sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

15/01/2015
 
VIVER SEM AMOR FRATERNO É UMA LEPRA FATAL

FESTA DE SANTO ARNALDO JANSSEN
Fundador da SVD e SSpS + SSpS da Adoração Perpétua
 

Quinta-Feira da I Semana Comum


Primeira Leitura: 1Sm 4,1-11


1 Naqueles dias, os filisteus reuniram-se para fazer guerra a Israel. Israel saiu ao encontro dos filisteus, acampando perto de Eben-Ezer, enquanto os filisteus, de sua parte, avançaram até Afec 2 e puseram-se em linha de combate diante de Israel. Travada a batalha, Israel foi derrotado pelos filisteus. E morreram naquele combate, em campo aberto, cerca de quatro mil homens. 3 O povo voltou ao acampamento e os anciãos de Israel disseram: “Por que fez o Senhor que hoje fôssemos vencidos pelos filisteus? Vamos a Silo buscar a arca da aliança do Senhor para que ela esteja no meio de nós e nos salve das mãos dos nossos inimigos”. 4 Então o povo mandou trazer de Silo a arca da aliança do Senhor todo-poderoso, que se senta sobre querubins. Os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias, acompanhavam a arca. 5 Quando a arca da aliança do Senhor chegou ao acampamento, todo Israel rompeu num grande clamor, que ressoou por toda a terra. 6 Os filisteus, ouvindo isso, diziam: “Que gritaria é essa tão grande no campo dos hebreus?” E souberam que a arca do Senhor tinha chegado ao acampamento. 7 Os filisteus tiveram medo e disseram: “Deus chegou ao acampamento!” E lamentavam-se: 8 “Ai de nós! Porque os hebreus não estavam com essa alegria nem ontem nem anteontem. Ai de nós! Quem nos salvará da mão desses deuses tão poderosos? Foram eles que afligiram o Egito com toda espécie de pragas no deserto. 9 Mas coragem, filisteus, portai-vos como homens, para que não vos torneis escravos dos hebreus como eles o foram de vós! Sede homens e combatei! 10 Então os filisteus lançaram-se à luta, Israel foi derrotado e cada um fugiu para a sua tenda. O massacre foi grande: do lado de Israel tombaram trinta mil homens. 11 A arca de Deus foi capturada e morreram os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias.


Evangelho: Mc 1,40-45

Naquele tempo, 40 um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres tens, o poder de curar-me”. 41 Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” 42 No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado. 43 Então Jesus o mandou logo embora, 44 falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” 45 Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
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Lepra! Que horrível é a lepra. Ainda hoje o leproso fica marginalizado da sociedade, fechado numa leprosaria. Mas há uma vantagem: a medicina se interessa por ele; a investigação científica busca sua cura. Na época de Jesus não era assim.
   

O evangelho deste dia fala, certamente, da cura de um leproso (cf. Mt 8,2-4;Lc 5,12-16). Naquela época, lepra não se restringia apenas à doença que a medicina moderna chama de lepra. Qualquer doença da pele era considerada como lepra. E todas as doenças eram consideradas como um castigo de Deus, mas a lepra era o próprio símbolo do pecado. A lepra era considerada como a própria morte, pois dificilmente podia ser curada. A cura da lepra era, por isso, considerada um milagre, como se fosse uma ressurreição de um morto. Isto quer dizer que somente Deus podia curá-lo dessa lepra. Acreditava-se, além disso, que a lepra era um instrumento eficaz usado por Deus para castigar os invejosos, os arrogantes, os ladrões, os assassinos, os responsáveis por falsos juramentos e por incestos.
  

Os leprosos eram considerados no AT como impuros (cf. Lv 13,3), por isso eram excluídos de quaisquer direitos sociais e eram marginalizados do convívio da comunidade até a sua cura (eles deviam ficar fora dos povoados), pois a lepra era considerada como uma impureza contagiosa (cf. Lv 13,45-46). Qualquer judeu piedoso evitava o contato com um leproso para não se tornar impuro. Por isso, um leproso, além de sofrer a dor da lepra (fisicamente), sofria também o preconceito (psicologicamente e socialmente), pois era excluído da comunidade por ser impuro. Além disso, era acusado como um grande pecador, porque a lepra era considerada como um grande castigo de Deus. O leproso é o protótipo da marginalização religiosa e social imposta pela Lei (Lv.13,45-46).
    

Apesar de ter consciência de ser leproso (leproso deve ficar distante do resto, cf. Lc 17,12), esse homem leproso se aproxima de Jesus, de joelhos (prostração). A prostração do leproso em pedir a purificação indica todo o fervor do seu pedido e de sua . Sua súplica é uma confissão da sua : “Se queres, podes purificar-me”. Todos os pedidos que fizermos a Deus devem ter sempre como fundamento a nossa . Não somente crer na cura, mas crer sempre na grandeza, na misericórdia e na soberania de Deus. “Se queres, podes curar-me”. Deus pode tudo. Basta o querer d’Ele. É isto que o leproso pede a Jesus, o Deus que salva.


E Jesus, embora saiba da proibição de fazer contato com qualquer leproso, estende a mão e o tocou: “Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: ‘Eu quero: fica curado! ’” (Mc 1,41). Por que Jesus tocou o leproso? Por compaixão: “Jesus cheio de compaixão...”. As misérias humanas tocam Jesus profundamente. Se no Batismo, Jesus se solidarizou com a multidão de pecadores, também o faz aqui nessa cena com o leproso. Aqui Jesus não se limita apenas nas palavras, mas Ele se aproxima e toca no leproso, pois quer transmitir toda Sua solidariedade. Para Jesus, o leproso não era um marginalizado e sim uma pessoa digna de Sua bondade, capaz de se abrir à misericórdia divina.


O leproso “foi e começou a contar e a divulgar muito o fato”. É assim que Marcos concluiu o episódio. Mc apresenta o leproso curado como um verdadeiro anunciador do Evangelho. O leproso purificado se converte em apóstolo e anuncia Jesus a todos. E por isso, “de toda parte vinham procurar Jesus”.


O ato dos dois (do leproso e de Jesus) era verdadeiramente audacioso para a sua época. Os dois quebram o costume de longa data. O leproso tem grande vontade de ficar curado e acredita no poder de Jesus. E Jesus, por sua vez, tem compaixão pela miséria do homem, e, por isso, se aproxima do homem e quer integrá-lo à vida normal como qualquer ser humano. Os dois se encontram (o leproso e Jesus) que resulta no milagre da cura. O encontro profundo com Jesus transforma qualquer pessoa em pessoa renovada, e purificada de qualquer “lepra” da vida.
   

O Reinado de Deus não exclui ninguém da salvação (cf. At 10,34-35; Mt 5,45). Neste contexto, o leproso personifica a multidão de marginalizados em busca da salvação. E Deus sempre acolhe quem o busca com sinceridade e . Deus não decepciona quem o procura permanentemente. O gesto exterior de Jesus de estender a mão e de tocar no leproso é sua identificação interior profunda com o sofrimento do leproso.


Como foi dito, a lepra era a pior enfermidade na época de Jesus. Ninguém podia tocar nem aproximar-se dos leprosos. Jesus toca o leproso como protesto contra as leis que marginalizam as pessoas.


O evangelho de hoje nos convida a fazermos o exame de consciência sobre como tratamos os marginalizados da sociedade, os “leprosos” de nossa sociedade. O exemplo de Jesus é claro. Ele nunca permaneceu indiferente diante do sofrimento humano. Nós, como cristãos, devemos imitar Jesus. Uma pessoa insensível à dor alheia, ao sofrimento do próximo é uma pessoa violenta. Uma pessoa compassiva faz algo pelo alívio da dor de outras pessoas. “O que um homem sofre em sua própria carne chama-se miséria. O que sofre por simpatia pelo próximo chama-se piedade” (Santo Agostinho: Conf. 3,2). Uma pessoa compassiva sente a dor alheia na própria carne e a apela para fazer algo. “Deus não condena quem não pode fazer o que quer, mas quem não quer fazer o que pode” (Santo Agostinho: Serm. 54,2). “
                    

O ato de Jesus de se aproximar do leproso e de tocá-lo nos leva a nos perguntarmos: “Como você se posiciona perante “os leprosos” (marginalizados) da humanidade: fugir, aproximar-se ou procurar erguê-los como Jesus fez?” Ou o nosso coração está cheio de “lepra” faz com que nos afastemos dos outros e afastemos os outros? A “lepraque mata é a vida sem amor pelo próximo: mata quem vive sem amor e mata quem precisa deste amor.


Para Refletir:


“Pai misericordioso e Deus fiel, Vós nos destes vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor. Ele sempre se mostrou cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Com a vida e a palavra anunciou ao mundo que sois Pai e cuidais de todos como filhos e filhas... Dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs; inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a exemplo de Cristo, e seguindo o seu mandamento, nos empenhemos lealmente no serviço a eles. Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, da justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo novo” (Oração Eucarística VI-D).  
 
P. Vitus Gustama,svd
 
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Pe. Arnaldo Janssen
A SVD e as Servas do Espírito Santo celebram a festa de seu fundador, Pe. Arnaldo Janssen neste dia 15 de Janeiro. No dia 5 de outubro de 2003 o papa João Paulo II canonizou os padres Arnaldo Janssen e José Freinademetz.     
 
Pe. Arnaldo Janssen é o fundador da Congregação do Verbo Divino no dia 08 de Setembro de 1875 e mais tarde mais duas congregações femininas: as Missionárias Servas do Espírito Santo (SSpS, 8/12/1889) e as Missionárias Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua (08/12/1896). Pe. Arnaldo nasceu no dia 15/11/1837. É o segundo filho de uma família de onze irmãos em Goch, uma pequena cidade alemã da Baixada Renância, junto à fronteira holandesa. Pe. Arnaldo Janssen faleceu no dia 15 de janeiro de 1909.
 
Os pais, Gerhard Janssen e Anna Katharina Janssen, educaram seus filhos numa atmosfera de profunda e oração. A mãe foi, acima de tudo uma mãe orante no sentido mais pleno da palavra. E o pai, tinha uma profunda adoração à Santíssima Trindade e especialmente ao Espírito Santo. Na oração da tarde a família lia muitas vezes o Prólogo do Evangelho de João. O rosário era rezado fielmente. Além disso, era uma prática comum ler, em voz alta, revistas das missões e das atividades missionárias durante encontro da família, à noite. A família tinha um grande interesse pelas missões. Assim, foi no contexto da família que a semente da vida de oração de Arnaldo foi semeada. E ele a nutriu e desenvolveu ao longo da vida.
 
Na época da fundação da SVD aconteceu um choque entre a Igreja e o governo, entre a hierarquia e o poder público(o Kulturkampf) no tempo do Imperador Guilherme II e o Prussiano Otto Bismarck, chanceler alemão e inimigo político do catolicismo. Durante 1874-1875 cinco dos onze Bispos estavam na prisão. Por meio das “Leis de Maio” as autoridades esperavam quebrar a resistência dos católicos mas sua oposição se tornou cada vez mais forte do que nunca.
 
Pe. Arnaldo Janssen sabia ler os sinais dos tempos e dar resposta viáveis aos desafios de sua época a partir de sua vida de . Ele reconheceu a situação como vinda da mão de Deus, de Sua Divina Providência e estava disposto a ser seu instrumento. Uma vez que percebesse uma ação como Vontade de Deus, não perdia de vista seu objetivo e a decisão de realizá-lo. Por isso, no decreto de sua Beatificação em 1975, o Papa Paulo VI louvava sua perseverança na busca incansável da Vontade de Deus dizendo: “Aberto aos sinais dos tempos e atento, procurava a Vontade do Senhor... Uma vez que reconhecesse o chamado do alto, deixava tudo, esquecia-se de si mesmo e dedicava todo o seu ser na sua realização...”
 
Tudo começou em Steyl, uma pequena aldeia da Holanda. Humanamente falando, foi difícil descobrir sua grandeza. A maioria das pessoas duvidaram de suas habilidades e qualificações. Até um bispo disse: “Arnaldo Janssen ou é um louco ou é um santo”. Com toda a sua humildade disse no início da fundação: “Se é que a casa vai dar alguma coisa agradecemos a Deus; se vai fracassar, resta-nos bater no peito, reconhecendo que não fomos dignos da graça”. Ele foi digno. Durante a sua vida, ele enviou missionários para a Ásia-Pacífica (hoje 3.562 membros dos quais 1174 são indonésios), África (hoje 403 membros), América (hoje 609 membros), e para o próprio continente europeu que hoje tem mais 1429 membros. Somando tudo há 6.003 verbitas no mundo inteiro segundo o Catálogo de 2014.
 
Estas são as características do nosso fundador, Arnaldo Janssen:
= Busca incansável da Vontade de Deus;
= Profunda vida de oração: Suas decisões eram fruto de oração sincera e genuína, que sustentava sua perseverança e tenacidade em segui-las .Quem reza, prende a Terra ao Céu”, dizia ele.
= Vida de e união com Deus: por meio destas, ele via o mundo. Era capaz de perceber as necessidades do futuro da Igreja. Com uma visão do mundo além dos limites da Província geográfica, ele provou estar bem além do seu tempo.
= Sinceridade nas suas observações: ele insistia com seus colaboradores para serem dignos de confiança, co-responsáveis.
= Caridade e humildade: Quando criticado e combatido, ficava calado em vez de contestar a seus rivais.
= Amor à verdade: ele era correto em todas as suas palavras e ações.
= Visão clara: na seleção de candidatos, manteve os seguintes critérios que julgava essenciais à vida religiosa: Amor à oração e união com Deus; Humildade como sinal da verdadeira adesão ao Senhor; e Amor aos companheiros na prontidão de servir aos outros.
 
A chave para entender o caráter de Arnaldo Janssen é seu sentido e seu juízo cem por cento religiosos. Para ele era normal olhar e julgar todas as coisas de um ponto de vista normal sobrenatural.
 
Neste dia citei algumas das frases de Arnaldo Janssen para nossa meditação:
·       Sabemos muito bem que com as forças que possuímos não podemos resolver os nossos problemas. Esperamos em Deus, nosso Senhor, que nosconceder tudo o que for necessário, fazendo de nós o que melhor lhe convier. Se sair algo de bom desta casa, vamos atribuir à graça de Deus. Se não sair nada de bom, vamos bater, humildes, no peito e reconhecer que fomos indignos da graça de Deus”( foi dita na inauguração da casa missionário)
·       ”Se não formos um coração e uma alma, a obra não poderá prosperar”.
·       ”A amabilidade é a palavra que anima, levanta, consola e fortalece. Assim como o orvalho refresca e embeleza as plantas que murcham”.
·       ”O verdadeiro amor e a autêntica confiança em Deus são a base de todo trabalho em equipe”.
·       Quanto mais santa é uma obra, tanto maiores as dificuldades que, normalmente, se apresentam”.
·       ”Se não nos tornamos pequenos, não podemos agradar a Deus. Esta é a grande lição de Natal”.
·       Que a santa vontade de Deus seja bendita para sempre! Temos que adorar esta vontade e abraçá-la com amor, se queremos agradar a Deus. Peço ao bom Deus que nos permita reconhecer sua santa vontade e nos conceda uma alegre serenidade em cumpri-la. Senhor, seja feita sempre a vossa vontade! A batalha da vida consiste em sacrificar muito daquilo que tínhamos desejado e planejado. Mesmo que a vontade de Deus não corresponda aos nossos próprios desejos, ela é sempre proveitosa para nós”.        
·       ”A vontade de Deus é sempre salutar, mesmo quando não corresponde aos nossos desejos”.
·       Quando tudo se desagrega, é sinal de que algo de novo está para surgir”.
·       ”No vigor da graça do Espírito Santo tudo se torna possível”.
·       Quem não está disposto a sofrer, não receberá a graça de trabalhar por Deus”.
·       Aqui na terra não podemos amar a Deus genuinamente sem dor e sofrimento. Nós amadurecemos não por meio do trabalho, mas também aprendendo a sofrer. Deus quer que o bem se desenvolva lentamente e no meio de dificuldades. As cruzes que Deus nos manda são pedaços da Cruz de Cristo para o bem de seus servos. As cruzes são golpes que Deus manda para aqueles que ama. Temos que aceitá-las com amor e gratidão, apesar da dor  que nos provocam, porque são anúncios das graças que Deus quer nos dar. Lembrem-se de que o dia de Páscoa veio depois da Sexta-feira Santa
·       Quem ama a Deus, confia Nele; quem não confia Nele, não O ama”.
·       Não são as longas orações e sim as ações generosas que comovem o coração de Deus”.
·       Para nós, pobres homens, o vigoroso amor do Espírito Santo é sólida base de confiante esperança”.
·       ”O anúncio do Evangelho é a primeira e a mais sublime das obras de caridade”.
·       Não sei o que o futuro me reserva, mas confio em Deus”.
·       “A confiança é a chave do incomensurável tesouro de Deus. A confiança em Deus é a virtude da qual o missionário deve haurir toda força e todo auxílio. O missionário deve ser um autêntico herói da confiança em Deus”.
·       Como um filho deixa-se levar pela mão de Deus, a santidade consiste numa absoluta entrega a ele. É impossível que Deus traia a nossa confiança”.
·       ”É preciso agüentar qual valoroso soldado no lugar em que a Divina Providência nos colocou”.
·       ”Aprendemos algo de extraordinária importância para o desenvolvimento de nossa obra, nesta primeira construção. Futuramente, quando uma obra for idealizada não devemos perguntar: Há dinheiro?, e sim: É necessária?”
·       Quem vive sempre unido a Deus, o mundo lhe pertence e cada dia é um milagre”.
·       ”Sejamos católicos da cabeça aos pés”.
·       Quem reza, prende a Terra ao Céu”.
·       Cada um de nós deve esforçar-se para amar verdadeiramente o Espírito Santo com todo o coração e trabalhar para promover a glória dele em outros. Tudo é possível pelo poder da graça do Espírito Santo”.
·       Com o corpo e alma eu me ofereci em total sacrifício ao Espírito Santo e pedi a graça de reconhecer a grandeza de seu amor e de viver e morrer para ele. Que me ajude a passar por esta vida sem pecar e a cumprir perfeitamente a santa vontade de Deus em tudo”.
·       ”Devemos considerar o pecado mortal como o pior assassino, porque mata em nós a vida divina, e ao homem de verdadeiro filho de Deus transforma em filho do demônio. A graça santificante, porém, extingue o pecado grave e restitui a vida divina da graça”.
·       Pela graça santificante habita em nossa alma a Santíssima Trindade, que nos faz participar de sua misteriosa vida divina. Para conservar essa vida, é necessário que seja sustentada. A Santa Comunhão é o maravilhoso alimento. O Santíssimo Sacramento do altar é a árvore da vida, cujos frutos os nossos protoparentes não chegaram a saborear. Em virtude deste sacramento, recebemos coragem, força e perseverança para a grande caminhada até a pátria celeste”.
·       ”A Santíssima Trindade pela graça santificante penetra a alma como um raio de luz que atravessa o cristal, como o fogo que abrasa o ferro. Deus deseja morar no coração humano para fazê-lo puro, feliz e santo, para ali depositar a plenitude dos tesouros divinos”.
·       Que o nosso coração seja como um altar de onde o sacrifício de agradecimento suba incessantemente a Deus”.
·       Que Deus santo e imortal seja cada vez mais adorado em toda a terra. Viva Deus Uno e Trino em nossos corações!”
P. Vitus Gustama,svd
               
 
 

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