavras movem, mas os exemplos arrastam as pessoas.
No ano 283, no tempo de São Sebastião, quem governava a Igreja era o PAPA CAIO. O Papa Caio tinha seu parentesco com o imperador Diocleciano, mas recusou em ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora. A ira de Diocleciano foi tão grande que mandou matar todos os cristãos começando com seu parente. Por ordem de Diocleciano, O Papa Caio foi decapitado em 22 de abril de 296. O Papa Caio chegou a dar conselho tanto aos cristãos como, especialmente, para Sebastião a fim de que se retirassem de Roma. Porém, são Sebastião preferiu permanecer em Roma, mesmo que isso culminasse em seu martírio. O Papa Caio disse a Sebastião: “Pois bem, meu filho, fica na arena de luta, representando o defensor da Igreja de Cristo, sob o título de capitão imperial”.
Na época, em Roma o número dos cristão aumentou apesar das perseguições e torturas. Um número grande de presos e condenados se converteram. De todos os lados surgiam os delatores dos que seguiam e professavam a fé cristã. E em pouco tempo, o imperador Diocleciano ficou sabendo que Sebastião era cristão e prestava grandes serviços ao encarcerados.
Diocleciano ordena, então, um de seus soldados para trazer Sebastião a sua presença imediatamente. E sem demora e sem saber de nada o que estava acontecendo, Sebastião se apresenta.
Com muita serenidade diante da raiva de Diocleciano, Sebastião afirma: “Imperador, quanto aos deuses romanos, eu não temo, pois nunca lhes jurei fidelidade. Quanto às leis, sempre as cumpri desde que não contrariassem a minha fé e a minha consciência. Quanto à minha lealdade, imperador, será que todos os combates em campos de luta contra persas e mouros não bastaram para atestá-la? Quantos não foram os prisioneiros que fiz e submeti à sua obediência? Quantas vezes recebi coroas de louvor do imperador pelas vitórias conquistadas? Por isso, posso tranquilamente lhe afirmar que nenhum soldado foi mais leal e que essa lealdade não implicou ofensa nem aos seus deuses e nem ao meu Deus?”.
Tenta se acalmar, Diocleciano fazia tudo para que Sebastião mudasse de ideia. “Pela última vez, Sebastião, pense bem no que está dizendo. Tenho certeza de que tudo isso é um grande equívoco. Mostre que são os meus deuses que você venera e não esse tal de Jesus Cristo. Acredito que tudo isso não passa de um mal-entendido”, diz Diocleciano.
“Eu prefiro Jesus Cristo. Pode fazer de mim o que quiser, mas jamais venerarei um deus que não existiu. A morte será um momento de alegria e meu sangue derramado, uma vitória para meus irmãos cristãos”, responde Sebastião.
Diocleciano, irritado, começou a gritar: “Chega! Fui generoso com você, Sebastião. Dei-lhe a chance de se redimir pelo seu erro e livrá-los da morte. Mas não perderei mais tempo com você. Se é assim que você quer, que seja!”. Diocleciano chama um de seus soldados e ordena: “Leve este traidor daqui e o entregue aos arqueiros. Quero que ele seja atado a uma árvore no jardim em honra ao deus Apolo e que seu corpo seja crivado de flechas. E, preste atenção, eu não quero que nenhum órgão vital seja atingido. Quero que este inflame morra lentamente”.
E assim foi feito. Amarado ao tronco de uma árvore para que sangrasse até a morte, são Sebastião foi alvejado em quatro pontos vitais: bexiga, artéria braquial, artéria femoral e, finalmente, o coração. Com a perda de sangue e a quantidade de feridas, Sebastião desmaiou. Julgando-o morto, os flecheiros retiraram-se e se dirigiram ao palácio para contar ao imperador. Mas felizmente, Sebastião sobreviveu da primeira tortura.
Era 20 de janeiro, data em que o imperador Diocleciano saiu em cortejo de seu palácio e se dirige ao templo do deus Hércules para fazer adorações e ofertas. Ele não podia sequer ouvir o nome de Sebastião. Mas acontece que no final da audiência pública um soldado se dirige ao imperador e diz que mais um homem solicitava falar com ele. Meio a contragosto o imperador Diocleciano autoriza a entrada desse homem.
Entra, então, um homem vestido com roupas civis e com a cabeça coberta por um capuz dizendo: “Diocleciano...!”, diz o homem. “Quem é você que ousa me chamar pelo nome?”, pergunta o imperador. Sebastião então abaixa o capuz, expondo o rosto. Diocleciano viu que era Sebastião. “Sebastião? Você não está morto!?”, exclama o imperador Diocleciano. “Incompetente! Você afirmou que este cristão maldito estava morto! Como ele aparece vivo, agora, para me afrontar?”, diz Sebastião. Diocleciano pergunta a Sebastião: “O que você quer aqui? Espero que as flechas tenham ao menos colocado um pouco de juízo em sua cabeça e que esteja aqui arrependido, pronto para pedir perdão por seus insultos e disposto a servir aos nossos deuses. Então, Sebastião, estou lhe dando uma chance…".
Mas Sebastiao com um sorriso responde: “O fato de eu estar vivo não lhe diz nada, Diocleciano? Não o faz pensar um pouco em como é poderoso o Deus que eu adoro? Este que mandou Seu Filho, que vocês humilharam, agrediram e crucificaram. Por isso, eu peço que se converta e solte os cristãos inocentes! Você derramou o sangue de tantos cristãos, queimou igrejas, profanou altares e maltratou pobres. Saiba que seu orgulho e sua avareza já foram julgados pelo único e verdadeiro Deus, que há de dar a Roma um imperador de verdade, e o seu nome será malvisto pelo resto da eternidade”. “Chega! Basta! Minha paciência terminou! Acaba de assinar novamente sua sentença de morte, Sebastião, e desta vez não escapará, pois eu mesmo me certificarei de que está morto”, diz o imperador furioso.
Retiram, então, as roupas de Sebastião e dão pancadas com duros golpes sobre Sebastião até a morte. O próprio Diocleciano se aproxima do corpo de Sebastião e confirma sua morte.
São Sebastião não se arrependeu por ter chamado atenção do imperador Diocleciano pela sua idolatria, pela sua crueldade em matar os cristãos e por Sebastião não aceitar adorar aos deuses que são ídolos. São Sebastião não se cansa em levar as pessoas para Cristo mesmo derramando seu próprio sangue como mártir.
No dia 20 de janeiro de 288, Sebastião foi martirizado e morto. O corpo de Sebastião foi lançado na CLOACA MÁXIMA (esgoto de Roma) para ser esquecido para sempre, segundo o pensamento do imperador Diocleciano.
Mas diferentemente do que havia desejado
Diocleciano, são Sebastião jamais seria esquecido. Os cristãos anterior a nós
escolheram são Sebastião como padroeiro e muitos cristãos adotam o nome de
Sebastião.
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Nesta
O
No
O
Quantas
Num
Os
O
A esta
Jesus conclui
Pe. Vitus Gustama,SVD
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