quarta-feira, 23 de junho de 2021

Terça-feira Da XIII Semana Comum, 29/06/2021

A VERDADEIRA FÉ EM DEUS NOS TORNA CORAJOSOS EM LEVAR JESUS E SUA MENSAGEM PARA OS QUE ESTÃO EM OUTRA MARGEM

Terça-Feira da XIII Semana Comum

Primeira Leitura: Gn 19,15-29

Naqueles dias, 15 os anjos insistiram com Ló, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. 16 Como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas – pois o Senhor tivera compaixão dele –, fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade. 17 Uma vez fora, disseram: “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiserdes morrer”. 18 Ló respondeu: “Não, meu Senhor, eu te peço! 19 O teu servo encontrou teu favor e foi grande a tua bondade, salvando-me a vida. Mas receio não poder salvar-me na montanha, antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20 Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; é pequena, mas aí salvarei a minha vida”. E ele lhe disse: 21 “Pois bem, concedo-te também este favor: não destruirei a cidade de que falas. 22 Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade”. Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor. 22 O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 24 O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. 25 Destruiu as cidades e toda a região, todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 26 Ora, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal. 27 Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar onde antes tinha estado com o Senhor. 28 Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, viu levantar-se da terra uma densa fumaça, como a fumaça de uma fornalha. 29 Mas, ao destruir as cidades da região, Deus lembrou-se de Abraão e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades onde Ló havia morado.

Evangelho: Mt 8, 23-27

Naquele tempo, 23 Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24 E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25 Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26 Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27 Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

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Quem Vive Conforme a Vontade De Deus Encontrará a Serenidade e a Salvação

É bom sabermos logo no início de que o relato da destruição de Sodoma (e Gomorra), que lemos na Primeira Leitura, sem dúvida, surgiu como resultado de um cataclismo natural - como costuma acontecer hoje - e que devastou uma cidade do Vale do Jordão. Os redatores deste relato, novamente usando uma lenda popular, insuflaram nela um "significado" da Fé: o tema da "fuga de uma cidade" é um tema importante em toda a Escritura. No contexto rural, que era de todo o Povo de Israel, a "cidade" era considerada a residência do mal e do pecado. Abandonar uma cidade ou sair de uma cidade, fugir dela, é reconhecer seu mal, é "converter-se". Os hebreus serão assim convidados a abandonar as monstruosas cidades do Egito (Êxodo 1, 11) e, mais tarde, da Babilônia, símbolo da perversão pagã (Isaías 48, 20; Apocalipse 18, 4). A fuga dos discípulos de Cristo para fora de Jerusalém (Mt 24, 16-20) tem o mesmo significado. 

Além disso, há outro detalhe neste relato: “a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal”. A lenda popular tinha que  explicar a existência de uma rocha de forma caprichosa na região árida (estéril) e salgada do Mar Morto. O autor sagrado aproveita este fato para introduzir uma lição: o Evangelho também nos repetirá que «não devemos olhar para trás»: “Quem está no campo, não volte a buscar seu manto” (Mc 13,16). “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus” (Lc 9,62).

Lemos no texto da Primeira Leitura do dia anterior e a continuação do texto na Primeira Leitura de hoje que apesar da oração (pedido) de Abraão, Deus não encontrou em Sodoma os dez justos que salvariam a cidade do castigo. No entanto, Deus aceita que Ló, sobrinho de Abraão, seja livre do castigo. 

A maldade dos sodomitas e dos habitantes de Gomorra ultrapassa o limite.  Nestas cidades nem tem um número mínimo (dez) das pessoas justas, isto é, aquelas que vivem de acordo com a lei de Deus (Cf. Gn 18,16-33), a não ser a família de Ló. Os pecados cometidos os tornam cegos para o que é certo e justo e para o que é sagrado. O pecado corrompe a relação com Deus e com o próximo.

Em que consiste a maldade de Sodoma e Gomorra?

·      Em não respeitar nenhuma lei para orientar sua vida e sua convivência fraterna com os demais. Acham-se superiores a qualquer lei (Gn 19,9). Eles se acham a própria lei.

·      Em desprezar o sagrado ou em invadir o espaço sagrado (Cf. Gn 19,5-11).

·      Em não respeitar o próximo nem a família dos outros.

·      Em abandonar a hospitalidade, algo sagrado para os antigos.

·      Em banalizar o sexo. O sexo sem freio termina em violar a dignidade de qualquer mulher, de qualquer casamento, de qualquer família. 

Sodoma e Gomorra foram destruídas. Este drástico castigo revela de modo dramático o estado da gravidade a que conduz o pecado como estrutura. Com efeito, estamos acostumados a olhar para o pecado como uma responsabilidade individual diante de Deus. Mas o texto nos mostra que isto não é certo. Qualquer pecado tem seus efeitos sociais ou efeitos na convivência. O texto sagrado nos mostra que pecado tende a institucionalizar-se (pecado estrutural). O caos em qualquer lugar ou nação provém, de modo geral, do pecado estrutural ou do pecado institucional que contamina toda uma estrutura. Este pecado vai criando um tecido de cumplicidades que se torna cada vez mais pegajoso e, por isso, quase onipresente que asfixia as pessoas com seus tentáculos pegajosos.

Deus está sempre pronto para perdoar quando houver sinal de bondade que se expressa através do arrependimento. Mas Deus não impõe, e sim propõe. Uma pessoa ou um grupo que perseverar no seu pecado, no fim haverá uma destruição total para a pessoa ou grupo em questão.

A prostituição (como aconteceu em Sodoma e Gomorra) e a corrupção administrativa, como exemplo, não são eventos isolados em vidas isoladas e sim verdadeiras redes que dominam alguns setores de qualquer cidade e de qualquer país. Estamos diante dos pecados estruturais que não devem ser avaliados simplesmente como pecados individuais, pois implicam processos, manejo de recursos, inclusive leis oficiais que tornam difícil o esforço de erradicar sua presença e sua obra. Mas o tempo é o mestre de quem vive. Cedo ou tarde haverá uma destruição, pois a maldade não tem futuro e por isso, um dia será revelada e ela conhecerá seu fim trágico.

A cena das duas cidades, Sodoma e Gomorra, nos convida a sabermos superar o próprio fato do castigo, qualquer que seja sua expressão concreta. O mais importante da cena é como superar o pecado, pois às vezes nos preocupamos mais com o castigo para os culpáveis do que fazer o bem aos inocentes.

O castigo de Deus sobre as cidades de Sodoma e Gomorra se converteu no protótipo de castigo contra a corrupção e a maldade. A destruição destas cidades seguramente se deve a algum fenômeno natural: o fogo, um terremoto ou talvez erupção num terreno que apresenta características de tipo vulcânico. Mas a intenção religiosa do Genesis é mostrar todo juízo de Deus que condena a maldade de seus habitantes. Assim sucede muitas vezes na Bíblia como quando se justifica a destruição de Babel ou de Babilônia ou de Jerusalém. 

A tradição de a “estátua de sal” na qual se converteu a esposa de Ló (como foi dito no início desta reflexão), provavelmente também se originou em alguma caprichosa formação rochosa e salina da zona, interpretada popularmente como a figura de uma mulher. Aqui se apresenta como consequência de ter voltado o olhar para trás, coisa que o anjo lhes havia proibido. O passado é observável, mas não é modificável. O futuro é modificável mas não é observável, pois nossa vida não é uma bola de cristal. Mas o presente é uma oportunidade preciosa para o bem ou para o mal para a nossa vida. Deus me presenteia o presente. Deus me vê como sou e não como era. Eu sou chamado a olhar para frente e não a fixar o olhar no passado mesmo que tenha sido bom. É preciso tirar o que é valioso do passado e largar o que nos atrapalha para caminhar. Somos peregrinos e não somos uma estátua. “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiserdes morrer”. 

É Preciso Manter a Fé Em Jesus Cristo Que Supera as Tempestades Da Vida

Se a primeira leitura nos deixa vermos uma destruição total de Sodoma e Gomorra, o Evangelho de hoje nos apresenta o contrário mostrando-nos Jesus sossegado no meio da tempestade do mar da Galileia. Deus não deixa de ser Deus nem na guerra nem na paz, nem na tribulação nem no consolo, nem na confusão nem na claridade. Pode parecer que Deus está longe nas horas de tribulação ou carinhoso na horas de consolo; distante quando há confusão e presente quando volta a claridade. Mas todas estas coisas são interpretações nossas. Como mostra o Evangelho de hoje, temos que saber na fé que Deus é sempre Deus e que sua soberania não tem eclipse nem há pálpebras nos seus olhos. Não há nada que esteja escondido para o olhar de Deus. 

Para entender o relato do evangelho de hoje com seus detalhes nós precisamos ter na mente alguns textos do AT que servem como o pano de fundo. Controle sobre o mar e o ato de acalmar tempestade são sinais característicos do poder divino (Jô 7,12; Salmo 73(74),13; 88(89),8-10; 92(93),3-4; Is 51,9-10). Acalmar uma tempestade no mar é a maior prova da atenção ou do cuidado amoroso de Deus (Salmo 106[107],23-32). É digno de notar também que dormir em paz e sem preocupar-se com nenhum problema é um sinal da perfeita confiança em Deus (cf. Pr 3,23-24; Sl 3,6;4,9; Jô 11,18-19).

Na literatura antiga a barca é imagem da comunidade. Jesus convida os discípulos a irem a “outro lado do mar”. “Do outro lado” estão os pagãos, ou o território não- judeu. Jesus convida os discípulos para esse território para que lá possam semear também entre os pagãos a Boa Notícia do Reino. Atravessar, ou “ir para outro lado”, então, significa sair de si mesmo, pensar nos outros e não ficar apenas no nosso lado. É preciso ampliar o horizonte para ver as pessoas, a vida e seus acontecimentos, o mundo em geral na sua justa perspectiva e no seu justo valor. É preciso ampliar o olhar para ver o campo maior de atuação. O convite para ir a outro lado é um convite para tomar coragem de adotar novas maneiras de viver e de atuar. É sair de nosso mundo pequeno para o mundo maior a fim de que renovemos nossa reflexão sobre tudo na nossa vida. Precisamos ir a “outro lado”. Precisamos estar no lugar do outro para saber e compreender a vida do outro. Quem sabe no “outro lado” em vez de evangelizarmos os outros, seremos muita mais evangelizados por eles do que eles por nós. Travessia é muitas vezes sinônimo de abertura ao novo e diferente.

Mas para que possamos atravessar para “outro lado”, precisamos vencer o “mar” de nossa vida. Andar seria impossível. Afundaríamos. Precisamos de algum meio. E o meio para chegar no “outro lado” para superar o “mar” a fim de levar Jesus é “barco”. Quem sabe um dos barcos mencionados neste texto que sumiram do relato é o nosso barco que ainda não foi usado para levar Jesus. É preciso ter coragem para renovar ou procurar meios para que Jesus e seus ensinamentos possam chegar até as pessoas. Os meios são sempre mutáveis, mas a mensagem de Jesus é eterna, pois só Jesus “tem palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Não podemos eternizar os meios, pois eles podem se tornar caducos para outro tempo e lugar. O que é eterna é a mensagem de Jesus: “Passarão o céu e a terra. Minhas palavras, porém, não passarão” (Mt 24,35). Qualquer movimento, grupo ou pastoral que não se renovar, morrerá no caminho. Podemos andar no mesmo caminho, mas é preciso mudar o jeito de andar para que a caminhada não se torne cansativa. “Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De fato, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais. A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros” (Papa Francisco: Exortação Apostólica: Evangelii Gaudium, no. 10).

Fala-se de uma violenta tempestade que agita o mar, a ponto de as ondas caírem dentro do barco. Para o povo da Bíblia, o mar agitado é a imagem da revolta dos povos inimigos que gera caos primitivo (cf. Sl 46,3-4.7; 65,8; 93,3-4). Além disto, tempestade é imagem de incerteza e de sentimento de derrota, daí se eleva a Deus o grito do povo (cf. Sl 18,16-20;69,2-5.15-16). E somente Deus pode dominar o mar e seu tumulto (Jô 38,7.11). Enquanto isso, Jesus parece estar ausente, dorme e parece estar completamente alheio à tragédia. O sono tranquilo de Jesus simboliza uma confiança total em Deus como foi explicado nos textos do AT acima mencionados.

“Jesus entrou na barca e os discípulos O seguiram”. Assim Mateus relatou o episódio do evangelho deste dia. A palavra “seguir” aqui é um termo chave que tem função de ligar este episódio com o episódio anterior sobre o seguimento radical (cf. Mt 8, 18-22). Seguir Jesus supõe riscos e renúncias. É por isso que Mt, logo depois da exortação sobre o seguimento radical (episódio anterior), fala da tempestade no meio do lago balançando o barco onde se encontram Jesus e seus discípulos.

As tempestades do Lago de Galileia têm fama por ser súbitas e muito violentas. E Jesus dormia no meio dessa perigosa tempestade (em grego se usa a palavra “sismo” semelhante ao terremoto, movimento interno violento). Deus dorme! Deus parece ficar calado! Por que não se manifesta? Por que o Senhor não intervém na minha vida?

“Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?”, responde Jesus diante de nossos gritos. É o núcleo deste relato: “Homens de pouca fé”. Jesus apela para a fé. Jesus se estranha. E Jesus dá confiança: “Não tenhais medo!”. Para seguir Jesus a fé é condição essencial. As exigências, as renúncias fazem parte da perspectiva de fé. Quanto mais humanamente desesperadora e sem saída for a situação, mais a fé será necessária, pois Deus continua sendo Deus em qualquer momento.

Jesus nos chama a termos fé. Há situações extremas para as quais todo apoio humano perde sua força. Nessas situações somente a fé em Deus é capaz de manter alguém em pé diante dessas situações. Para ficarmos em pé diante das situações extremas, é preciso mantermo-nos de joelhos diante de Deus. Quando a morte se aproximar, por exemplo, não há outra solução melhor do que a própria fé em Deus cujos braços permanecem abertos para nos acolher em sua casa (cf. Jo 14,1-2). No curso da vida de todo homem ou mulher há muitas situações nas quais a fé é o único recurso, o único meio de evitar o pânico: abandonar-se em Deus, confiar nele. Nessa situação precisamos ouvir profundamente o que Jesus nos diz hoje: “Por que vós tendes tanto medo, homens fracos na fé?”.

Ao relatar a tempestade acalmada por Jesus o evangelista Mateus quer nos mostrar que Jesus tem em suas mãos o poder criador de Deus. Por isso, com sua palavra apenas, tudo lhe obedece. O evangelista quer nos chamar a termos fé neste Jesus em qualquer situação onde nos encontramos. 

Se encontrarmos alguma dificuldade, precisamos manter a cena do evangelho deste dia diante de nossos olhos: a tempestade violenta, o sono de Jesus, o grito de seus amigos, a chamada a uma fé mais forte e a paz que procede desta fé. Quando tudo parece contrário ou contraditório, Jesus está ali, na minha barca, na barca da Igreja. Precisamos rezar em silêncio: “Senhor, suprima meu medo, pois somente o Senhor tem palavras da vida eterna”.

A Palavra de Deus de hoje quer que tenhamos mais fé em Deus em qualquer situação, pois Ele é o nosso Pai e só quer nosso bem. Precisamos estar conscientes de que Cristo, Deus-Conosco está na barca da Igreja e na barca de nossa vida. É verdade que Jesus parece estar dormindo. Mas, na verdade, a nossa fé é que está adormecida. E o Deus-Conosco, Jesus Cristo, promete sua presença permanente na nossa vida: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20). “Coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33c). Temos que ter consciência dessa promessa e colocá-la em prática.

É Bom Saber Que:

·      Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho (Papa Francisco: Exortação Apostólica, Evangelii Gaudium no. 20).

·      A fé nasce no encontro com o Deus vivo, que nos chama e revela o seu amor: um amor que nos precede e sobre o qual podemos apoiar-nos para construir solidamente a vida. Transformados por este amor, recebemos olhos novos e experimentamos que há nele uma grande promessa de plenitude e nos é aberta a visão do futuro. A fé, que recebemos de Deus como dom sobrenatural, aparece-nos como luz para a estrada orientando os nossos passos no tempo (Papa Francisco: Encíclica Lumen Fidei, no.4).

P. Vitus Gustama,svd

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